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PIS/Pasep: 10 fatos que todo trabalhador precisa saber para não perder o benefício

Descubra curiosidades e informações essenciais sobre o PIS/Pasep que ajudam a garantir seu direito e a melhorar sua renda anual.

O PIS/Pasep é um dos benefícios mais tradicionais do Brasil, oferecendo um importante reforço financeiro para milhões de trabalhadores a cada ano.

Mesmo com décadas de existência, muita gente ainda tem dúvidas e acredita em mitos sobre esse programa.

Aqui, vamos desvendar 10 fatos e curiosidades pouco conhecidos sobre o PIS/Pasep, explicando sua origem, cálculos, quem tem direito e como não perder o pagamento anual.

Informações inacreditáveis como estas, você encontra somente aqui no Pronatec.

O que é o PIS/Pasep?

Criados na década de 1970, os programas de Integração Social (PIS) e Formação do Patrimônio do Servidor Público (Pasep) nasceram para incluir os trabalhadores no desenvolvimento do setor privado e público.

O PIS é administrado pela Caixa Econômica e atende os empregados do setor privado. Já o Pasep é para servidores públicos, gerido pelo Banco do Brasil.

1. PIS e Pasep já foram fundos de participação

Antes da Constituição de 1988, o PIS e o Pasep funcionavam como fundos de investimento coletivo, recebendo parte do lucro das empresas e órgãos públicos.

Com o tempo, essas participações viraram abono salarial pago anualmente aos trabalhadores que cumprem requisitos.

2. O pagamento é proporcional ao tempo trabalhado

Ao contrário do que muitos pensam, o PIS/Pasep não paga um salário mínimo cheio a todos. O valor depende dos meses trabalhados no ano-base.

Quem trabalhou o ano todo recebe o valor integral; quem trabalhou menos, recebe a fração proporcional.

3. PIS e Pasep são administrados por instituições diferentes

Embora tenham regras semelhantes, cada programa é gerido por uma entidade diferente: Caixa e Banco do Brasil, respectivamente.

Cada um atende a um público distinto — setor privado ou público.

4. É preciso estar cadastrado há pelo menos cinco anos

Outro requisito importante: só tem direito quem está inscrito no programa há cinco anos ou mais.

Ou seja, quem começou a trabalhar agora vai precisar aguardar cinco anos para receber o abono.

5. O valor máximo é igual ao salário mínimo vigente

O teto do abono é sempre um salário mínimo do ano do pagamento. Em 2025, esse valor é de R$ 1.502,00.

Quem trabalhou menos recebe a parte proporcional desse valor.

6. O cálculo é baseado no ano anterior

Os pagamentos são sempre referentes ao ano-base anterior. Em 2025, recebem o benefício trabalhadores que exerceram atividade em 2023 e foram devidamente registrados.

7. Dá para consultar tudo pelo celular

A tecnologia facilitou o acesso. Hoje é possível verificar pelo celular se você tem direito, usando aplicativos como Caixa Tem, Caixa Trabalhador, Banco do Brasil e a Carteira de Trabalho Digital.

Tudo isso sem custo e sem precisar sair de casa.

8. Muitas pessoas perdem o benefício por esquecimento

Milhares deixam de sacar o PIS/Pasep todo ano por falta de informação ou por esquecerem o prazo.

O valor fica disponível até dezembro do ano da liberação. Após isso, retorna ao Fundo de Amparo ao Trabalhador e não pode ser retirado até o próximo ciclo.

9. Pagamentos via Pix estão a caminho

O Ministério do Trabalho estuda liberar o pagamento do PIS/Pasep pelo Pix.

Essa mudança deve agilizar o processo, evitar filas e facilitar o recebimento para quem tem direito, podendo começar a valer em 2026.

10. O benefício aumenta a renda familiar anualmente

Mesmo sendo um abono individual, o valor impacta diretamente a renda das famílias de baixa e média renda.

Muitas vezes, serve para pagar dívidas, investir em educação ou arcar com despesas essenciais.

Quem tem direito ao abono?

Para receber, é preciso:

  • Estar inscrito no PIS/Pasep há pelo menos cinco anos;
  • Ter trabalhado com carteira assinada por no mínimo 30 dias no ano-base;
  • Ter recebido até dois salários mínimos mensais em média;
  • Ter sido registrado corretamente pelos empregadores na Rais ou eSocial.

Como consultar seu direito ao abono

No caso do PIS, use os apps Caixa Tem ou Caixa Trabalhador e acesse a aba “Abono Salarial”.

Para o Pasep, consulte pelo app do Banco do Brasil ou site oficial, informando seu número de inscrição.

Valores em 2025

O valor mínimo é R$ 125,17 (para quem trabalhou um mês) e o máximo, R$ 1.502,00.

Por exemplo, quem trabalhou seis meses em 2023 recebe metade do salário mínimo, ou seja, R$ 751,00.

Calendário de pagamento

O pagamento é escalonado conforme mês de nascimento (PIS) e número de inscrição (Pasep), entre fevereiro e dezembro de 2025.

Onde sacar?

Quem tem conta na Caixa ou Banco do Brasil recebe o crédito direto. Quem não tem pode sacar em lotéricas, correspondentes Caixa Aqui ou agências, apresentando documento e NIS.

O que acontece se não sacar?

Se o benefício não for retirado até o prazo, o dinheiro volta para o Fundo de Amparo ao Trabalhador e só poderá ser resgatado no próximo ciclo, conforme novas liberações.

Como não perder o benefício

  • Mantenha o cadastro atualizado na Rais e eSocial;
  • Verifique CPF e NIS regulares;
  • Consulte os apps regularmente;
  • Acompanhe o calendário e saque antes do prazo acabar.

O PIS/Pasep é um direito do trabalhador brasileiro, reconhecimento da sua contribuição para o país e um reforço importante no orçamento familiar.

Agora que você conhece as curiosidades e regras básicas, fica mais fácil garantir seu benefício sem perder nada pelo caminho.

Janaína Silva

Amante da leitura desde sempre, encontrei nas palavras um refúgio e uma forma poderosa de expressão. Escrever é, para mim, uma paixão que se renova a cada página, a cada história contada. Gosto de transformar ideias em textos que tocam, informam e inspiram. Entre livros, pensamentos e emoções, sigo cultivando o prazer de comunicar com autenticidade.

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