Caixa desbloqueia benefício trabalhista para quem tem conta há mais de 60 meses
Trabalhadores do regime CLT podem ter acesso a valores incríveis pela Caixa; descubra como consultar e sacar mais esse benefício.
O início do ano costuma trazer muitas contas e preocupações para os trabalhadores. Em meio aos boletos, surge uma notícia que chama a atenção de quem teve carteira assinada no passado recente. A Caixa Econômica Federal começou a liberar mais uma rodada de um pagamento muito aguardado.
O benefício ajuda a aliviar o orçamento e se tornou parte do planejamento de milhões de brasileiros. Com valores proporcionais ao tempo de trabalho, o abono salarial funciona como um reforço financeiro bem-vindo. Por isso, muita gente acompanha de perto o calendário.
A cada mês, um novo grupo de pessoas recebe o valor. Quem nasceu em julho ou agosto já pode se preparar, pois a liberação desse lote acontece no dia 16 de junho. Entenda agora como funcionam os critérios, os prazos e as formas de saque do benefício.
Quem tem direito ao pagamento pela Caixa
Nem todo trabalhador entra na lista. Para receber o valor, é preciso ter trabalhado com carteira assinada por pelo menos 30 dias em 2023. O salário também deve ter ficado dentro do limite permitido: até dois salários mínimos, em média, por mês.
Além disso, é necessário estar cadastrado no programa PIS ou Pasep há pelo menos cinco anos. Os dados de trabalho também precisam estar atualizados corretamente pelo empregador, o que é feito por meio do sistema RAIS ou eSocial. Se a empresa não informar os dados no prazo, o pagamento pode atrasar.
Outros pontos que contam: o trabalho pode ter sido por mês inteiro ou parte dele, desde que tenha somado pelo menos 30 dias. E o tipo de empregador também faz diferença. Pessoas contratadas por empregadores sem CNPJ, por exemplo, não entram nessa conta.
O pagamento não é fixo. Ele varia conforme o número de meses em que a pessoa trabalhou com registro em carteira no ano-base. Para quem trabalhou o ano inteiro, o valor será de R$ 1.518. Já quem atuou por um mês receberá R$ 126,50.
A conta é feita dividindo o salário mínimo por 12. Cada mês completo garante uma parcela. Se a pessoa trabalhou por dois meses, por exemplo, ela terá direito a R$ 253. O cálculo também considera como mês cheio qualquer período com ao menos 15 dias trabalhados.
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Onde receber o dinheiro corretamente
É importante lembrar que o benefício não é acumulativo. Mesmo que a pessoa tenha trocado de empresa ou mudado de função, só poderá sacar um único valor, proporcional ao tempo de serviço com registro.
Assim, quem tem conta na Caixa ou no Banco do Brasil costuma receber o valor direto no banco. No caso do PIS, a Caixa deposita o valor em conta corrente, poupança ou no aplicativo Caixa Tem. Já para quem tem direito ao Pasep, o Banco do Brasil faz o pagamento.
Quem não tem conta nesses bancos pode sacar o valor em agências, caixas eletrônicos ou lotéricas, desde que apresente o Cartão Cidadão e um documento com foto. Também existe a opção de pedir a transferência por Pix ou TED, facilitando o recebimento.
Antes de ir até uma agência, vale consultar o aplicativo Carteira de Trabalho Digital. Por lá, é possível ver se o valor já foi liberado, quanto será depositado e qual é o banco responsável. A plataforma é gratuita e pode ser acessada com o CPF e senha do gov.br.
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Calendário segue mês de nascimento
A Caixa organizou os pagamentos de forma escalonada, respeitando o mês de nascimento de cada trabalhador. Quem nasceu em janeiro já recebeu. Agora, em junho, é a vez dos aniversariantes de julho e agosto. Depois, vêm os nascidos em setembro e outubro, e por fim, novembro e dezembro.
O calendário vai até agosto, mas o prazo para sacar o valor segue até 29 de dezembro. Assim, mesmo quem não consegue sacar no mês da liberação ainda tem tempo de buscar o recurso. Passado esse prazo, o valor volta para o fundo de origem e só poderá ser requisitado em ações específicas.
Vale acompanhar a data exata, pois perder o prazo significa deixar o dinheiro parado. Por isso, a orientação é sempre verificar os canais digitais e manter os dados atualizados, especialmente o número do PIS ou Pasep e o vínculo com o empregador.
A expectativa do governo é que cerca de 25,8 milhões de trabalhadores recebam o abono em 2025. O valor total destinado ao programa supera R$ 30 bilhões. Esse dinheiro circula em todo o país, ajudando não só quem recebe, mas também o comércio e os serviços locais.
Os estados mais populosos, como São Paulo e Minas Gerais, lideram em número de beneficiados. Mas o abono também chega a regiões mais afastadas, como o Norte e o interior do Nordeste. O critério principal é sempre o histórico de trabalho, não o local onde a pessoa mora.
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