A avaliação social é uma parte importante da entrevista para receber o BPC, por isso é necessário se preparar para ela.
A avaliação social é uma etapa fundamental para a concessão do Benefício de Prestação Continuada (BPC) pelo Instituto Nacional do Seguro Social (INSS).
Realizada por um assistente social, essa análise detalha o contexto socioeconômico do solicitante, verificando sua elegibilidade para o benefício. Durante o processo, aspectos como renda, condições de moradia, despesas e redes de apoio são avaliados, garantindo que o BPC seja destinado a quem realmente precisa.
Além de combater fraudes, a avaliação assegura que o benefício alcance pessoas em situação de vulnerabilidade, promovendo maior justiça social e efetividade na política pública.
Quais critérios são levados em consideração na avaliação social?
Na avaliação social, diversos aspectos da vida do solicitante são analisados para determinar sua elegibilidade ao BPC. Um dos critérios mais importantes é a renda familiar, que deve ser inferior a um quarto do salário mínimo por pessoa.
Para isso, o assistente social calcula o valor com base nos rendimentos de todos os membros da família que convivem na mesma residência. Esse critério é essencial para identificar a real situação de vulnerabilidade econômica do requerente.
Além disso, a composição familiar é considerada. O assistente social verifica quem vive no mesmo domicílio, incluindo parentes e até mesmo pessoas sem vínculo de parentesco, desde que compartilhem despesas. O objetivo é compreender como os recursos financeiros são divididos e avaliar se a renda per capita atende aos critérios do programa.
Outro fator analisado são as condições de moradia, como estrutura da residência, acesso a serviços básicos e o impacto dessas condições no cotidiano do solicitante.
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Quais perguntas o perito faz?
Durante a avaliação social, o assistente social pode fazer perguntas específicas para compreender a realidade do solicitante. As principais incluem:
- Sobre composição familiar e moradia: Quem mora com você? Como é sua casa? Há acesso a água encanada e energia elétrica?
- Sobre situação financeira: Qual é a renda mensal da sua família? Algum membro trabalha formalmente ou recebe benefício?
- Sobre despesas mensais: Quais são os principais gastos da sua família? Alguma despesa consome grande parte da renda?
- Sobre saúde e necessidades especiais: Você tem alguma doença crônica ou deficiência? Como isso afeta sua rotina?
- Sobre rede de apoio: Você conta com ajuda financeira de familiares ou programas sociais além do BPC?
Essas perguntas ajudam a formar um panorama detalhado da situação do requerente, sendo cruciais para a decisão do benefício.
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O que eu devo falar durante a avaliação social?
Durante a avaliação social, é essencial apresentar sua situação de forma honesta e detalhada. Explique claramente sua renda familiar, incluindo todos os ganhos, independentemente da origem. Não omita informações sobre benefícios já recebidos por outros membros da casa. Fale sobre a composição familiar, descrevendo quem vive com você e como cada pessoa contribui para as despesas.
Também é importante descrever as condições de sua moradia, como tamanho, estrutura e acesso a serviços básicos. Se sua casa apresenta dificuldades, como falta de saneamento, mencione isso ao assistente social.
Ao falar sobre despesas, destaque os custos mais significativos, como aluguel, alimentação, medicamentos e transporte. Esses detalhes ajudam a demonstrar a real necessidade do benefício.
O que evitar falar?
Evitar certos comportamentos e informações inadequadas é bom para garantir uma avaliação justa. Não exagere ou dramatize sua situação, pois o perito está capacitado para identificar inconsistências.
Foque em apresentar fatos concretos e relevantes à sua condição, evitando informações desnecessárias ou desconexas. Nunca esconda informações importantes, como rendas complementares ou benefícios recebidos, já que a transparência é essencial para o sucesso do processo.
Com preparo adequado e informações precisas, a avaliação social pode se tornar um passo importante para a aprovação do benefício, promovendo suporte financeiro e dignidade a quem realmente precisa.
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