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Invalidez garantida: aprenda a conseguir aposentadoria pelo INSS se tiver ESTAS doenças

Conheça as doenças que permitem solicitar aposentadoria por invalidez no INSS e saiba como proceder para conquistar esse benefício permanente.

A aposentadoria por invalidez é um dos benefícios mais importantes oferecidos pela Previdência Social no Brasil, oferecendo um sustento financeiro para trabalhadores que não podem mais exercer suas funções devido a doenças ou acidentes.

Em 2025, o INSS mantém regras rigorosas para a concessão desse benefício, considerando tanto a incapacidade do trabalhador quanto a necessidade de comprovação por meio de perícia médica. Doenças graves como câncer, cardiopatias, esclerose múltipla etc. dão direito ao benefício.

Para aqueles que não se enquadram nas doenças já previstas, o INSS também permite a concessão de aposentadoria por invalidez, desde que a incapacidade seja devidamente comprovada. A seguir, aprenda a solicitar esse importante benefício.

Invalidez garantida: aprenda a conseguir aposentadoria pelo INSS se tiver ESTAS doenças
Lista de doenças dá direito à aposentadoria por invalidez de imediato! Crédito: @jeanedeoliveirafotografia / cadastrounicobrasil.com.br

Quais doenças garantem a aposentadoria por invalidez?

A evolução do sistema previdenciário e as exigências mais detalhadas na documentação tornaram o processo de solicitação mais rigoroso, mas as condições para acesso ao benefício continuam a ser um alívio para aqueles que enfrentam dificuldades severas de saúde.

O processo de solicitação e aprovação da aposentadoria por invalidez envolve uma série de etapas que devem ser seguidas corretamente, desde o preenchimento dos requisitos do INSS até a perícia médica.

Esse benefício, em casos de doenças graves, oferece a possibilidade de um pagamento mais alto, especialmente quando o beneficiário precisa de assistência permanente de terceiros, tornando essencial compreender cada etapa do processo.

O INSS define uma lista de doenças graves que isentam o segurado da carência mínima para a concessão da aposentadoria por invalidez. Entre as 17 doenças que dispensam o requisito de contribuição mínima de 12 meses, destacam-se condições como:

  • Tuberculose ativa;
  • Hanseníase;
  • Neoplasia maligna (câncer);
  • Cegueira total ou visão monocular;
  • Paralisia irreversível e incapacitante;
  • Cardiopatia grave;
  • Esclerose múltipla;
  • Acidente vascular encefálico (derrame);
  • Hepatopatia grave;
  • Contaminação por radiação.

Além dessas condições, outras enfermidades também podem garantir o direito à aposentadoria por invalidez, desde que o impacto na vida profissional seja severo e irreversível. No entanto, nem todas as doenças que levam à incapacidade permanente estão na lista oficial.

Veja também: Como transformar o BPC em aposentadoria? Veja quem tem direito e como solicitar

Guia completo para solicitar benefício da previdência

Algumas doenças como fibromialgia, lúpus e doenças pulmonares crônicas também podem ser reconhecidas pelo INSS como causas válidas para a aposentadoria por invalidez, desde que a gravidade da condição seja atestada por perícia médica e exames detalhados.

Sabendo disso, a solicitação da aposentadoria por invalidez pode ser iniciada de forma digital, facilitando o processo para os segurados. Para dar início à solicitação, o trabalhador deve acessar o site ou aplicativo Meu INSS, fazer o login com CPF e senha, e selecionar a opção “Pedir Benefício por Incapacidade”.

Em seguida, é necessário anexar todos os documentos médicos, como laudos e exames que comprovem a condição de saúde que justifique a sua incapacidade permanente para exercer atividades profissionais.

Além disso, o segurado deverá escolher uma agência do INSS para realizar a perícia médica, etapa fundamental para a aprovação do benefício. A análise da documentação pode levar de semanas a meses, dependendo da complexidade do caso e da demanda do Instituto.

Caso o benefício seja concedido, o segurado começará a receber o pagamento mensalmente, diretamente na conta bancária informada no momento da solicitação. Já em caso de negativa do pedido, o trabalhador pode recorrer administrativamente no próprio INSS ou buscar a justiça.

Saiba mais: BPC de abril: 13º salário do INSS pode ser liberado junto de aposentadorias? Entenda!

Valor da aposentadoria e aumento do benefício

O valor da aposentadoria por invalidez segue um modelo calculado com base nas contribuições do trabalhador ao INSS desde julho de 1994. O valor base corresponde a 60% da média salarial de todas as contribuições feitas, com um acréscimo de 2% a cada ano de contribuição.

Se o segurado necessitar de ajuda permanente de terceiros para realizar atividades básicas como comer, tomar banho ou se locomover, ele pode solicitar um adicional de 25% sobre o valor da aposentadoria.

Esse adicional se aplica a casos como tetraplegia, cegueira total ou Alzheimer avançado, onde a assistência constante é imprescindível para o cotidiano. Para garantir esse extra, o trabalhador precisa apresentar laudos médicos que comprovem a necessidade de assistência.

Por fim, a solicitação desse benefício adicional requer um processo separado e exige uma nova avaliação médica detalhada, o que torna fundamental a documentação completa e precisa do estado de saúde do segurado.

Desafios e dicas para agilizar o processo

Obter a aposentadoria por invalidez pode ser desafiador, especialmente em casos onde a documentação não é suficiente ou onde há dificuldades para comprovar a incapacidade. A falta de laudos médicos detalhados é um dos principais motivos para a negativa dos pedidos.

Nesse sentido, relatórios médicos vagos ou genéricos tendem a ser rejeitados, portanto, é crucial que o trabalhador forneça laudos completos, assinados por especialistas na condição apresentada.

Além disso, a perda da qualidade de segurado também pode ser um obstáculo, especialmente se o trabalhador não contribuiu ao INSS por longos períodos. O INSS exige que o segurado esteja contribuindo ou dentro do período de graça para ter direito ao benefício.

Se o pedido for negado, o trabalhador pode recorrer administrativamente ou judicialmente. O recurso administrativo tem prazos curtos, mas nem sempre é eficaz. O processo judicial, por outro lado, pode ser mais longo, mas tem maiores chances de sucesso, especialmente quando há o apoio de um advogado.

Andrei Hardtke

Andrei Hardtke, natural de Pelotas/RS, 24 anos de idade. Formado em Letras pela UFPel, pós-graduado em Linguagens e atual redator do Cadastro Único Brasil. Desde criança, as palavras sempre estiveram comigo, do gibi às palavras cruzadas. Já há alguns anos, descobri uma paixão por escrever poemas como um passatempo, o que me inspirou a ser redator e escrever textos que não só informam, mas que também cativam e emocionam.

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