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Auxílio-acidente: mitos e verdades sobre benefício do INSS que todo segurado deve saber

Auxílio-acidente do INSS ainda gera dúvidas entre muitos segurados. Entenda o que é verdade, o que é mito e quem realmente pode receber.

O auxílio-acidente é um benefício importante para os trabalhadores que ficam com sequelas após sofrerem um acidente. Muitas pessoas ainda têm dúvidas sobre como ele funciona e quem tem direito a recebê-lo. A confusão acontece porque há várias informações erradas circulando sobre esse benefício.

Esse tipo de auxílio ajuda a compensar a perda de capacidade do trabalhador, mas ele não impede que a pessoa continue trabalhando. Entretanto, é preciso entender algumas regras para saber quando e como solicitar o benefício corretamente.

O auxílio-acidente visa dar suporte financeiro, mas não deve ser confundido com outros tipos de benefícios. Isso porque o INSS realiza uma série de avaliações para determinar se o trabalhador tem direito ao benefício. Acompanhe a seguir algumas informações para desmistificar alguns boatos!

Auxílio-acidente: mitos e verdades sobre benefício do INSS que todo segurado deve saber
Mitos e verdades sobre auxílio-acidente do INSS seguem sendo motivo de dúvidas entre segurados! Crédito: @jeanedeoliveirafotografia / cadastrounicobrasil.com.br

Pessoas que têm direito ao auxílio-acidente

Primeiro, o auxílio-acidente é destinado a trabalhadores que sofrem um acidente e ficam com sequelas permanentes que afetam sua capacidade de trabalho. Mesmo lesões pequenas podem garantir o benefício, desde que haja uma redução na capacidade de exercer as atividades profissionais.

Essa ajuda financeira busca minimizar as limitações causadas pela lesão, permitindo que a pessoa se reabilite e cubra custos relacionados ao tratamento. Logo, é importante que o acidente seja registrado e que o trabalhador apresente provas de que as sequelas afetam suas funções profissionais.

Muitas pessoas acreditam que o auxílio-acidente é pago por toda a vida, mas isso é um mito. O benefício não é vitalício e é pago até o momento em que o trabalhador se aposenta. Ao atingir a aposentadoria, o auxílio-acidente é cessado. Portanto, ele serve como um suporte até que o trabalhador se aposente.

A confusão ocorre porque o benefício é pago de forma contínua enquanto o trabalhador não se aposentar, o que pode gerar a impressão de que ele é vitalício. A cessação do auxílio-acidente ocorre automaticamente com a aposentadoria, sem necessidade de novo pedido.

Veja também: Pessoas com diabetes podem ter direito a benefício do INSS; veja as opções disponíveis!

Posso trabalhar enquanto recebo o benefício?

Sim, você pode continuar trabalhando mesmo recebendo o auxílio-acidente. Este benefício é uma compensação pelas sequelas do acidente, mas não impede que a pessoa exerça outra atividade profissional.

Sendo assim, ele pode ser acumulado com o salário do trabalho, e o trabalhador pode continuar sua vida normalmente, desde que a nova função não agrave ainda mais as lesões e dificuldades enfrentadas no dia a dia.

Até hoje, várias pessoas ainda se perguntam se o auxílio-acidente vai impedir o retorno ao mercado de trabalho, mas isso não é verdade. O benefício não limita a capacidade de trabalho, ele apenas reconhece as dificuldades causadas pela sequela.

Por outro lado, o auxílio não é pago no valor integral do salário que o trabalhador recebia. O valor do benefício é calculado como um percentual do salário de benefício, conforme as regras do INSS, variando conforme o tempo de contribuição e o salário de cada acidentário.

Portanto, o auxílio-acidente não vai substituir completamente o salário perdido. Ele funciona como uma compensação, mas não tem o valor total do que o trabalhador recebia antes do acidente. Para calcular o valor exato, é necessário considerar os parâmetros do INSS e as contribuições do trabalhador.

Saiba mais: INSS ensina a consultar primeira parcela do décimo terceiro: quem terá direito ao abono?

Andrei Hardtke

Andrei Hardtke, natural de Pelotas/RS, 24 anos de idade. Formado em Letras pela UFPel, pós-graduado em Linguagens e atual redator do Cadastro Único Brasil. Desde criança, as palavras sempre estiveram comigo, do gibi às palavras cruzadas. Já há alguns anos, descobri uma paixão por escrever poemas como um passatempo, o que me inspirou a ser redator e escrever textos que não só informam, mas que também cativam e emocionam.

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