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Novo método promete reduzir em até 15% os custos da construção da casa

Construir a casa dos sonhos é um dos maiores investimentos que podemos fazer na vida. Por isso, controlar os custos é essencial para que o projeto não se transforme em um verdadeiro pesadelo. A boa notícia é que, com um bom planejamento e decisões acertadas, é possível economizar sem comprometer a segurança e a qualidade da sua nova residência.

Neste guia prático, vamos explorar onde estão as oportunidades de economia e como você pode aplicá-las. Os dados apresentados são médias do mercado brasileiro e podem variar, mas oferecem uma boa referência para o seu planejamento financeiro.

O impacto do planejamento nos custos finais da obra

O planejamento é a chave para economizar na construção. Investir em um bom projeto arquitetônico e em projetos complementares, como os estruturais, elétricos e hidráulicos, pode ter um custo de 5% a 10% do total da obra. No entanto, essa etapa pode gerar uma economia de até 15% no valor final.

Quando o projeto é bem detalhado, você otimiza o uso de materiais e evita improvisos que podem levar ao retrabalho, um dos maiores vilões do orçamento. Além disso, fazer um ensaio de solo antes de projetar a fundação é uma prática importante. Isso ajuda a dimensionar a fundação corretamente e evita gastos desnecessários com concreto e aço.

Quais sistemas construtivos ajudam a reduzir os custos?

A estrutura da casa, que inclui fundações, pilares, vigas e lajes, é uma das partes mais caras da obra, representando entre 15% e 25% do orçamento total. A escolha do sistema construtivo pode impactar bastante esse valor.

Em sobrados com layouts simples, por exemplo, optar pelo sistema de alvenaria estrutural—onde as paredes funcionam como suporte da estrutura—pode ser até 20% mais econômico do que o tradicional sistema de concreto armado. Vale a pena conversar com o seu arquiteto e engenheiro para explorar as melhores opções para o seu projeto.

Como uma compra inteligente de materiais pode ajudar a reduzir o orçamento?

A compra de materiais deve ser feita com estratégia. Com um projeto bem definido, é possível criar um cronograma de compras e adquirir os materiais em lotes maiores, economizando no preço e no frete.

Essa abordagem permite negociar descontos que variam de 5% a 15%, dependendo do volume e do fornecedor. Vale a pena comparar preços em grandes redes, mas não descarta os depósitos de bairro, que podem oferecer preços mais competitivos.

Onde você pode economizar mais: nos acabamentos?

Quando se trata de gastos, a fase de acabamentos geralmente consome a maior parte do orçamento, podendo representar entre 25% e 40% do custo total da casa. É nesse momento que suas escolhas podem fazer a diferença.

Não é necessário optar pelos itens mais baratos, mas sim aqueles que oferecem o melhor custo-benefício. Escolher um porcelanato de uma linha comercial de qualidade superior ao invés de um modelo de grife, por exemplo, pode reduzir o custo do piso em mais de 50%. Essa lógica pode ser aplicada também a metais, louças, tintas e luminárias.

A simplicidade do design realmente barateia a construção?

Sim, a complexidade do design afeta diretamente o custo da obra. Projetos com muitas quinas, recortes e telhados complicados exigem mais materiais e mão de obra especializada, o que encarece a construção.

Uma casa com formato retangular e um layout mais funcional costuma ser mais barata de construir. Assim, um design que prioriza a simplicidade e a funcionalidade é essencial para fazer uma obra mais econômica e eficiente.

Contratar bons profissionais: um custo ou um investimento?

Contratar um bom arquiteto e engenheiro é, na verdade, um dos melhores investimentos que você pode fazer. O conhecimento deles pode gerar uma economia que supera em muito o custo dos honorários. Eles garantem que o seu projeto seja seguro, legalizado e otimizado para o seu orçamento.

Da mesma forma, escolher mão de obra qualificada e com boas referências ajuda a evitar erros de execução e desperdício de materiais. Lembre-se: economizar na contratação de profissionais muitas vezes saíra mais caro no final.

  • Distribuição Média dos Custos da Obra:
    • Projetos e Planejamento: 5% – 10%
    • Estrutura e Fundações: 15% – 25%
    • Paredes e Telhado: 10% – 15%
    • Instalações (Elétrica/Hidráulica): 10% – 15%
    • Acabamentos: 25% – 40%

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