INSS libera lista de doenças que garantem aposentadoria por invalidez em 2025
Benefício é concedido a quem não pode mais trabalhar por doença grave ou acidente, mediante comprovação em perícia médica.
A aposentadoria por invalidez, também chamada de aposentadoria por incapacidade permanente, continua sendo um dos principais benefícios pagos pelo INSS em 2025. Ela é destinada a segurados que, devido a doença ou acidente, ficam impossibilitados de trabalhar e garantir o próprio sustento.
Esse benefício tem garantido renda vitalícia para milhares de brasileiros que enfrentam condições de saúde graves. Como representa uma proteção social fundamental, o tema desperta dúvidas sobre quem realmente tem direito, quais doenças estão na lista do INSS e como é feito o cálculo do pagamento.
Muitos trabalhadores confundem esse benefício com o auxílio-doença, que agora se chama auxílio por incapacidade temporária. Mas há uma diferença importante: enquanto o auxílio é pago para afastamentos de prazo limitado, a aposentadoria só é concedida quando a incapacidade é total e definitiva.
Para ajudar quem busca informações claras, reunimos os requisitos, as doenças contempladas e os detalhes do processo de solicitação. Informações inacreditáveis como estas, você encontra somente aqui no Pronatec.
O que é a aposentadoria por invalidez
Esse benefício é concedido após a perícia médica do INSS confirmar que a pessoa não pode mais exercer atividade profissional em nenhuma área. Uma vez aprovado, o trabalhador passa a receber valor mensal, que em muitos casos é vitalício. O auxílio difere do afastamento temporário porque considera a impossibilidade definitiva de retorno ao mercado de trabalho.
Doenças que garantem o benefício em 2025
O INSS mantém uma lista de doenças graves que permitem o acesso direto à aposentadoria, sem necessidade de carência mínima de 12 contribuições. Nesses casos, basta comprovar a condição de segurado e a incapacidade em laudo médico.
Entre as doenças mais comuns estão: câncer (neoplasia maligna), HIV/AIDS, doença de Parkinson, esclerose múltipla, Alzheimer em estágio avançado, cardiopatia grave, nefropatia grave (doença renal crônica avançada), espondiloartrose anquilosante, tuberculose ativa, hanseníase, esclerose lateral amiotrófica (ELA), cegueira irreversível e hepatopatia grave. Fora dessa lista, qualquer doença que cause incapacidade total e permanente pode ser analisada pela perícia médica, desde que bem documentada.
Requisitos para solicitar
Mesmo em caso de doenças graves, é essencial manter a qualidade de segurado, ou seja, estar em dia com as contribuições ao INSS ou dentro do chamado período de graça, quando o trabalhador mantém cobertura mesmo sem contribuir. Nos demais casos, o segurado precisa ter pelo menos 12 contribuições mensais para ter direito ao benefício. A análise final sempre depende da perícia médica.
Entre os documentos básicos exigidos estão identidade com foto e CPF, carteira de trabalho ou carnês de contribuição, além de laudos, exames e relatórios médicos atualizados.
Valor da aposentadoria em 2025
O cálculo segue as regras da reforma da Previdência de 2019. O segurado recebe 60% da média de todos os salários de contribuição desde julho de 1994, acrescido de 2% a cada ano adicional que ultrapasse 20 anos de contribuição para homens e 15 anos para mulheres.
Nos casos em que o aposentado dependa de cuidados permanentes de outra pessoa, há adicional de 25% no valor do benefício, mesmo para quem já recebe o teto previdenciário.
Como solicitar no INSS
O pedido pode ser feito pelo aplicativo ou site Meu INSS. O processo envolve fazer login e selecionar “Pedir benefício por incapacidade permanente”, preencher os dados solicitados, agendar a perícia médica e comparecer com toda a documentação exigida.
Caso o pedido seja negado, existe a opção de apresentar recurso administrativo em até 30 dias. Se ainda assim a negativa permanecer, é possível ingressar na Justiça Federal, onde um perito independente pode avaliar a incapacidade.
A aposentadoria por invalidez garante proteção financeira em momentos críticos da vida, especialmente quando a saúde impede o trabalhador de continuar exercendo sua profissão. Para muitas famílias, essa é a única fonte de renda estável, ajudando diretamente na redução da pobreza em situações de vulnerabilidade.
Por outro lado, o crescimento dos pedidos pressiona a Previdência Social. O Brasil vive o envelhecimento da população e o aumento das doenças crônicas, o que torna o equilíbrio do sistema um desafio constante.
É comum também haver confusão com o Benefício de Prestação Continuada (BPC). A diferença é simples: o BPC é assistencial, voltado a idosos e pessoas com deficiência de baixa renda, sem necessidade de contribuição ao INSS. Já a aposentadoria por invalidez só é concedida a quem contribuiu em algum momento com a Previdência.
De modo prático, conhecer os requisitos e reunir laudos médicos atualizados é a melhor forma de garantir o direito. Afinal, o benefício representa não só estabilidade financeira, mas também o suporte social necessário para quem enfrenta uma condição de saúde incapacitante.