Seis sinais para identificar QR Codes falsos e evitar golpes
Em tempos de digitalização intensa, é fundamental ter atenção redobrada ao usar o QR Code. Esse recurso, que facilita pagamentos e acesso a sites, virou alvo de um crime conhecido como golpe do falso QR Code. Em 2025, essa fraude se tornou uma das principais preocupações, tanto para consumidores quanto para estabelecimentos. Por isso, é importante se informar e tomar cuidados extras.
O golpe geralmente acontece quando bandidos substituem ou sobrepõem códigos legítimos por versões falsas. Dessa maneira, eles conseguem desviar pagamentos ou roubar dados sensíveis. Os alvos preferidos incluem boletos bancários, máquinas de pagamento em lojas e cartazes em lugares públicos. Com a popularização dos QR Codes e a falta de cuidado de muitos, esse tipo de fraude se espalhou rapidamente.
Como funciona o golpe do falso QR Code?
No golpe do QR Code adulterado, os criminosos criam adesivos ou impressos com códigos que direcionam a contas bancárias de terceiros. Esses adesivos são colados sobre os códigos originais em boletos de cobrança, onde quer que estejam. Quando alguém escaneia o QR Code falso, acredita que está pagando uma dívida legítima, mas, na verdade, o pagamento vai parar nas mãos dos golpistas.
Esse desvio de dinheiro não só traz perdas financeiras imediatas, mas também gera problemas adicionais. A vítima pode continuar recebendo cobranças pelo serviço ou produto que achava ter pago. O pagamento não chega ao destino certo e isso pode resultar em cobranças duplicadas e até dificuldades para comprovar que o valor foi quitado. Para o golpista, isso é um lucro fácil; para a vítima, um verdadeiro transtorno.
Quais são os principais locais de risco?
Os lugares mais vulneráveis a esse tipo de golpe são onde há uma grande movimentação de pessoas e acesso fácil a boletos ou terminais de pagamento. Os ambientes mais críticos incluem bancos, supermercados, restaurantes, postos de gasolina e áreas públicas. Lugares com cartazes promocionais que contam com QR Codes também precisam de atenção, pois a alta circulação de clientes dificulta a fiscalização constante.
No caso dos boletos bancários, os golpistas costumam agir em caixas de correspondência ou portarias. Eles tiram boletos destinados a empresas ou residências, colam etiquetas sobre o QR Code original e devolvem o documento. Isso torna fundamental que você analise com cuidado qualquer cobrança que receber.
Como identificar e evitar o golpe do falso QR Code?
A melhor forma de se proteger é checar tudo com cuidado antes de fazer um pagamento. Ao escanear um QR Code, você deve prestar atenção nos dados do recebedor, como nome e CNPJ, que aparecem no aplicativo bancário. Se as informações não baterem, pare a transação imediatamente.
Veja algumas dicas práticas para se proteger:
- Dê uma olhadinha se o QR Code tem algum adesivo ou sinal de manipulação.
- Use aplicativos de leitura que mostrem a URL ou dados do destinatário antes de confirmar o pagamento.
- Fuja de boletos ou cartazes que pareçam estranhos.
- Pergunte ao estabelecimento se o beneficiário é aquele mesmo antes de finalizar a transação.
Quais são as consequências do golpe para consumidores e estabelecimentos?
As consequências desse golpe vão além do dinheiro perdido. O consumidor pode ter dificuldade em rastrear o pagamento e enfrentar uma verdadeira maratona para conseguir o reembolso junto ao banco. Já os estabelecimentos que sofrem com a adulteração de seus materiais podem perder a confiança dos clientes e serem responsabilizados por falhas de segurança.
Além disso, a frequência desses golpes faz com que empresas e órgãos reguladores repensem suas estratégias de segurança. Investir em sistemas mais robustos de autenticação e monitoramento se torna urgente. Informar colaboradores e clientes sobre esses riscos é fundamental para reduzir a incidência desse crime.
O que fazer se for vítima de um golpe de QR Code adulterado?
Caso você desconfie que caiu em um golpe, é importante agir rápido. O primeiro passo é registrar um boletim de ocorrência e avisar imediatamente o banco responsável pela transação. Forneça todos os dados que tem à mão. Muitas vezes, se a comunicação for rápida, o banco consegue bloquear a transferência e minimizar as perdas.
Reunir provas, como fotos do boleto, comprovantes de pagamento e registros de conversas, pode ajudar na recuperação do dinheiro e nas investigações. É possível ainda acionar órgãos de defesa do consumidor para receber orientações sobre seus direitos e possíveis processos de ressarcimento. Compartilhar sua experiência também é uma forma de alertar outras pessoas sobre esses riscos digitais.