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Chega de PIX? Novo modelo de pagamento promete substituir sistema do Banco Central

Novidade promete desbancar o PIX e aprimorar a experiência dos usuários; ideia é expandir as possibilidades de uso do sistema de pagamentos.

Nem sempre a forma de pagar permanece igual. Há alguns anos, as pessoas usavam dinheiro vivo para quase tudo. Depois, vieram os cartões. Logo em seguida, os pagamentos por celular mudaram de novo a rotina de quem compra e vende.

Hoje, no Brasil, o PIX domina grande parte das transações. Rápido, gratuito e prático, ele virou parte do dia a dia. Porém, uma novidade já começa a surgir no caminho. E, se crescer como esperado, pode mudar mais uma vez a maneira como usamos o dinheiro.

A nova aposta é simples e rápida. Não pede senhas, não exige cartão, nem aplicativo. Basta um olhar, um dedo ou um rosto para que tudo seja concluído em segundos.

Chega de PIX? Novo modelo de pagamento promete substituir sistema do Banco Central
PIX continua sendo modelo inovador, mas abre portas para outras inovações. Crédito: @jeanedeoliveirafotografia / cadastrounicobrasil.com.br

Por dentro do pagamento por biometria

A biometria usa características do próprio corpo para autorizar uma compra. Pode ser a impressão digital, o formato do rosto ou até a íris. Essas informações já são únicas de cada pessoa, o que facilita a identificação sem precisar digitar nada.

Ao fazer uma compra, o sistema compara o dado biométrico com o cadastro feito pelo usuário no banco ou no aplicativo de pagamento. Se tudo estiver certo, a compra é aprovada na hora, sem depender de senhas ou códigos.

Além de ser rápida, essa forma de pagar não precisa de celular ou conexão com internet no momento do pagamento. A tecnologia funciona direto na máquina, tornando o processo mais simples, principalmente para quem não gosta de mexer com vários aparelhos.

A biometria surge como um novo caminho para quem busca rapidez e segurança nas compras. Com a ajuda do Open Finance, o pagamento por rosto, digital ou íris pode se tornar o próximo passo no Brasil.

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A diferença entre os tipos de leitura

Entre os métodos usados, a leitura por digital é a mais comum. Já faz parte do dia a dia em celulares, caixas eletrônicos e até em pontos eletrônicos de trabalho. Funciona rápido e com boa margem de acerto.

Já o reconhecimento facial usa câmeras para analisar o formato do rosto. Ele pode funcionar em movimento e tem sido usado em aeroportos e sistemas de segurança. Agora, começa a chegar também ao comércio.

O terceiro método é o da leitura da íris, que observa detalhes do olho. Apesar de menos popular, esse é o mais preciso entre os três. Por isso, bancos e empresas de segurança avaliam o uso em situações mais delicadas, como acessos a contas com valores altos.

Assim, empresas já testam o sistema e preparam o terreno para que, em pouco tempo, o método esteja em todo lugar — das grandes lojas ao mercado da esquina.

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Chega de PIX? Novo modelo de pagamento promete substituir sistema do Banco Central
Entusiastas da tecnologia estão animados com novo modelo de pagamento que oferece alternativa ao PIX. Crédito: @jeanedeoliveirafotografia / cadastrounicobrasil.com.br

Recurso tão inovador quanto o PIX

Com cada vez mais fraudes na internet, as pessoas buscam formas seguras de movimentar dinheiro. A biometria se mostra eficiente nesse ponto, pois é difícil falsificar uma impressão digital ou copiar o rosto de alguém com precisão.

Além disso, quem usa a biometria não precisa digitar senhas em locais públicos nem se preocupar com clonagem de cartão. O próprio corpo vira uma chave exclusiva para realizar compras e pagamentos.

Outro fator importante é a rapidez. Assim como no PIX, o processo todo leva apenas alguns segundos. Basta um toque ou olhar para liberar o valor. Isso reduz filas e melhora o atendimento nos caixas.

O Open Finance permite que diferentes bancos e plataformas compartilhem dados, com autorização do cliente. Com isso, sistemas que usam biometria conseguem buscar as informações de forma segura e usar o banco cadastrado para completar o pagamento.

Essa troca ajuda a unificar o sistema. A pessoa pode cadastrar sua biometria uma única vez e usar em vários lugares diferentes. Com isso, o processo fica mais simples para o consumidor e mais eficiente para quem vende.

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Quem já começou a adotar o modelo?

Algumas empresas de tecnologia no Brasil já começaram a oferecer maquininhas que aceitam pagamentos por rosto ou digital. Em eventos recentes, empresários do setor financeiro mostraram otimismo com a nova tecnologia e acreditam que ela pode tomar o lugar do PIX em breve.

Empresas como OneKey Payments e OktoBank já apostam no modelo. Elas afirmam que, com a queda nos custos da tecnologia, mais lojas poderão oferecer a leitura biométrica. Isso tornaria o método acessível até mesmo em comércios menores.

A expectativa é que, nos próximos anos, as máquinas que hoje aceitam cartão e PIX passem a ler rostos e digitais. Assim, a compra fica mais rápida, segura e fácil para todos.

Quem adota o pagamento por biometria ganha praticidade. Não precisa lembrar senha, carregar cartão ou abrir aplicativo. Basta cadastrar uma única vez e depois usar sempre que necessário, em poucos segundos.

A pessoa também se sente mais segura, pois os dados não ficam salvos em papel, nem são enviados por redes inseguras. O próprio rosto, dedo ou olho já funciona como chave, o que impede que outras pessoas usem a conta sem permissão.

Andrei Hardtke

Andrei Hardtke, natural de Pelotas/RS, 24 anos de idade. Formado em Letras pela UFPel, pós-graduado em Linguagens e atual redator do Cadastro Único Brasil. Desde criança, as palavras sempre estiveram comigo, do gibi às palavras cruzadas. Já há alguns anos, descobri uma paixão por escrever poemas como um passatempo, o que me inspirou a ser redator e escrever textos que não só informam, mas que também cativam e emocionam.

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