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Nada de mentiras! 1° de abril já passou, mas o INSS segue alertando sobre ESTAS fake news

O INSS alerta sobre a disseminação de fake news que podem prejudicar beneficiários; saiba como identificar informações falsas e proteger seus direitos.

O INSS tem alertado os cidadãos sobre a proliferação de fake news que envolvem benefícios, regras da aposentadoria e contribuições. Muitas dessas informações incorretas circulam nas redes sociais, criando confusão e levando pessoas a acreditarem em mitos que podem prejudicar seus direitos.

Para combater esse tipo de prática, o órgão decidiu esclarecer os principais equívocos e oferecer uma visão mais clara sobre o que é verdadeiro. No dia 1º de abril, data conhecida pelo Dia da Mentira, o INSS publicou um material especial para desmentir informações falsas que estavam sendo espalhadas.

A ideia do Instituto é evitar que boatos e mitos, muitas vezes espalhados de forma mal-intencionada, influenciem decisões importantes relacionadas à aposentadoria e outros benefícios. Com isso, a autarquia reafirma que a melhor forma de evitar erros é buscar informações diretamente nas fontes oficiais.

Nada de mentiras! 1° de abril já passou, mas o INSS segue alertando sobre ESTAS fake news
INSS esclarece principais fake news sobre benefícios em alusão ao Dia da Mentira! Crédito: @jeanedeoliveirafotografia / cadastrounicobrasil.com.br

Esclarecendo os mitos sobre aposentadoria e contribuições

Muitas pessoas ainda têm dúvidas sobre as contribuições necessárias para se aposentar. É comum ouvir que qualquer pessoa pode se aposentar sem ter contribuído ao INSS, o que não é verdade.

Para se aposentar pelo órgão previdenciário, é necessário ter feito contribuições por um período mínimo: 15 anos para mulheres e 20 anos para homens, desde a Reforma da Previdência de 2019.

No entanto, quem nunca contribuiu para o INSS pode solicitar o BPC, um benefício voltado para idosos ou pessoas com deficiência em situação de vulnerabilidade social. Esse benefício, entretanto, não deve ser confundido com aposentadoria, pois não dá direito a 13º salário, pensão por morte etc.

Outro mito comum é a ideia de que quem não trabalha com carteira assinada não pode realizar contribuições. Na verdade, trabalhadores autônomos, MEIs, estudantes e entregadores por aplicativo podem e devem contribuir para o INSS, caso queiram ter acesso a benefícios previdenciários.

Saiba mais: BPC de abril: 13º salário do INSS pode ser liberado junto de aposentadorias? Entenda!

Desmentindo mitos sobre benefícios pagos pelo INSS

O INSS também tem sido alvo de equívocos sobre o pagamento do auxílio-reclusão. Muitas pessoas acreditam que o INSS paga benefícios para presos, mas a realidade é diferente. O auxílio-reclusão é destinado aos dependentes de segurados de baixa renda que estão presos em regime fechado.

Além disso, o segurado precisa ter contribuído por pelo menos 24 meses e atender a critérios específicos, como uma média salarial de até R$1.906,04 nos 12 meses antes da prisão.

Outro erro bastante comum diz respeito ao salário-maternidade. Algumas mulheres acreditam que basta estar grávida para solicitar o benefício, mas o INSS exige que a trabalhadora tenha, no mínimo, 10 contribuições antes do nascimento do filho, adoção ou guarda judicial para fins de adoção.

Assim, o Instituto segue se empenhando para esclarecer essas e outras informações para a população. É fundamental que os cidadãos procurem fontes oficiais e não se deixem enganar por boatos. Com informações corretas, é possível tomar decisões mais conscientes sobre os pagamentos do órgão.

Veja também: Alerta LARANJA em 3 dos principais benefícios do INSS: veja dicas para se proteger dos cortes!

Andrei Hardtke

Andrei Hardtke, natural de Pelotas/RS, 24 anos de idade. Formado em Letras pela UFPel, pós-graduado em Linguagens e atual redator do Cadastro Único Brasil. Desde criança, as palavras sempre estiveram comigo, do gibi às palavras cruzadas. Já há alguns anos, descobri uma paixão por escrever poemas como um passatempo, o que me inspirou a ser redator e escrever textos que não só informam, mas que também cativam e emocionam.

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