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Shineray lança moto sem CNH que faz 45 km/l e custa até R$ 9 mil

A Shineray Jet50s tem conquistado espaço no mercado brasileiro de ciclomotores como uma alternativa prática e econômica para quem se locomove nas cidades. Conhecida como a “cinquentinha”, essa moto possui um motor de 49 cc e não exige a Carteira Nacional de Habilitação (CNH), apenas a Autorização para Conduzir Ciclomotor (ACC). Com um preço a partir de R$ 8.790 e um consumo que chega a 45 km/l, ela se torna uma opção perfeita para trajetos curtos, especialmente para jovens, entregadores e profissionais que buscam rapidez sem gastar muito.

Além da economia impressionante, a Jet50s oferece vários atrativos:

  • Economia imbatível: Consome até 45 km/l e fica abaixo de R$ 11.490.
  • Acesso facilitado: A pilotagem com ACC é bem mais simples e barata do que tirar a CNH.
  • Tecnologia moderna: Equipamentos como painel digital, freio a disco e até uma porta USB fazem parte do pacote.

Por que a Shineray Jet50s não exige CNH?

De acordo com o Código de Trânsito Brasileiro (CTB), ciclomotores com motor de até 50 cc e velocidade máxima de 50 km/h podem ser conduzidos com a ACC, um documento mais rápido e acessível de obter que a CNH categoria A. No caso da Jet50s, apesar do motor ser de 49 cc, é importante lembrar que há relatos de que ela pode alcançar 75 km/h, o que poderia classificá-la como motocicleta em algumas regiões, exigindo assim a CNH. Para evitar surpresas, é sempre bom checar a regulamentação local e manter a velocidade abaixo de 50 km/h.

Tirar a ACC implica em um processo bastante simplificado, com cerca de 10 horas de aulas práticas e teóricas, que cobrem temas como legislação, segurança e primeiros socorros. O custo médio para obter a ACC gira entre R$ 500 e R$ 800, tornando a Jet50s uma excelente escolha para quem está começando.

Quais são as principais características da Jet50s?

A Shineray Jet50s traz um design funcional e recursos modernos, perfeitos para o dia a dia na cidade. Vamos dar uma olhada em algumas de suas principais características:

  • Motor: Monocilíndrico, 4 tempos, de 49 cc, gerando 2,7 cv a 7.500 rpm e torque de 2,6 Nm.
  • Consumo: Pode atingir até 45 km/l com um tanque de 3 litros, proporcionando uma autonomia de 135 km.
  • Tecnologia: Equipado com painel digital que mostra velocímetro, odômetro e indicador de combustível, além de uma porta USB para mobiles.
  • Partida: Tem opção elétrica e a pedal, garantindo flexibilidade.
  • Freios: Conta com disco na frente e tambor atrás, além de suspensão telescópica na dianteira e bi-shock na traseira.
  • Conforto: O assento fica a 750 mm do chão, e a distância entre-eixos é de 1.275 mm, o que ajuda na manobrabilidade.
  • Rodas: As rodas são de liga leve de 17 polegadas, equipadas com pneus 2.50-17 (dianteiro) e 2.75-17 (traseiro).

Com um peso de apenas 87 kg, a Jet50s é fácil de manobrar, especialmente para aqueles que estão começando. A suspensão também é bem adequada para absorver as irregularidades das ruas.

Como a Jet50s se diferencia de outros ciclomotores?

No mercado, a Jet50s enfrenta concorrência de modelos como a Avelloz AZ1 (custa R$ 10.490) e a Bull F5 Plus NG (com preço de R$ 10.990), mas se destaca pelo valor mais acessível, a partir de R$ 8.790 (2024) a R$ 11.490 (2025), conforme a região. Seu design moderno, que conta com faróis LED e o painel digital, além da economia de combustível, a torna atraente para estudantes, entregadores e pequenos empresários.

Em comparação com a Shineray PT1 elétrica (que sai por R$ 6.940 e tem autonomia de 25 km), a Jet50s oferece um alcance muito maior usando gasolina. E em relação à Phoenix 50 (custa R$ 6.990), a Jet50s se destaca por trazer mais recursos, como os freios a disco e a porta USB, permanecendo forte no segmento de entrada.

Quem pode pilotar a Jet50s e o que é necessário para circular legalmente?

Para quem deseja andar de Shineray Jet50s, é preciso seguir algumas regrinhas:

  • Idade mínima: 18 anos.
  • Documentação: A ACC, que deve ser obtida em autoescola autorizada, exige tanto cursos teóricos quanto práticos.
  • Segurança: O uso de capacete homologado e outros equipamentos de segurança é mandatário.
  • Veículo: É preciso manter a documentação do veículo em dia, o que inclui emplacamento e licenciamento.
  • Restrições: Respeitar o limite de 50 km/h e evitar circular em rodovias, conforme estabelece o CTB.

A ACC, com custo em torno de R$ 500 a R$ 800, torna o processo mais rápido que a CNH A, que normalmente custa cerca de R$ 1.500. A Jet50s deve ser comprada em revendas autorizadas, e uma manutenção regular, custando em média R$ 100 por revisão, garantirá que ela dure bastante tempo.

Por que a Jet50s é relevante no Brasil em 2025?

A Shineray é líder no segmento de ciclomotores, com 26.711 unidades vendidas até março de 2025, representando 5,47% do mercado de motos. A Jet50s é uma das principais responsáveis por esse sucesso, visto que sua oferta acessível e a ausência de exigência da CNH têm atraído muitos compradores.

Esse modelo atende à crescente demanda por mobilidade urbana sustentável, com um impacto ambiental reduzido e custos operacionais baixos. O preço competitivo e características como o painel digital e o freio a disco fazem da Jet50s uma alternativa interessante em relação a motos convencionais, como a Honda Pop 110i (que custa R$ 9.790 e requer a CNH A).

Perspectivas para a Jet50s no mercado brasileiro

O mercado de motocicletas estima-se que crescerá 12,5% até 2030, posicionando a Jet50s de forma promissora para atrair novos condutores, especialmente jovens e trabalhadores urbanos. A Shineray pretende expandir sua rede de 40 concessionárias e lançar novos modelos, como a Jet 125SS (com preço de R$ 9.290), sempre focando no custo-benefício.

Com a possibilidade de reclassificação da Jet50s como motocicleta em algumas regiões (devido à velocidade de 75 km/h), os proprietários precisam ficar atentos para garantir que estejam dentro da legalidade. Comprar em concessionárias autorizadas e consultar o Detran local é sempre uma boa prática. A Jet50s se firmou como uma solução prática, moderna e econômica, fazendo parte da nova cara da mobilidade urbana no Brasil.

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