PERIGO? Chaves PIX vazam e alerta do Banco Central preocupa usuários
Banco Central confirmou o vazamento de dados de chaves Pix, incluindo informações como nome, CPF, agência e número da conta; incidente levanta preocupações sobre segurança digital
Hoje em dia, quase todo mundo usa o Pix para transferir dinheiro. O sistema facilita a vida, acelera pagamentos e funciona todos os dias, a qualquer hora. Mas, com tanta facilidade, também surgem riscos.
Nem sempre os problemas vêm de onde se espera. Muitas vezes, o próprio sistema de empresas ou bancos pode apresentar falhas. Quando isso acontece, dados importantes podem acabar expostos, mesmo sem você perceber.
Por isso, acompanhar as notícias e adotar medidas simples pode ajudar a evitar dores de cabeça. Ao mesmo tempo, entender como os golpes funcionam e o que fazer ao notar algo estranho é o primeiro passo para manter sua conta segura.

O que aconteceu com o vazamento de chaves PIX?
Recentemente, o Banco Central identificou um problema que afetou cerca de 50 chaves Pix. O caso envolveu uma empresa chamada Cashway, que presta serviço para instituições financeiras. Segundo as informações divulgadas, a falha ocorreu nos sistemas da própria empresa.
Os dados vazados incluíam nome completo, CPF, número da conta e agência. Apesar de não envolver senhas ou valores, essas informações ainda podem ser usadas por golpistas. Com elas, criminosos conseguem montar histórias falsas para enganar os usuários e obter acesso a outros dados.
As pessoas afetadas vão receber avisos apenas por canais oficiais, como o aplicativo do banco ou o site de internet banking. O Banco Central deixou claro que não entra em contato por telefone, e-mail ou mensagem. Quem receber qualquer tipo de ligação ou texto fora desses canais deve desconfiar.
Evitar problemas com o Pix não exige conhecimento técnico. Com algumas atitudes simples e atenção aos detalhes, você pode manter seu dinheiro protegido e usar o sistema com mais tranquilidade. Segurança não vem só da tecnologia, mas do cuidado no dia a dia. Veja mais a respeito!
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Como se proteger de forma prática no dia a dia
Uma das formas mais simples de aumentar a proteção é criar uma chave Pix aleatória. Ao invés de usar CPF, e-mail ou número de celular, o sistema permite gerar um código único, sem ligação direta com informações pessoais. Isso reduz a chance de alguém identificar seus dados.
Também é importante ativar a verificação em duas etapas. A maioria dos bancos já oferece esse recurso. Ele adiciona uma camada a mais de proteção, pedindo uma senha ou código extra em operações importantes. Mesmo que alguém consiga seus dados, ainda terá dificuldade para concluir a transação.
Criar senhas fortes também ajuda. Nada de usar datas de nascimento, nomes ou sequências fáceis. Uma senha segura mistura letras, números e símbolos. Trocar a senha de tempos em tempos evita que ela seja descoberta por tentativas repetidas.
Além disso, sempre baixe o aplicativo oficial da instituição onde você tem conta. Aplicativos falsos, que imitam o visual dos verdadeiros, circulam na internet e podem roubar dados logo após o primeiro acesso. Conferir o nome do desenvolvedor e as avaliações na loja de aplicativos ajuda a evitar problemas.
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O que fazer se notar algo estranho?
Se o aplicativo mostrar uma notificação sobre possível vazamento ou comportamento estranho na conta, não perca tempo. Entre em contato com o banco pelo canal oficial e explique o ocorrido. Quanto mais rápido agir, menores os prejuízos.
Outro passo importante é consultar o Registrato, um serviço gratuito do Banco Central. Ele mostra todas as chaves cadastradas no seu nome. Se encontrar alguma que não reconhece, solicite a exclusão imediata e registre uma reclamação.
Em caso de golpe, vá até a delegacia mais próxima e faça um boletim de ocorrência. Com esse documento em mãos, busque a Justiça para tentar recuperar o valor perdido. Muitos casos só avançam quando há registro formal.
Ficar de olho em ligações e mensagens também ajuda. Nenhum banco ou funcionário do Banco Central liga para pedir códigos, senhas ou confirmar dados. Se receber uma chamada pedindo isso, desligue imediatamente e informe a instituição.
Manter o celular limpo também é essencial. Instale apenas aplicativos confiáveis e evite clicar em links desconhecidos. Um simples clique pode instalar um programa espião, capaz de capturar tudo que você digita, incluindo suas senhas.
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