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Ficou sem trabalho? Benefício do governo assegura R$ 1.518 para quem foi demitido

Trabalhadores demitidos sem justa causa podem receber valor mensal do governo; entenda os principais critérios e saiba como solicitar o benefício.

Ficar sem emprego pode trazer muitas dúvidas, principalmente quando a renda para manter a casa depende apenas do trabalho formal. Nessas horas, contar com algum apoio financeiro ajuda a manter as contas em dia até surgir uma nova oportunidade.

Muita gente não sabe, mas quem trabalha com carteira assinada tem direito a um auxílio temporário quando é demitido sem justa causa. Esse benefício oferece uma quantia mensal por um período determinado, ajudando o trabalhador a se organizar.

Mas não basta apenas perder o emprego para receber o valor. Existem regras, prazos e documentos que precisam ser seguidos. Saber como tudo funciona facilita o processo e evita que a pessoa perca esse apoio por falta de informação.

Ficou sem trabalho? Benefício do governo assegura R$ 1.518 para quem foi demitido
Trabalhadores demitidos sem justa causa têm direito a benefício mensal do governo. Crédito: @jeanedeoliveirafotografia / cadastrounicobrasil.com.br

Posso receber o benefício trabalhista?

O seguro-desemprego atende trabalhadores que perderam o emprego sem ter cometido falta grave. Para receber, a pessoa precisa estar sem carteira assinada no momento do pedido e não pode ter outra fonte de renda, como negócios próprios ou aposentadoria.

Também é necessário ter trabalhado por um período mínimo antes da demissão. Esse tempo muda conforme o número de vezes que a pessoa já solicitou o seguro. Além disso, o benefício não vale para quem já recebe certos auxílios, com exceção de pensão por morte ou auxílio por acidente.

Além do trabalhador formal, outros grupos também podem pedir o benefício. É o caso de empregados domésticos, pescadores durante o período de defeso, trabalhadores que foram resgatados de situação parecida com escravidão e pessoas com contrato suspenso por participação em curso de qualificação.

Já para pedir o auxílio, o trabalhador deve ter em mãos alguns documentos. Entre eles, estão o requerimento do seguro, que é entregue pelo empregador no momento da demissão, além da carteira de trabalho, RG, CPF, número do PIS e o termo de rescisão do contrato.

O pedido pode ser feito pela internet. Basta acessar o aplicativo Carteira de Trabalho Digital, disponível para celulares, ou entrar no site oficial gov.br. O processo é simples e rápido, e o sistema mostra o andamento da solicitação.

Saiba mais: MEI pode perder benefícios se não cumprir regra do Simples Nacional; entenda

Prazos dados pelo governo para solicitação

Além da internet, quem preferir pode procurar atendimento presencial, desde que agende o horário. O agendamento é feito pelo telefone 158, e o atendimento ocorre em unidades do Ministério do Trabalho espalhadas pelo país. Em ambos os casos, é importante respeitar o prazo para não perder o direito.

Por outro lado, o pedido deve ser feito dentro de um período específico. Trabalhadores formais têm de esperar ao menos sete dias após a demissão, podendo solicitar até 120 dias depois. Já os empregados domésticos devem fazer a solicitação entre o 7º e o 90º dia após o desligamento.

Outros prazos também valem para casos diferentes. O pescador artesanal, por exemplo, deve pedir o auxílio até 120 dias após o início do período em que a pesca é proibida, ou seja, o período de defeso.

Já trabalhadores que estavam em contratos suspensos para qualificação podem pedir o valor durante a suspensão. Enquanto isso, pessoas resgatadas de trabalhos análogos à escravidão têm até 90 dias para fazer a solicitação.

Veja também: INSS amplia benefício para gestantes de todo Brasil: veja o que precisa para solicitar!

Valor máximo que um trabalhador pode receber

O valor recebido depende do salário que a pessoa recebia antes de ser desligada. Em 2025, o valor mínimo é de R$ 1.518, e o máximo chega a R$ 2.424,11. A quantia pode mudar conforme os últimos três salários e o tempo de contribuição.

O número de parcelas também varia, podendo ser três, quatro ou cinco, dependendo da situação do trabalhador. Por isso, organizar os documentos, seguir os prazos e escolher a melhor forma de pedir o auxílio ajuda a evitar dores de cabeça.

Em um momento difícil como o desemprego, cada detalhe faz diferença na hora de manter o básico funcionando. Por isso, vale a pena acompanhar o processo, tirar dúvidas e buscar ajuda se necessário.

Desde que foi criado, o seguro-desemprego é um benefício que ajuda muitos trabalhadores que ficam sem renda após uma demissão sem justa causa. Para aqueles que aderiram ao saque-aniversário e não conseguem acessar o saldo total do FGTS, a ajuda é ainda mais significativa.

Saiba mais: NIS 2025: como usar o número para acessar benefícios sociais

Andrei Hardtke

Andrei Hardtke, natural de Pelotas/RS, 24 anos de idade. Formado em Letras pela UFPel, pós-graduado em Linguagens e atual redator do Cadastro Único Brasil. Desde criança, as palavras sempre estiveram comigo, do gibi às palavras cruzadas. Já há alguns anos, descobri uma paixão por escrever poemas como um passatempo, o que me inspirou a ser redator e escrever textos que não só informam, mas que também cativam e emocionam.

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