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Contribuição voluntária: INSS garante benefícios até mesmo para desempregados; veja regras

Desempregados podem contribuir de forma voluntária ao INSS e ter acesso a vários benefícios. Descubra agora mesmo como funciona essa opção.

O INSS oferece uma alternativa para quem deseja contribuir para a Previdência Social, mesmo sem ser um trabalhador formal. Esta modalidade de contribuição é chamada de filiação facultativa e possibilita que qualquer pessoa se inscreva e comece a fazer pagamentos para obter benefícios no futuro.

Ao contrário dos trabalhadores formais, que têm suas contribuições feitas automaticamente, o segurado facultativo escolhe fazer parte do sistema de forma voluntária. Ademais, é possível escolher o valor de contribuição que mais cabe no seu bolso.

Ser um segurado facultativo significa que o trabalhador não precisa exercer uma atividade remunerada específica para se vincular à Previdência. Em vez disso, ele pode se inscrever voluntariamente no sistema, e sua contribuição é feita com base em sua renda ou, em alguns casos, com um valor reduzido.

Contribuição voluntária: INSS garante benefícios até mesmo para desempregados; veja regras
Acesso a benefícios previdenciários do INSS é possível através de contribuição facultativa! Crédito: @jeanedeoliveirafotografia / cadastrounicobrasil.com.br

Segurado facultativo do INSS: posso me inscrever?

A filiação facultativa é uma opção valiosa para diversas pessoas, como estudantes, estagiários, trabalhadores domésticos e até mesmo brasileiros que vivem fora do país, mas é importante entender os detalhes dessa contribuição. Afinal, existem diferentes tipos de pagamento e com benefícios distintos.

Isso é um fato: pessoas que não têm um vínculo formal com o mercado de trabalho, mas desejam contribuir para a Previdência, podem se inscrever como segurados facultativos e receber amparo do INSS futuramente.

A categoria inclui desde o estudante que não trabalha até o trabalhador doméstico, desde que atenda a certos critérios. Quem exerce trabalho voluntário ou atividades informais também pode se inscrever.

Existem diversas categorias de segurado facultativo, incluindo o “Facultativo Baixa Renda”, para quem trabalha exclusivamente em casa e não tem outros rendimentos. Para se qualificar para essa categoria, é necessário que a pessoa tenha uma renda familiar de até dois salários mínimos e inscrição no CadÚnico.

Além dessa categoria, os contribuintes facultativos podem escolher entre diferentes alíquotas de contribuição, dependendo do valor que desejam pagar. O pagamento pode ser feito por meio do famoso carnê do INSS, conhecido como Guia da Previdência Social (GPS).

Saiba mais: INSS eliminou idade mínima? Entenda quais são as novas regras de aposentadoria no Brasil!

Tipos de contribuição e códigos de pagamento

Existem três códigos de pagamento principais para segurados facultativos: o código 1406, 1473 e 1929. A escolha entre esses códigos depende da capacidade de contribuição e dos objetivos do trabalhador.

Enquanto o código 1406 é destinado aos contribuintes que desejam fazer uma contribuição maior e ter mais direitos, o 1473 oferece um pagamento simplificado, de 11% sobre o salário mínimo. Já o código 1929 é usado pelo segurado facultativo de baixa renda, com uma alíquota de apenas 5% sobre o piso.

A escolha do tipo de contribuição deve levar em conta a capacidade financeira de cada pessoa e os benefícios desejados. Se o objetivo é acumular mais tempo de contribuição ou ter acesso a uma aposentadoria mais robusta, o plano com alíquota de 20% (código 1406) pode ser a melhor opção.

Por outro lado, quem busca uma contribuição mais simples, com menos benefícios, pode optar pelo código 1473 ou 1929, de acordo com a situação de cada um. Lembrando que o código 1473 exclui o direito à aposentadoria por tempo de contribuição, exceto se a contribuição for complementada.

Em qualquer caso, a inscrição como segurado facultativo é uma maneira de assegurar benefícios futuros, como aposentadoria, auxílio-doença, entre outros. Agora que você já sabe como funcionam as opções de pagamento, é hora de fazer a melhor escolha para suas condições financeiras.

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Andrei Hardtke

Andrei Hardtke, natural de Pelotas/RS, 24 anos de idade. Formado em Letras pela UFPel, pós-graduado em Linguagens e atual redator do Cadastro Único Brasil. Desde criança, as palavras sempre estiveram comigo, do gibi às palavras cruzadas. Já há alguns anos, descobri uma paixão por escrever poemas como um passatempo, o que me inspirou a ser redator e escrever textos que não só informam, mas que também cativam e emocionam.

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