PROBLEMÃO? Substituição no FGTS deixa trabalhadores com um pé atrás: entenda!
Mudanças recentes no FGTS geram dúvidas entre trabalhadores; entenda as alterações para quem tem saldo em conta da Caixa.
Recentemente, o governo implementou mudanças no sistema do FGTS, com a substituição do antigo Conectividade Social pelo FGTS Digital. Tal alteração visava tornar o processo mais rápido e eficiente.
Por outro lado, na prática, os trabalhadores têm enfrentado dificuldades significativas, como falhas técnicas, erros no envio de dados e atrasos nos pagamentos, especialmente em relação à multa rescisória de 40%.
As falhas no sistema estão gerando um “burburinho” e grandes preocupações, principalmente porque a multa rescisória deve ser paga ao trabalhador em até cinco dias úteis após a demissão sem justa causa. Assim, o atraso no pagamento desse valor afeta diretamente a situação financeira dos trabalhadores.

Principais problemas com o FGTS Digital
Primeiramente, um dos principais problemas enfrentados é a instabilidade no sistema. Apesar de a Caixa Econômica Federal ter implementado o FGTS Digital com a promessa de mais agilidade, o que se observou até agora foram diversas falhas técnicas.
Tais falhas estão comprometendo a liberação de valores importantes para os trabalhadores, especialmente para aqueles que aguardam a liberação da multa rescisória após a demissão.
Além disso, outro obstáculo importante é o erro no envio de informações. Pequenos equívocos nos dados cadastrados podem gerar inconsistências e dificultar o processamento do saque. Quando os dados não estão corretos, o trabalhador precisa corrigir a informação, o que atrasa ainda mais o processo.
Como já foi mencionado acima, um problema recorrente são os atrasos nos pagamentos. De acordo com a legislação, o prazo para o pagamento da multa rescisória é de até cinco dias úteis após a rescisão do contrato. Porém, muitos trabalhadores relatam que o pagamento está demorando muito mais.
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Existe algum meio de resolver os atrasos?
Caso o pagamento do FGTS esteja demorando mais do que o esperado, existem, sim, algumas medidas que o trabalhador pode tomar para acelerar o processo e ter acesso ao que ele tem direito.
A primeira recomendação é verificar o status do saque no site da Caixa Econômica Federal ou através do aplicativo FGTS. Isso ajuda a identificar se houve algum erro no processamento ou atraso no envio das informações.
Se o pagamento não ocorrer dentro do prazo de 10 dias úteis, é importante que o trabalhador entre em contato com a Caixa Econômica Federal. Existem vários canais de atendimento disponíveis, e o trabalhador pode até comparecer pessoalmente a uma agência para resolver a situação rápido.
Entrar em contato direto com o banco é uma forma de pressionar a instituição a tomar as medidas necessárias para liberar o pagamento devido. Até porque, após uma demissão, a necessidade de ter esse dinheiro em mãos é urgente.
É importante que o trabalhador também se mantenha atento aos seus direitos. Caso haja atraso no pagamento da multa rescisória, ele tem direito a receber correção monetária e juros sobre o valor devido. Se necessário, ainda há como registrar uma reclamação formal junto à Caixa ou Ministério do Trabalho.
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