Chega de PIX? Novo modelo de pagamento promete substituir sistema do Banco Central
Novidade promete desbancar o PIX e aprimorar a experiência dos usuários; ideia é expandir as possibilidades de uso do sistema de pagamentos.
Nem sempre a forma de pagar permanece igual. Há alguns anos, as pessoas usavam dinheiro vivo para quase tudo. Depois, vieram os cartões. Logo em seguida, os pagamentos por celular mudaram de novo a rotina de quem compra e vende.
Hoje, no Brasil, o PIX domina grande parte das transações. Rápido, gratuito e prático, ele virou parte do dia a dia. Porém, uma novidade já começa a surgir no caminho. E, se crescer como esperado, pode mudar mais uma vez a maneira como usamos o dinheiro.
A nova aposta é simples e rápida. Não pede senhas, não exige cartão, nem aplicativo. Basta um olhar, um dedo ou um rosto para que tudo seja concluído em segundos.

Por dentro do pagamento por biometria
A biometria usa características do próprio corpo para autorizar uma compra. Pode ser a impressão digital, o formato do rosto ou até a íris. Essas informações já são únicas de cada pessoa, o que facilita a identificação sem precisar digitar nada.
Ao fazer uma compra, o sistema compara o dado biométrico com o cadastro feito pelo usuário no banco ou no aplicativo de pagamento. Se tudo estiver certo, a compra é aprovada na hora, sem depender de senhas ou códigos.
Além de ser rápida, essa forma de pagar não precisa de celular ou conexão com internet no momento do pagamento. A tecnologia funciona direto na máquina, tornando o processo mais simples, principalmente para quem não gosta de mexer com vários aparelhos.
A biometria surge como um novo caminho para quem busca rapidez e segurança nas compras. Com a ajuda do Open Finance, o pagamento por rosto, digital ou íris pode se tornar o próximo passo no Brasil.
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A diferença entre os tipos de leitura
Entre os métodos usados, a leitura por digital é a mais comum. Já faz parte do dia a dia em celulares, caixas eletrônicos e até em pontos eletrônicos de trabalho. Funciona rápido e com boa margem de acerto.
Já o reconhecimento facial usa câmeras para analisar o formato do rosto. Ele pode funcionar em movimento e tem sido usado em aeroportos e sistemas de segurança. Agora, começa a chegar também ao comércio.
O terceiro método é o da leitura da íris, que observa detalhes do olho. Apesar de menos popular, esse é o mais preciso entre os três. Por isso, bancos e empresas de segurança avaliam o uso em situações mais delicadas, como acessos a contas com valores altos.
Assim, empresas já testam o sistema e preparam o terreno para que, em pouco tempo, o método esteja em todo lugar — das grandes lojas ao mercado da esquina.
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Recurso tão inovador quanto o PIX
Com cada vez mais fraudes na internet, as pessoas buscam formas seguras de movimentar dinheiro. A biometria se mostra eficiente nesse ponto, pois é difícil falsificar uma impressão digital ou copiar o rosto de alguém com precisão.
Além disso, quem usa a biometria não precisa digitar senhas em locais públicos nem se preocupar com clonagem de cartão. O próprio corpo vira uma chave exclusiva para realizar compras e pagamentos.
Outro fator importante é a rapidez. Assim como no PIX, o processo todo leva apenas alguns segundos. Basta um toque ou olhar para liberar o valor. Isso reduz filas e melhora o atendimento nos caixas.
O Open Finance permite que diferentes bancos e plataformas compartilhem dados, com autorização do cliente. Com isso, sistemas que usam biometria conseguem buscar as informações de forma segura e usar o banco cadastrado para completar o pagamento.
Essa troca ajuda a unificar o sistema. A pessoa pode cadastrar sua biometria uma única vez e usar em vários lugares diferentes. Com isso, o processo fica mais simples para o consumidor e mais eficiente para quem vende.
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Quem já começou a adotar o modelo?
Algumas empresas de tecnologia no Brasil já começaram a oferecer maquininhas que aceitam pagamentos por rosto ou digital. Em eventos recentes, empresários do setor financeiro mostraram otimismo com a nova tecnologia e acreditam que ela pode tomar o lugar do PIX em breve.
Empresas como OneKey Payments e OktoBank já apostam no modelo. Elas afirmam que, com a queda nos custos da tecnologia, mais lojas poderão oferecer a leitura biométrica. Isso tornaria o método acessível até mesmo em comércios menores.
A expectativa é que, nos próximos anos, as máquinas que hoje aceitam cartão e PIX passem a ler rostos e digitais. Assim, a compra fica mais rápida, segura e fácil para todos.
Quem adota o pagamento por biometria ganha praticidade. Não precisa lembrar senha, carregar cartão ou abrir aplicativo. Basta cadastrar uma única vez e depois usar sempre que necessário, em poucos segundos.
A pessoa também se sente mais segura, pois os dados não ficam salvos em papel, nem são enviados por redes inseguras. O próprio rosto, dedo ou olho já funciona como chave, o que impede que outras pessoas usem a conta sem permissão.