Governo vai destinar bilhões ao BPC, mas surge a dúvida se esse valor será suficiente para os próximos meses. Confira o que está previsto e quem será atendido pelo repasse.
Atualmente, milhões de famílias dependem de benefícios como o BPC para manter as contas em dia. Por essa razão, o dinheiro destinado ao programa se tornou um dos temas mais discutidos entre governo e especialistas em 2025.
Com o aumento no número de idosos e pessoas com deficiência em situação de pobreza, o governo se viu obrigado a ampliar o orçamento e atender todos.
Ao mesmo tempo, a preocupação com o futuro das contas públicas não para de crescer. Todo ano, o governo precisa calcular quanto vai gastar e de onde sairá o dinheiro para pagar aposentadorias, pensões e o próprio BPC. Porém, quando as contas não batem, o problema sobra para todos.

Quanto o governo separou para o BPC em 2025?
Enquanto o governo se organiza para atender a demanda, especialistas alertam para o risco de o valor previsto não dar conta de atender todos que têm direito. Assim, muitas pessoas que dependem do benefício acompanham cada detalhe sobre o orçamento e as decisões que saem de Brasília.
O governo incluiu um aumento de R$ 678 milhões no orçamento do Benefício de Prestação Continuada para este ano. Além disso, também colocou mais R$ 8,3 bilhões para pagar aposentadorias e pensões.
Embora os números sejam altos, especialistas dizem que ainda pode faltar dinheiro, principalmente porque o número de idosos cresce a cada ano. Ou seja, com mais gente envelhecendo e em dificuldades financeiras, o número de solicitações só sobe.
Outro ponto que preocupa é o custo de vida. A inflação, que faz o preço de tudo subir, também afeta o valor necessário para manter o programa. Se o governo não calcular isso direito, o dinheiro pode não ser suficiente, o que o obrigaria a mudar o orçamento ou cortar verbas de outros setores importantes.
Em geral, o BPC atende pessoas com deficiência e idosos com mais de 65 anos que vivem em situação de baixa renda. E como o salário mínimo subiu, o valor do BPC também aumentou, pois ele segue essa lógica.
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Falta de contribuições pode afetar a previdência social
Além do BPC, a previdência social enfrenta outro problema: a queda no número de contribuições. Muitas empresas, para gastar menos, contratam trabalhadores como pessoa jurídica (PJ) e deixam de pagar os encargos sociais, prática conhecida como pejotização.
Com menos gente contribuindo, o governo arrecada menos, mas precisa pagar mais aposentadorias e benefícios como o BPC. Sem dinheiro suficiente entrando no sistema, o governo precisa buscar soluções. Uma delas seria aumentar impostos.
Outra medida necessária seria mudar as regras da aposentadoria, o que já ocorreu em reformas passadas. Especialistas já avisam que o atual modelo, sem ajustes, vai exigir novas mudanças em poucos anos para não deixar o sistema em colapso.
Portanto, o debate sobre previdência e assistência social continua em pauta. Afinal, o governo precisa manter o BPC, que é um direito das pessoas mais vulneráveis, mas também precisa equilibrar as contas. Caso contrário, faltará dinheiro para outras áreas importantes.
A população brasileira, especialmente quem depende desses benefícios, deve ficar atenta a essas discussões, pois o futuro de muitos pode estar em jogo.
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