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Golpe do PIS: criminosos estão usando benefício para prejudicar seu bolso; entenda

Criminosos estão aplicando golpes usando o nome do PIS/Pasep para enganar trabalhadores. Saiba como identificar e se proteger dessas fraudes.​

O golpe do PIS/PASEP tem se espalhado rapidamente, aproveitando o aumento das buscas sobre o fundo que contém bilhões de reais destinados a quem tem direito ao abono. Com o anúncio do governo federal sobre os valores esquecidos, golpistas criaram páginas falsas para enganar pessoas desavisadas.

O golpe é simples, mas muito eficaz. Utilizando sites falsos que imitam portais oficiais, os golpistas atraem pessoas que buscam informações sobre o PIS/PASEP. Eles cobram uma taxa fictícia para liberar os valores, causando prejuízos aos usuários que acreditam nas promessas.

Com o aumento das fraudes digitais, é fundamental saber identificar os golpes. Por esse motivo, você precisa saber como os golpistas atuam e como se proteger desse tipo de atitude fraudulenta que pode roubar seu precioso e suado dinheiro.

Golpe do PIS: criminosos estão usando benefício para prejudicar seu bolso; entenda
Golpe do PIS/Pasep tem feito diversas vítimas em todo país, sendo necessário se proteger! Crédito: @jeanedeoliveirafotografia / cadastrounicobrasil.com.br

Estratégia utilizada no golpe do PIS/Pasep

O golpe começa com sites falsos que imitam as páginas oficiais do governo. Esses sites solicitam que o usuário forneça dados pessoais, como CPF e informações bancárias. Logo depois, os criminosos pedem uma chave Pix para “liberar” o pagamento, alegando que o valor do PIS/PASEP será transferido.

Esses golpistas, para tornar o golpe mais convincente, criam uma falsa sensação de segurança, até exibindo depoimentos de “usuários” que supostamente receberam os valores após o pagamento da taxa.

Os criminosos têm cobrado uma quantia de R$ 69,99 como “taxa” para liberar o benefício. Quando o pagamento é feito, o valor nunca chega ao beneficiário, e o dinheiro é desviado pelos criminosos até suas próprias contas.

Muitas vezes, não dá tempo nem de reclamar para o seu banco e pedir o estorno, pois os criminosos enviam o valor para uma conta que logo deixa de existir. Em outras palavras, você realiza o pagamento da taxa para uma conta fantasma.

Saiba mais: Cuidado, MEI! Entenda golpe do falso imposto que pode gerar PREJUÍZO de até R$ 1.120

Dicas para não cair na rede dos golpistas

A melhor maneira de evitar cair nesse tipo de golpe é consultar sempre os canais oficiais do governo. O site do Gov.br e os portais do INSS são as fontes seguras para consultar informações sobre o PIS/PASEP e outros benefícios. Nunca forneça dados pessoais em sites não verificados.

Aqui estão algumas dicas extremamente práticas e simples para se proteger de golpes digitais como esse que estamos tratando hoje:

  • Verifique o site: Cheque se o endereço eletrônico é o oficial e desconfie de variações do domínio.
  • Evite promessas de ganhos rápidos: Sites que oferecem valores urgentes ou fáceis de obter geralmente são armadilhas.
  • Proteja seus dados: Não forneça informações como CPF ou chave Pix em páginas não confiáveis.
  • Use antivírus atualizado: Manter seu sistema de segurança em dia ajuda a evitar acessos indesejados.
  • Desconfie de links de desconhecidos: Links recebidos por WhatsApp ou redes sociais devem ser sempre verificados antes de clicar.

Ao tomar esses cuidados, você protege seus dados e evita cair em fraudes que estão se tornando cada vez mais comuns. O PIS/PASEP é um direito de muitos brasileiros, mas é preciso tomar cuidado para não perder o benefício por causa de golpistas.

Veja também: Armadilha dos golpes: atenção MÁXIMA para não ser a próxima vítima de criminosos

Andrei Hardtke

Andrei Hardtke, natural de Pelotas/RS, 24 anos de idade. Formado em Letras pela UFPel, pós-graduado em Linguagens e atual redator do Cadastro Único Brasil. Desde criança, as palavras sempre estiveram comigo, do gibi às palavras cruzadas. Já há alguns anos, descobri uma paixão por escrever poemas como um passatempo, o que me inspirou a ser redator e escrever textos que não só informam, mas que também cativam e emocionam.

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