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Não é bem assim! Entenda de uma vez por todas este adicional de R$ 150 do Governo para crianças do Bolsa Família

O Bolsa Família é o maior programa de transferência de renda do Brasil, reconhecido internacionalmente por já ter tirado milhões de famílias da fome.

O Governo Federal relançou o programa com mais proteção às famílias, com um modelo de benefício que considera o tamanho e as características familiares, aquelas com três ou mais pessoas passarão a receber mais do que uma pessoa que vive sozinha.

Além de garantir renda para as famílias em situação de pobreza, o Programa Bolsa Família busca integrar políticas públicas, fortalecendo o acesso das famílias a direitos básicos como saúde, educação e assistência social.

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Confira como funciona este bônus do Governo Federal para crianças | Crédito: cadunicobrasil.com.br / Jeane de Oliveira

Quem tem direito aos repasses?

Para ter direito ao Bolsa Família, a principal regra é que a renda de cada pessoa da família seja de, no máximo, R$ 218 por mês.

Por exemplo, se apenas um integrante da família tem renda e recebe um salário mínimo (R$ 1.412), e nessa família há sete pessoas, a renda de cada um é de R$ 201,71. Como está abaixo do limite de R$ 218 por pessoa, essa família tem o direito de receber o benefício.

Em primeiro lugar, é preciso estar inscrito no Cadastro Único, com os dados corretos e atualizados. Esse cadastramento é feito em postos de atendimento da assistência social dos municípios, como os CRAS. É preciso apresentar o CPF ou o título de eleitor.

Lembrando que, mesmo inscrita no Cadastro Único, a família não entra imediatamente para o Bolsa Família. Todos os meses, o programa identifica, de forma automatizada, as famílias que serão incluídas e que começarão a receber o benefício.

Dos Benefícios Financeiros

A transferência de renda do Programa Bolsa Família é composta de benefícios financeiros disponibilizados às famílias e calculados na forma estabelecida neste artigo e em regulamento.

Constituem benefícios financeiros do Programa Bolsa Família:

  1. Benefício de Renda de Cidadania: no valor de R$ 142,00 por integrante, destinado a todas as famílias beneficiárias do Programa Bolsa Família;
  2. Benefício Complementar: destinado às famílias beneficiárias do Programa Bolsa Família cuja soma dos valores relativos aos benefícios financeiros de que trata o inciso I deste parágrafo seja inferior a R$ 600,00, calculado pela diferença entre este valor e a referida soma;
  3. Benefício Primeira Infância: no valor de R$ 150,00 por criança, destinado às famílias beneficiárias que possuírem, em sua composição, crianças com idade entre 0 e 7 anos incompletos;
  4. Benefício Variável Familiar: no valor de R$ 50,00, destinado às famílias beneficiárias que possuírem, em sua composição:
    • gestantes;
    • nutrizes;
    • crianças com idade entre 7 e 12 anos incompletos;
    • adolescentes, com idade entre 12 e 18 anos incompletos.

Benefício Primeira Infância

O Benefício Primeira Infância é um dos adicionais mais importantes do Bolsa Família, voltado exclusivamente para famílias com crianças pequenas. Esse benefício destina R$ 150,00 por criança de até sete anos incompletos.

É uma forma de garantir que as crianças tenham acesso às necessidades básicas desde cedo, apoiando o desenvolvimento saudável. No entanto, é importante destacar que esse benefício é limitado a duas crianças por família, garantindo um máximo de R$ 300,00 por mês.

Essa limitação visa alcançar mais famílias, distribuindo os recursos de maneira mais equitativa. Portanto, mesmo que uma família tenha mais de duas crianças nessa faixa etária, o valor máximo recebido será de R$ 300,00.

Condições para Manter o Benefício

Para continuar recebendo os benefícios do Bolsa Família, é essencial que as famílias mantenham os dados atualizados no Cadastro Único e cumpram as regras de cada programa. O não cumprimento dessas regras pode levar à suspensão ou ao bloqueio temporário dos benefícios.

Além disso, o acompanhamento regular das condições de saúde, educação e assistência social é fundamental. Manter os dados atualizados no Cadastro Único é de suma importância para evitar problemas com o recebimento dos benefícios.

A atualização deve ser feita a cada dois anos ou sempre que houver mudanças significativas na composição ou na renda da família. Esse cuidado garante que as informações estejam corretas e que a família continue a atender aos critérios dos programas sociais.

Dicas para Maximizar os Ganhos

Para maximizar os ganhos com o Bolsa Família e os adicionais, as famílias devem estar atentas às regras e prazos dos programas.

Além de manter os dados atualizados, é importante participar das ações complementares oferecidas pelo governo, como programas de saúde, educação e capacitação profissional.

Participar ativamente das atividades propostas e cumprir as obrigações relacionadas à frequência escolar e aos cuidados com a saúde das crianças são ações que garantem a continuidade dos benefícios.

Além disso, estar bem informado sobre novas oportunidades e programas lançados pelo governo pode ajudar a família a aproveitar ao máximo os recursos disponíveis.

Leia também:

O Bolsa Família é um programa essencial para garantir a dignidade e a cidadania de milhões de brasileiros.

Os benefícios adicionais, como o Benefício Primeira Infância, são fundamentais para apoiar o desenvolvimento das crianças e oferecer uma rede de proteção às famílias em situação de vulnerabilidade.

Manter os dados atualizados no Cadastro Único e cumprir as regras dos programas são passos essenciais para continuar recebendo esses benefícios. Ao seguir essas orientações, as famílias podem garantir um suporte financeiro contínuo e maximizar os ganhos oferecidos pelo governo.

Diego Marques

Tenho 21 anos e sou de Sobral (cidade onde foi comprovada a teoria da relatividade em 1919), atualmente, estou terminando a faculdade de enfermagem e trabalhando na redação de artigos, através das palavras, busco ajudar o máximo de usuários possíveis.

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