O Ministério da Educação (MEC) anunciou, nesta segunda-feira (29), que já está em vigor o pagamento da sétima parcela do programa Pé-de-Meia. Esse benefício, de R$ 200, é destinado a estudantes do ensino médio da rede pública que estão inscritos no Cadastro Único (CadÚnico) e atendem aos critérios estabelecidos pelo governo.
Com essa nova rodada de pagamentos, o programa reforça sua intenção de combater a evasão escolar e apoiar famílias que enfrentam dificuldades financeiras. Desde o lançamento, milhares de jovens têm sido beneficiados, e o valor total do auxílio pode chegar até R$ 2.000 por ano, incluindo bônus por matrícula e conclusão.
O Pé-de-Meia é projetado para estudantes do ensino médio e da Educação de Jovens e Adultos (EJA). Para receber o benefício, é necessário atender a alguns requisitos:
- Estar inscrito no CadÚnico, que identifica famílias de baixa renda.
- Ter matrícula ativa no ensino médio público ou EJA.
- Manter uma frequência mínima de 80% nas aulas.
- Não ter sido reprovado ou abandonado os estudos.
A exigência da frequência tem a finalidade de garantir que o auxílio cumpra o seu papel, que é incentivar a permanência na escola.
Quem pode perder o benefício
É importante ficar atento, pois, caso o estudante não alcance a frequência mínima ou seja reprovado, pode perder o direito ao benefício. Em situações de abandono escolar, o pagamento é automaticamente suspenso. O MEC enfatiza que o programa não se limita a um suporte financeiro, mas também representa um compromisso com a educação, com um monitoramento rigoroso para que os recursos cheguem a quem realmente precisa.
Como funciona o depósito
Os pagamentos da sétima parcela estão sendo feitos em contas digitais abertas pela Caixa Econômica Federal em nome dos estudantes. Para menores de idade, o desbloqueio do dinheiro depende da autorização de um responsável legal. O processo é automático, e não é necessário fazer uma solicitação direta, mas eventuais falhas no cadastro podem atrasar a liberação.
Os alunos podem verificar sua situação através do aplicativo Jornada do Estudante, disponível para smartphones Android e iOS. É recomendado que essa consulta seja feita até 6 de outubro, prazo para regularizar possíveis irregularidades.
Segurança nas transações
As contas abertas são vinculadas ao CPF do estudante, garantindo segurança e transparência nas transações. Além de facilitar o recebimento do benefício, essa estrutura promove a inclusão financeira de muitos jovens, que agora têm acesso a serviços bancários digitais. Conforme a Caixa, os recursos podem ser movimentados pelo aplicativo Caixa Tem, que possibilita transferências, pagamentos e até saques.
O impacto do Pé-de-Meia na educação
O programa tem demonstrado resultados positivos no combate à evasão escolar, beneficiando jovens em diversas regiões do Brasil, especialmente onde a vulnerabilidade social é maior. Esse suporte financeiro tem sido crucial para famílias que enfrentam dificuldades e permite que os estudantes permaneçam na escola sem a necessidade de buscar emprego.
Incentivos extras
Além dos R$ 200 mensais, o programa também oferece bônus por matrícula e conclusão do ensino médio. Esses valores podem ser retirados no final do ciclo escolar, funcionando como uma poupança para o estudante. Essa estratégia é vista como uma forma efetiva de estimular os jovens a concluir os três anos do ensino médio.
O que vem pela frente
O MEC destaca que o Pé-de-Meia faz parte de uma série de políticas públicas focadas na diminuição das desigualdades educacionais no país. Em 2025, novas medidas devem ser apresentadas para ampliar o alcance do programa. Especialistas ressaltam que, apesar do avanço representado pela iniciativa, o sucesso depende também de investimentos em infraestrutura escolar e capacitação de professores, além de oportunidades para os jovens no ensino superior e no mercado de trabalho.
Vozes dos beneficiários
Estudantes em várias regiões têm ressaltado a importância do benefício no seu dia a dia, ajudando a custear transporte, alimentação e materiais escolares. Para as famílias de baixa renda, essa ajuda de R$ 200 mensais faz toda a diferença no orçamento. Educadores também notam mudanças no comportamento dos alunos, que passaram a ver a escola como uma oportunidade, não apenas uma obrigação.
