Recentemente, têm surgido muitos relatos sobre tentativas de fraude que envolvem o famoso golpe do recadastramento obrigatório para manter benefícios. Beneficiários de programas sociais têm recebido mensagens, frequentemente via aplicativos ou SMS, informando sobre a necessidade de atualizar seus cadastros. Muitas vezes, o tom dessas mensagens é alarmante, apontando que a falta de resposta pode levar ao bloqueio imediato do benefício.
Essas abordagens, mesmo que pareçam legítimas, costumam usar logotipos falsos de órgãos governamentais e uma linguagem formal para enganar as pessoas. Em 2025, as técnicas de engenharia social estão cada vez mais sofisticadas, tornando mais difícil perceber quando estamos diante de um golpe. O alvo preferido dos golpistas costuma ser pessoas mais velhas, aquelas com menos acesso à tecnologia e beneficiários de programas como o Bolsa Família e o INSS.
Como funciona o golpe de recadastramento obrigatório?
O golpe de recadastramento obrigatório se aproveita da preocupação das pessoas em manter seus direitos. Os criminosos enviam mensagens dizendo que é urgente fazer um novo recadastramento, geralmente pedindo para a vítima clicar em links suspeitos ou fornecer informações pessoais e bancárias. Esses links costumam levar a páginas falsas que imitam os sites oficiais.
Quando a pessoa preenche formulários ou fala seus dados por telefone, acaba entregando informações valiosas, como CPF, NIS, senhas e detalhes bancários. Com esses dados em mãos, os golpistas podem realizar fraudes bancárias, desviar benefícios ou até solicitar empréstimos em nome da vítima.
Quais sinais ajudam a identificar o golpe?
É possível identificar esse tipo de golpe observando alguns sinais importantes, como:
- Pedidos de dados pessoais ou bancários por mensagens não oficiais.
- Pressão para uma resposta rápida, ameaçando o bloqueio do benefício.
- Solicitações para clicar em links encurtados ou de origem duvidosa.
- Erros de português ou informações desencontradas.
- Mensagens de números desconhecidos, especialmente por WhatsApp.
Órgãos oficiais, como o Ministério da Cidadania e o INSS, não pedem atualização cadastral por meio de links enviados. A comunicação legítima acontece por canais oficiais, como aplicativos (por exemplo, Meu INSS e Bolsa Família) ou pelo site do governo.
Como evitar ser vítima dessa fraude?
Ficar atento é essencial para se proteger dessas fraudes. Aqui vão algumas dicas simples que podem ajudar:
- Desconfiar de mensagens que pedem informações sigilosas ou recadastramento urgente.
- Verificar se a mensagem realmente veio de um canal oficial.
- Evitar clicar em links recebidos por SMS ou aplicativos, principalmente se prometem manutenção do benefício.
- Checar informações nos canais oficiais antes de agir.
- Nunca compartilhar senhas ou dados bancários.
Se surgir alguma dúvida, é sempre recomendável procurar a assistência social da sua cidade ou ligar para os números de atendimento dos órgãos responsáveis antes de fornecer qualquer informação.
O que fazer ao receber uma mensagem suspeita de recadastramento?
Receber uma mensagem sobre recadastramento não significa automaticamente que é uma fraude. Mas, se surgir qualquer suspeita, nunca se deve fornecer dados na hora. O ideal é:
- Ignorar links de desconhecidos.
- Falar diretamente com o órgão responsável pelo benefício, usando canais oficiais.
- Fazer uma denúncia em plataformas como o Disque 100 ou nos canais das agências governamentais.
- Se já passou alguma informação, entre em contato rapidamente com o banco e mude suas senhas.
Falar sobre golpes como o de recadastramento obrigatório é fundamental para ajudar a prevenir fraudes, especialmente entre pessoas mais vulneráveis. Ficar ligado nas notícias e informações confiáveis pode ajudar a reduzir riscos e garantir a segurança de quem depende de programas sociais.
