NotíciasBolsa Família

Bolsa Família impede de ser CLT? Ministro dá recado importante sobre carteira assinada

Muitos brasileiros têm dúvidas sobre o Bolsa Família e a carteira assinada, e que governo revelou recentemente surpreendeu muita gente.

O Bolsa Família, um dos principais programas de transferência de renda do Brasil, tem ajudado milhões de famílias a superarem a pobreza. Embora muitas pessoas associem a entrada no mercado de trabalho com a perda do benefício, isso não é verdade.

Tendo isso em vista, o ministro do Desenvolvimento e Assistência Social, Wellington Dias, fez questão de destacar que a conquista de uma carteira assinada não é motivo para a exclusão do programa.

Em fevereiro de 2025, o governo brasileiro comemorou uma boa notícia: a redução do desemprego, com 40% dos cargos preenchidos por beneficiários do Bolsa Família. Este dado mostra a importância do programa na inserção de pessoas no mercado formal de trabalho.

Bolsa Família impede de ser CLT? Ministro dá recado importante sobre carteira assinada
Beneficiários do Bolsa Família podem ser CLT desde que sigam as regras! Crédito: @jeanedeoliveirafotografia / cadastrounicobrasil.com.br

Trabalhadores com carteira assinada e o Bolsa Família

Ao longo deste ano, o número de trabalhadores que continuam recebendo o Bolsa Família mostra a eficácia da combinação entre a assistência e o trabalho formal. No entanto, algumas dúvidas permanecem sobre como o programa lida com o aumento da renda de seus beneficiários.

Muitas pessoas acreditam que, ao conseguirem um emprego com carteira assinada, perdem automaticamente o direito de receber o Bolsa Família. No entanto, isso não é verdade. Afinal, o programa considera, principalmente, a renda familiar per capita como critério para manter o benefício.

Mesmo que um dos membros da família comece a trabalhar formalmente, desde que a renda total da família não ultrapasse R$ 218 por pessoa, o benefício continua ativo. No caso da Regra de Proteção, é permitido ter renda per capita de meio salário e contar com o Bolsa Família por 2 anos em 50%.

Se uma família, por exemplo, tiver quatro pessoas e a renda total for de até R$ 872, ela ainda poderá ser beneficiária do Bolsa Família. Isso permite que muitos trabalhadores em situação de vulnerabilidade continuem contando com o apoio do governo, mesmo que já tenham ingressado no mercado.

Veja também: Pagamentos do Bolsa Família começam dia 15 e novo valor surpreende beneficiários

Regra de Proteção e manutenção do benefício

Desde junho de 2023, o governo implementou uma “regra de proteção” que ajuda a suavizar a transição de quem conseguiu aumentar sua renda. Agora, famílias que passam a ter uma renda de até meio salário mínimo por pessoa (R$ 759) continuam recebendo metade do valor do Bolsa Família por até 24 meses.

Vale ressaltar que se a situação financeira piorar novamente e a renda voltar a cair, o valor integral do benefício pode ser retomado. Para isso, cabe ao beneficiário manter seus dados do Cadastro Único sempre atualizados.

Além de garantir a assistência às famílias que começam a trabalhar, isso também incentiva o aumento da renda sem que as pessoas percam o apoio durante o processo de melhoria de sua situação econômica.

Tais ações são fruto de uma política mais inclusiva que busca a superação da pobreza sem que os trabalhadores sejam desamparados. Isso demonstra que a assistência social e o trabalho formal podem caminhar juntos para promover a inclusão e o bem-estar da população mais vulnerável.

Portanto, a combinação entre o Bolsa Família e a entrada no mercado formal de trabalho como CLT tem mostrado resultados positivos, com muitos beneficiários agora fazendo parte da força de trabalho registrada no Brasil.

Saiba mais: Benefício complementar do Bolsa Família terá uma pausa em maio; entenda situação atual!

Andrei Hardtke

Andrei Hardtke, natural de Pelotas/RS, 24 anos de idade. Formado em Letras pela UFPel, pós-graduado em Linguagens e atual redator do Cadastro Único Brasil. Desde criança, as palavras sempre estiveram comigo, do gibi às palavras cruzadas. Já há alguns anos, descobri uma paixão por escrever poemas como um passatempo, o que me inspirou a ser redator e escrever textos que não só informam, mas que também cativam e emocionam.

Artigos relacionados

Botão Voltar ao topo