NotíciasCadastro Único

Peso no bolso: valor da conta de luz dos brasileiros sobe, mas é possível pagar menos

Conta de luz é uma despesa mensal que pesa bastante no orçamento de muitas famílias; aumento na tarifa preocupa quem ganha menos

Neste mês de maio que se inicia, a conta de luz dos brasileiros sofrerá um aumento com a volta da bandeira amarela, medida anunciada pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel). O ajuste será de R$ 1,88 a cada 100 kWh consumidos, impactando diretamente o bolso do consumidor.

O acréscimo é um reflexo da elevação no custo da geração de energia, que se intensifica com a redução das chuvas, comuns nessa transição entre as estações. A mudança de bandeira tarifária ocorre devido ao baixo nível dos reservatórios das hidrelétricas, que não conseguem mais suprir a demanda por energia.

Para contornar esse problema, é preciso acionar termelétricas, que têm um custo bem mais alto. A aplicação da bandeira amarela, portanto, visa refletir esse aumento nos custos de produção de energia, garantindo o equilíbrio financeiro do sistema elétrico.

Peso no bolso: valor da conta de luz dos brasileiros sobe, mas é possível pagar menos
Conta de luz dos brasileiros vai ficar mais cara após mudança na bandeira tarifária! Crédito: @jeanedeoliveirafotografia / cadastrounicobrasil.com.br

Bandeiras tarifárias: o que cada uma representa?

Em primeiro lugar, as bandeiras tarifárias indicam as condições de geração de energia e o valor adicional a ser pago pelos consumidores, dependendo da situação dos reservatórios e da produção de eletricidade.

Cada bandeira é uma forma de sinalizar ao consumidor o impacto da variação climática na geração de energia e, por consequência, no valor da conta de luz. Veja os diferentes tipos de bandeira e seus valores:

  • Bandeira verde: Sem cobrança extra – Quando as condições de geração de energia são favoráveis, e o custo de produção de eletricidade é baixo.
  • Bandeira amarela: R$ 1,88 a cada 100 kWh – Quando as condições são menos favoráveis, exigindo o uso de termelétricas mais caras.
  • Bandeira vermelha: R$ 4,46 a cada 100 kWh – Quando a geração de energia enfrenta dificuldades, com maior uso de usinas caras.
  • Bandeira vermelha 2: R$ 7,88 a cada 100 kWh – Quando as condições de geração são ainda mais complicadas, com alto uso de usinas termelétricas.

A atenção às bandeiras tarifárias pode ajudar o consumidor a se organizar melhor e a reduzir gastos com eletricidade durante o período seco. Caso a bandeira volte a ficar verde, você será o primeiro a saber e poderá respirar mais aliviado novamente.

Saiba mais: Conta de luz deve ficar mais barata para 350 mil famílias da região; veja como pedir desconto!

Impacto da seca e aumento na conta de luz

O retorno da bandeira amarela em maio não é novidade, mas marca o fim de um período de alívio para os consumidores. Desde dezembro, a tarifa ficou sem acréscimos devido à bandeira verde, já que as chuvas ajudaram a encher os reservatórios das hidrelétricas.

Contudo, com a chegada do tempo seco e a queda das chuvas, o cenário muda, forçando o sistema elétrico a recorrer a alternativas mais caras, como as termelétricas, o que resulta no aumento da tarifa.

A mudança de bandeira, então, é uma medida necessária para equilibrar as finanças do sistema de geração de energia e fazer com que os custos de produção sejam repassados de forma justa aos consumidores.

Embora o aumento não seja bem-vindo, ele demonstra a realidade atual do sistema elétrico, que depende das condições climáticas para determinar o preço da energia. Em função disso, os brasileiros terão que se adaptar ao novo cenário e controlar seu consumo para não tomarem sustos na fatura.

Por fim, aqui vão algumas dicas que são bem-vindas para você economizar na conta de luz:

  • Desligue aparelhos eletrônicos quando não estiver usando;
  • Aproveite a luz natural ao máximo;
  • Evite lâmpadas acesas todo tempo;
  • Tome banhos mais curtos;
  • Solicite a Tarifa Social de Energia Elétrica.

Veja também: Tarifa Social de Energia: como verificar se tenho direito ao benefício para baixa renda?

Andrei Hardtke

Andrei Hardtke, natural de Pelotas/RS, 24 anos de idade. Formado em Letras pela UFPel, pós-graduado em Linguagens e atual redator do Cadastro Único Brasil. Desde criança, as palavras sempre estiveram comigo, do gibi às palavras cruzadas. Já há alguns anos, descobri uma paixão por escrever poemas como um passatempo, o que me inspirou a ser redator e escrever textos que não só informam, mas que também cativam e emocionam.

Artigos relacionados

Botão Voltar ao topo