Bolsa Família 2025: a partir de quando biometria será obrigatória para manter auxílio em dia?
Biometria será indispensável para manter os repasses do Bolsa Família. Confira a data e prepare-se!
Diversos programas sociais do governo têm passado por mudanças significativas nos últimos anos, e o Bolsa Família segue no centro dessas transformações. Em 2025, novidades no processo de atualização de dados prometem atingir milhões de beneficiários.
Entre as novas exigências, destaca-se a inclusão da biometria como parte do cadastro. A medida já era aplicada a outros benefícios, como o BPC, mas agora será expandida para o principal programa social do país. Lembrando que a mudança não será imediata, o que traz mais tranquilidade aos desavisados.
Além disso, o orçamento destinado ao programa sofreu alterações. Apesar dos cortes anunciados, o governo optou por manter o valor das parcelas e os adicionais, buscando atender quem realmente precisa do benefício.
Cadastramento biométrico e funcionamento
A obrigatoriedade da biometria começará a ser implementada de forma gradual. A partir de março, os beneficiários começarão a receber convocações para atualizar seus dados e realizar o procedimento.
A comunicação será feita pelo aplicativo oficial do programa, ou por meio de visitas do CRAS (Centro de Referência de Assistência Social). Até que a notificação chegue, nenhuma família será penalizada por não ter realizado o cadastramento.
O objetivo dessa etapa é aumentar a segurança dos dados e evitar pagamentos indevidos. Para continuar recebendo o benefício, será necessário atender aos critérios já existentes, como a atualização do Cadastro Único e o cumprimento do limite de renda per capita de R$ 218.
A seguir, entenda melhor as mudanças no orçamento do programa social.
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Mudanças no orçamento do Bolsa Família
Com um orçamento anual de R$ 167 bilhões para 2025, o Bolsa Família enfrenta uma redução em comparação ao ano anterior, que contou com R$ 169 bilhões.
Esse ajuste faz parte de um cronograma de cortes que se estenderá até 2030, quando a verba destinada ao programa deverá ser reduzida em R$ 20 bilhões.
Mesmo diante dessa diminuição, as parcelas mensais seguem inalteradas. Famílias sem filhos continuam recebendo R$ 600, enquanto aquelas com crianças e jovens têm acesso a valores adicionais, como:
- Primeira Infância: R$ 150 para crianças de até 6 anos;
- Benefício Variável Familiar: R$ 50 para jovens entre 7 e 18 anos e gestantes;
- Benefício Variável Nutriz: R$ 50 para bebês de até 6 meses.
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Rigor nas verificações aumentando
O governo também intensificou a fiscalização dos cadastros para evitar fraudes. Apenas em janeiro, mais de 325 mil famílias foram excluídas do programa após verificações realizadas pelo Sibec (Sistema de Benefícios ao Cidadão).
Esse processo tem como objetivo otimizar os recursos e atender com mais precisão aqueles que realmente precisam. Em janeiro, o governo destinou R$ 13,8 bilhões ao pagamento dos benefícios, reforçando o compromisso com a continuidade do programa.
Com essas mudanças, o Bolsa Família segue em evolução, buscando atender às demandas da população em situação de vulnerabilidade, ao mesmo tempo que implementa novas estratégias de segurança e eficiência.
