Auxílio-acidente: mitos e verdades sobre benefício do INSS que todo segurado deve saber
Auxílio-acidente do INSS ainda gera dúvidas entre muitos segurados. Entenda o que é verdade, o que é mito e quem realmente pode receber.
O auxílio-acidente é um benefício importante para os trabalhadores que ficam com sequelas após sofrerem um acidente. Muitas pessoas ainda têm dúvidas sobre como ele funciona e quem tem direito a recebê-lo. A confusão acontece porque há várias informações erradas circulando sobre esse benefício.
Esse tipo de auxílio ajuda a compensar a perda de capacidade do trabalhador, mas ele não impede que a pessoa continue trabalhando. Entretanto, é preciso entender algumas regras para saber quando e como solicitar o benefício corretamente.
O auxílio-acidente visa dar suporte financeiro, mas não deve ser confundido com outros tipos de benefícios. Isso porque o INSS realiza uma série de avaliações para determinar se o trabalhador tem direito ao benefício. Acompanhe a seguir algumas informações para desmistificar alguns boatos!

Pessoas que têm direito ao auxílio-acidente
Primeiro, o auxílio-acidente é destinado a trabalhadores que sofrem um acidente e ficam com sequelas permanentes que afetam sua capacidade de trabalho. Mesmo lesões pequenas podem garantir o benefício, desde que haja uma redução na capacidade de exercer as atividades profissionais.
Essa ajuda financeira busca minimizar as limitações causadas pela lesão, permitindo que a pessoa se reabilite e cubra custos relacionados ao tratamento. Logo, é importante que o acidente seja registrado e que o trabalhador apresente provas de que as sequelas afetam suas funções profissionais.
Muitas pessoas acreditam que o auxílio-acidente é pago por toda a vida, mas isso é um mito. O benefício não é vitalício e é pago até o momento em que o trabalhador se aposenta. Ao atingir a aposentadoria, o auxílio-acidente é cessado. Portanto, ele serve como um suporte até que o trabalhador se aposente.
A confusão ocorre porque o benefício é pago de forma contínua enquanto o trabalhador não se aposentar, o que pode gerar a impressão de que ele é vitalício. A cessação do auxílio-acidente ocorre automaticamente com a aposentadoria, sem necessidade de novo pedido.
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Posso trabalhar enquanto recebo o benefício?
Sim, você pode continuar trabalhando mesmo recebendo o auxílio-acidente. Este benefício é uma compensação pelas sequelas do acidente, mas não impede que a pessoa exerça outra atividade profissional.
Sendo assim, ele pode ser acumulado com o salário do trabalho, e o trabalhador pode continuar sua vida normalmente, desde que a nova função não agrave ainda mais as lesões e dificuldades enfrentadas no dia a dia.
Até hoje, várias pessoas ainda se perguntam se o auxílio-acidente vai impedir o retorno ao mercado de trabalho, mas isso não é verdade. O benefício não limita a capacidade de trabalho, ele apenas reconhece as dificuldades causadas pela sequela.
Por outro lado, o auxílio não é pago no valor integral do salário que o trabalhador recebia. O valor do benefício é calculado como um percentual do salário de benefício, conforme as regras do INSS, variando conforme o tempo de contribuição e o salário de cada acidentário.
Portanto, o auxílio-acidente não vai substituir completamente o salário perdido. Ele funciona como uma compensação, mas não tem o valor total do que o trabalhador recebia antes do acidente. Para calcular o valor exato, é necessário considerar os parâmetros do INSS e as contribuições do trabalhador.
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