Benefício do INSS para quem adota: veja quais são os critérios ao solicitar pagamento
Adotar uma criança pode garantir um benefício de 120 dias pago pelo INSS; muitos segurados ainda não sabem dessa vantagem
Criar um lar cheio de afeto exige tempo, cuidado e presença. Quando uma criança chega à família por meio da adoção, esse momento pede atenção total dos novos pais. Organizar a casa, acolher o novo membro e ajustar a rotina se tornam tarefas diárias.
Para quem adota, cada etapa traz descobertas e desafios. A chegada de uma criança muda tudo: horários, planos e prioridades. Por isso, contar com apoio financeiro faz toda a diferença para enfrentar os primeiros meses com mais tranquilidade.
O Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) oferece um benefício justamente para esse período. Pais que adotam crianças podem solicitar o salário-maternidade e usar o tempo para fortalecer laços e ajudar a criança a se adaptar ao novo lar.

Quem pode receber ajuda do INSS por adoção
O salário-maternidade está disponível para quem contribui com a Previdência Social e adota uma criança com até 12 anos. O valor é pago durante quatro meses, e o direito começa a valer logo após a decisão judicial que formaliza a adoção ou a emissão do termo de guarda.
Tanto mulheres quanto homens podem receber o benefício. Basta que estejam segurados pelo INSS no momento da adoção. Se o processo for feito por duas pessoas, como em uma guarda compartilhada, apenas uma delas pode solicitar o salário.
O objetivo é oferecer uma ajuda financeira para quem precisa ficar afastado do trabalho durante o início da convivência com o novo filho. Esse tempo é essencial para que a criança se sinta acolhida e segura no novo ambiente familiar.
Para pedir o benefício, o adotante precisa comprovar que está com as contribuições em dia no INSS. Quem trabalha com carteira assinada, como empregado ou empregada doméstica, não precisa cumprir carência. Já quem contribui por conta própria precisa ter feito ao menos 10 pagamentos mensais.
Na hora de pedir, o segurado deve apresentar documentos como o termo de guarda ou a certidão de nascimento atualizada da criança. Esses papéis comprovam que a adoção está regularizada pela Justiça.
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Por que o auxílio ajuda no início da convivência
Quando uma criança chega por adoção, ela precisa de tempo para entender o novo ambiente, conhecer os pais e criar laços afetivos. Por isso, os primeiros dias exigem dedicação integral da família. O salário-maternidade dá o apoio necessário para que o adotante possa ficar em casa nesse momento.
Além do apoio financeiro, o afastamento do trabalho permite que a criança tenha mais estabilidade emocional. Um adulto presente, que acolhe, conversa e brinca, ajuda a construir confiança. Isso faz com que o novo vínculo se forme de forma saudável.
O benefício também permite que os pais organizem a rotina da casa, adaptem horários e criem um ambiente tranquilo. Tudo isso influencia diretamente na adaptação da criança e na construção de uma convivência harmoniosa.
O salário-maternidade por adoção só é válido se a criança tiver até 12 anos no momento da formalização. O benefício não se aplica a adoções informais ou sem decisão judicial. Por isso, é importante seguir todos os passos legais do processo.
Outro ponto importante é manter as contribuições em dia, principalmente para quem trabalha por conta própria. Estar em situação regular com o INSS facilita o acesso ao benefício e evita atrasos no pagamento.
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Resumo para quem adotou e quer o benefício
Se houver dúvidas, o ideal é buscar orientação no site do Meu INSS ou nos postos de atendimento da Previdência. Também é possível obter ajuda por telefone. Ter as informações certas no momento certo evita problemas e facilita o recebimento do auxílio.
Pais adotivos têm direito ao salário-maternidade se estiverem inscritos no INSS. O valor é pago por 120 dias e pode ser solicitado logo após a guarda judicial ou a decisão definitiva da adoção.
Além do mais, o pedido pode ser feito sem sair de casa. Basta acessar os canais digitais pelo Meu INSS ou ligar para o 135. O processo é rápido e não exige agendamento. Após o envio, o sistema informa quando o valor será liberado.
A presença durante os primeiros meses com a criança é essencial. O benefício oferece o apoio necessário para que esse início seja vivido com menos preocupações e mais afeto. Manter os documentos organizados e as contribuições em dia facilita o acesso a esse direito.
Ao reconhecer a importância desse momento, o governo fortalece o vínculo entre pais e filhos e valoriza a construção de famílias baseadas no cuidado, no acolhimento e no amor.
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