Farmácia Popular 2025: lista atualizada de medicamentos gratuitos e com desconto
O programa Farmácia Popular do Brasil, uma das principais políticas públicas de acesso a medicamentos no país, passou por uma significativa ampliação em suas regras para o ano de 2025. A iniciativa, que já beneficiava milhões de brasileiros, agora expande a gratuidade para todo o seu elenco de medicamentos, visando fortalecer a adesão a tratamentos de doenças crônicas.
Essa mudança representa um avanço no acesso à saúde, eliminando a necessidade de coparticipação para diversos itens que antes eram oferecidos com desconto. O objetivo do Ministério da Saúde com a medida é garantir que a população possa dar continuidade a tratamentos essenciais sem que o custo seja um impedimento.
A nova regra simplifica o funcionamento do programa tanto para os cidadãos quanto para as farmácias credenciadas. Ao unificar o modelo de distribuição sob a gratuidade, o governo busca reduzir as barreiras financeiras e promover uma maior equidade no acesso a tratamentos para doenças de alta prevalência, como hipertensão, diabetes e asma.
Navegar por essas novas diretrizes exige atenção aos detalhes, desde a verificação da lista de medicamentos até a apresentação dos documentos corretos no balcão. O conhecimento dos procedimentos garante que qualquer cidadão possa acessar seu tratamento de forma ágil e sem custos, exercendo plenamente seu direito à saúde.

Índice – Farmácia Popular
O que é o programa Farmácia Popular e como ele funciona em 2025
O Farmácia Popular do Brasil é um programa do Governo Federal que funciona por meio de uma parceria com farmácias e drogarias da rede privada. Seu objetivo é complementar a oferta de medicamentos disponíveis no Sistema Único de Saúde (SUS), distribuindo gratuitamente itens para o tratamento de doenças crônicas comuns na população.
O funcionamento do programa é baseado no credenciamento de estabelecimentos comerciais. As farmácias que aderem à iniciativa passam a atuar como pontos de distribuição, disponibilizando os medicamentos do elenco do programa à população. O governo, por sua vez, cobre o custo integral desses produtos.
Em 2025, o programa atua em mais de 31 mil farmácias em cerca de 4.800 municípios brasileiros. Essa capilaridade permite que o cidadão retire seu medicamento em um local próximo de sua residência, facilitando a adesão ao tratamento e evitando a necessidade de deslocamento até uma unidade pública de saúde apenas para esse fim.
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Quem pode retirar medicamentos na Farmácia Popular gratuitamente
Com as recentes atualizações do Ministério da Saúde, a gratuidade para os medicamentos listados no programa foi estendida a toda a população brasileira. Isso significa que qualquer cidadão, independentemente de sua renda, pode retirar os remédios para o tratamento de doenças como diabetes, hipertensão e asma sem nenhum custo.
Anteriormente, alguns benefícios eram direcionados exclusivamente para a população de baixa renda, como os beneficiários do Bolsa Família. A nova regra universaliza o acesso aos medicamentos do elenco principal, entendendo que o tratamento de doenças crônicas é uma necessidade de saúde pública que transcende as faixas de renda.
No entanto, é importante notar que, para alguns itens específicos, como fraldas geriátricas e absorventes higiênicos, ainda existem critérios de elegibilidade. O acesso a esses produtos continua sendo direcionado a públicos específicos, como idosos, pessoas com deficiência ou inscritos no Cadastro Único, conforme as regras de cada benefício.
Lista atualizada de medicamentos gratuitos em 2025
O elenco do programa é focado no tratamento de doenças crônicas com alta prevalência no Brasil e, em 2025, todos os medicamentos da lista são oferecidos gratuitamente. Os itens estão organizados por condição de saúde para facilitar a consulta dos cidadãos.
Abaixo, a lista dos principais medicamentos e itens disponíveis, separados por indicação:
Para Asma:
- Brometo de Ipratrópio (0,02mg e 0,25mg)
- Dipropionato de Beclometasona (50mcg, 200mcg e 250mcg)
- Sulfato de Salbutamol (100mcg e 5mg)
Para Diabetes:
- Cloridrato de Metformina (500mg e 850mg, incluindo ação prolongada)
- Glibenclamida (5mg)
- Insulina Humana NPH e Regular (100UI/ml)
- Dapagliflozina (10mg)
Para Hipertensão:
- Atenolol (25mg)
- Besilato de Anlodipino (5mg)
- Captopril (25mg)
- Cloridrato de Propranolol (40mg)
- Hidroclorotiazida (25mg)
- Losartana Potássica (50mg)
- Maleato de Enalapril (10mg)
- Espironolactona (25mg)
- Furosemida (40mg)
- Succinato de Metoprolol (25mg)
Outras Condições:
- Dislipidemia (Colesterol Alto): Sinvastatina (10mg, 20mg e 40mg)
- Doença de Parkinson: Carbidopa + Levodopa; Cloridrato de Benserazida + Levodopa
- Osteoporose: Alendronato de Sódio (70mg)
- Glaucoma: Maleato de Timolol (2,5mg e 5mg)
- Rinite: Budesonida (32mcg e 50mcg); Dipropionato de Beclometasona (50mcg)
- Anticoncepção: Acetato de Medroxiprogesterona, Etinilestradiol + Levonorgestrel, Noretisterona, Valerato de Estradiol + Enantato de Noretisterona
- Itens de Higiene: Fralda Geriátrica e Absorvente Higiênico (para públicos elegíveis)
Quais medicamentos têm desconto e como obter os benefícios
Com a atualização das regras do programa para 2025, a modalidade de coparticipação, na qual o cidadão pagava uma parte do valor do medicamento, foi extinta para os remédios. Dessa forma, o “desconto” para todos os medicamentos do elenco oficial passou a ser de 100%, o que, na prática, significa total gratuidade.
Para obter o benefício, o processo é simples e direto. O cidadão deve se dirigir a uma farmácia credenciada, portando os documentos necessários. No balcão, ao apresentar a receita médica e o documento de identificação, o sistema da farmácia se conecta com o sistema do Ministério da Saúde para autorizar a dispensação.
Uma vez que a transação é autorizada, o medicamento é entregue ao paciente sem que ele precise efetuar nenhum pagamento. O custo do produto é integralmente coberto pelo governo, que posteriormente realiza o repasse do valor à farmácia credenciada.

Documentos necessários para retirar remédios pelo programa
Para a retirada da maioria dos medicamentos disponíveis no Farmácia Popular, o cidadão precisa apresentar obrigatoriamente dois documentos. O primeiro é um documento de identificação oficial com foto, que contenha o número do CPF. O RG, a CNH ou a carteira de trabalho são exemplos de documentos válidos.
O segundo documento indispensável é a receita médica, que pode ser emitida tanto por um profissional do SUS quanto por um médico da rede particular. A receita precisa estar dentro do seu prazo de validade, que é de 180 dias para a maioria dos medicamentos e de 365 dias para os anticoncepcionais.
Para itens específicos, documentos adicionais podem ser exigidos. Para a retirada de fraldas geriátricas, por exemplo, é necessário apresentar uma prescrição, laudo ou atestado médico que justifique a necessidade do uso. Já para os absorventes do Programa Dignidade Menstrual, é preciso gerar uma autorização no aplicativo Meu SUS Digital.
Onde encontrar uma unidade credenciada da Farmácia Popular
As unidades do Farmácia Popular não são postos de saúde ou farmácias públicas. O programa funciona por meio de uma rede de parceria com farmácias e drogarias comerciais do setor privado. Esses estabelecimentos são identificados por um selo oficial que deve estar afixado em local visível, geralmente na entrada.
A logomarca do programa contém os dizeres “Aqui Tem Farmácia Popular” e é a principal forma de o cidadão identificar um ponto de distribuição. A presença em milhares de estabelecimentos comerciais em todo o país facilita o acesso, permitindo que o paciente retire seu medicamento na farmácia de sua preferência, perto de casa ou do trabalho.
Para localizar a farmácia credenciada mais próxima, o cidadão pode consultar ferramentas online. O site do Ministério da Saúde (gov.br/saude/pt-br) e os sites de algumas secretarias de saúde estaduais e municipais costumam disponibilizar listas ou mapas com os endereços de todos os estabelecimentos credenciados em cada cidade.
Como saber se seu medicamento está incluso na lista de 2025
A forma mais segura de verificar se um medicamento faz parte do programa é consultar a lista oficial divulgada pelo Ministério da Saúde. Essa lista é pública e pode ser acessada no site do governo. Nela, constam todos os princípios ativos e as apresentações (dosagens) que são cobertas pelo Farmácia Popular.
O programa é focado no tratamento de doenças crônicas de grande prevalência. Portanto, se o medicamento prescrito for para condições como hipertensão, diabetes, asma, colesterol alto, rinite, osteoporose, glaucoma ou doença de Parkinson, há uma grande probabilidade de que ele ou um similar esteja no elenco.
Em caso de dúvida, a melhor opção é perguntar diretamente ao médico no momento da prescrição ou ao farmacêutico no balcão da farmácia. Esses profissionais têm conhecimento sobre a lista do programa e podem orientar se o medicamento receitado está disponível gratuitamente ou se existe uma alternativa terapêutica dentro do programa.
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Diferença entre medicamentos gratuitos e com coparticipação
É importante entender a evolução do programa para compreender o cenário atual. No modelo anterior do Farmácia Popular, existiam duas modalidades de acesso. Na primeira, um grupo de medicamentos para hipertensão, diabetes e asma era totalmente gratuito. Na segunda, outros medicamentos eram oferecidos com um grande desconto, no sistema de coparticipação.
No sistema de coparticipação, o Ministério da Saúde cobria até 90% do valor de referência do medicamento, e o cidadão pagava a diferença, um valor geralmente pequeno, diretamente à farmácia. Esse modelo se aplicava a remédios para rinite, colesterol, Parkinson, glaucoma e osteoporose, além de fraldas geriátricas.
Com as novas regras para 2025, essa diferença foi eliminada no que diz respeito aos medicamentos. A modalidade de coparticipação foi extinta para todos os remédios do elenco, que passaram a ser 100% subsidiados pelo governo. Portanto, hoje, todos os 41 medicamentos listados no programa são distribuídos de forma gratuita, simplificando o acesso.