Benefício será pago em duas parcelas para aposentados e pensionistas, com previsão entre agosto e dezembro de 2025.
O décimo terceiro salário é um direito garantido a todos os trabalhadores formais e também a aposentados e pensionistas vinculados ao INSS.
No caso dos beneficiários da Previdência, o pagamento é feito diretamente pelo governo federal e representa um reforço na renda de milhões de brasileiros, principalmente idosos que dependem do benefício para manter suas despesas em dia.
Além do apoio financeiro familiar, o décimo terceiro injeta bilhões de reais na economia nacional, movimentando o comércio e criando um efeito positivo em diferentes setores. Informações inacreditáveis como estas, você encontra somente aqui no Pronatec.
Como é calculado o décimo terceiro do INSS
O valor é calculado com base no benefício mensal recebido. Quem recebe desde janeiro tem direito ao valor integral; já beneficiários que começaram a receber após esse período têm o valor proporcional aos meses de pagamento.
Isso vale tanto para aposentados quanto para pensionistas ou segurados que recebem auxílios específicos.
Parcelas de pagamento
Assim como em anos anteriores, o décimo terceiro é dividido em duas parcelas:
- 1ª parcela: corresponde a 50% do valor do benefício, geralmente paga entre agosto e setembro.
- 2ª parcela: equivale ao restante e costuma ser liberada entre novembro e dezembro.
Esse formato garante previsibilidade ao segurado e ajuda o governo a equilibrar o impacto nos cofres públicos.
Quem tem direito ao décimo terceiro
O benefício atinge diferentes grupos de segurados:
- Aposentados por idade, tempo de contribuição ou invalidez
- Pensionistas por morte
- Segurados que recebem auxílio-doença, auxílio-acidente ou salário-maternidade (em casos específicos)
Vale lembrar que, apesar de se tratar de um benefício assistencial, os beneficiários do BPC/LOAS não recebem décimo terceiro, já que não é considerado um benefício previdenciário.
Datas previstas para 2025
Embora o calendário oficial ainda não tenha sido divulgado, a previsão é:
- Primeira parcela: a partir da folha de agosto
- Segunda parcela: junto à folha de novembro
Esse padrão segue o modelo adotado em anos anteriores, podendo ser ajustado caso o governo decida antecipar pagamentos, como já aconteceu em situações específicas.
Como consultar o valor do benefício
Os segurados podem acompanhar os depósitos e valores do décimo terceiro pelos canais oficiais do INSS:
- Aplicativo Meu INSS, disponível para Android e iOS
- Site Meu INSS, acessível pelo login Gov.br
- Central telefônica 135, em todo o Brasil
- Agências bancárias, com extrato disponível em terminais da Caixa e do Banco do Brasil
Passo a passo pelo Meu INSS:
- Acesse o app Meu INSS
- Entre com CPF e senha Gov.br
- Selecione “Extrato de pagamento de benefício”
- Procure a linha referente ao décimo terceiro
O pagamento do décimo terceiro representa um dos períodos de maior movimentação financeira no país.
Estima-se que os depósitos correspondam a 1% a 2% do PIB no fim do ano, estimulando setores como comércio, turismo e serviços. Além disso, ajuda a reduzir a inadimplência entre famílias de baixa renda.
Diferença para trabalhadores formais
Embora a essência seja a mesma, existem diferenças na forma de recebimento:
- Trabalhador formal: o pagamento é feito pela empresa, em até duas parcelas (até novembro e dezembro).
- Aposentados e pensionistas: o pagamento é feito pelo INSS, em duas parcelas, mas com calendário definido pelo governo.
Questões legais e pontos de atenção
O décimo terceiro salário é um direito previsto na legislação previdenciária, e o não pagamento ou atrasos podem ser questionados judicialmente.
É importante destacar que:
- Benefícios concedidos após agosto terão valor proporcional de 13º.
- Auxílios temporários também geram direito, com valor calculado conforme tempo de concessão.
- O BPC, por ser benefício assistencial, não gera décimo terceiro.
Expectativa de antecipação em 2025
Em alguns anos, o governo optou por antecipar o pagamento da primeira parcela do décimo terceiro como estímulo à economia. Para 2025, ainda não há sinalização oficial, mas a medida poderá ser cogitada caso haja necessidade de aquecer o consumo no segundo semestre.
