Governo vai RETOMAR programa popular e trará 2,2 MIL novas vagas; confira
Um dos programas mais importantes para os brasileiros era o Mais Médicos, que auxiliava a garantir os profissionais em áreas de grande necessidade.
O Programa Mais Médicos foi criado para ampliar o acesso à saúde em regiões carentes, garantindo a presença de profissionais em locais com escassez de atendimento.
Desde sua implementação, o programa levou médicos para municípios do interior, comunidades indígenas e periferias de grandes cidades, fortalecendo a atenção primária e reduzindo a sobrecarga dos hospitais. A iniciativa também promoveu a formação de novos profissionais, incentivando a criação de cursos de medicina em áreas estratégicas.
No entanto, o programa passou por mudanças nos últimos anos, levando à redução do número de médicos em atividade. Agora, o governo pretende reestruturar a iniciativa e ampliar novamente sua atuação.

Governo quer retomar o Programa Mais Médicos
O Ministério da Saúde anunciou a retomada do Programa Mais Médicos, com o objetivo de fortalecer a atenção primária e ampliar a oferta de profissionais nas unidades de saúde.
Essa decisão vem após a redução do programa nos últimos anos, quando muitos contratos foram encerrados e o número de médicos ativos caiu significativamente. A proposta atual busca recompor as equipes e garantir que todas as regiões do país tenham acesso adequado aos serviços de saúde.
O Mais Médicos sofreu alterações nos últimos anos, principalmente após a saída de profissionais estrangeiros que atuavam pelo programa. Em 2018, Cuba retirou seus médicos do Brasil após mudanças nas regras de contrato, reduzindo drasticamente a presença de profissionais em áreas remotas.
Além disso, a falta de novos editais de contratação levou a um déficit de atendimento, afetando milhares de pacientes que dependiam dessas unidades de saúde. Agora, com a retomada da iniciativa, o governo pretende corrigir essas lacunas e fortalecer a estrutura do Sistema Único de Saúde (SUS).
A nova fase do programa prevê a contratação de mais de 2.200 médicos, com prioridade para municípios de difícil acesso e regiões vulneráveis. Com isso, a expectativa é ampliar a cobertura do SUS e reduzir a necessidade de deslocamento dos pacientes em busca de atendimento especializado.
Além disso, o governo anunciou medidas para garantir a continuidade do programa, evitando novas interrupções e garantindo que os profissionais permaneçam nas regiões mais necessitadas.
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Como deve funcionar o novo Programa Mais Médicos?
A reestruturação do Programa Mais Médicos prevê a ampliação da oferta de profissionais, a modernização do atendimento e a inclusão de novas estratégias para melhorar a eficiência dos serviços prestados.
O governo quer garantir que os médicos tenham suporte adequado para atuar em suas localidades e que a população receba assistência de qualidade. Entre as principais mudanças estão a digitalização dos prontuários, a contratação de médicos formados no exterior e a expansão das vagas para municípios que antes não eram contemplados.
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Ampliação das vagas e prioridade para regiões vulneráveis
O novo edital do Mais Médicos prevê a contratação de 2.279 profissionais para atuar em 4.771 municípios. Entre essas cidades, 1.296 terão vagas imediatas, enquanto outras 3.475 poderão solicitar a ampliação do quadro de médicos.
A região da Amazônia Legal será uma das mais beneficiadas, recebendo 473 novas vagas para garantir atendimento à população indígena e ribeirinha. Os gestores municipais interessados devem se inscrever até 24 de março, com a divulgação dos resultados prevista para 8 de abril.
Uso do prontuário eletrônico no atendimento
O Ministério da Saúde anunciou que o novo Mais Médicos contará com o uso obrigatório do prontuário eletrônico do SUS, o e-SUS APS. Esse sistema permite registrar todas as informações do paciente, facilitando a continuidade do tratamento e a comunicação entre as unidades de saúde.
Com a digitalização dos dados, médicos poderão acompanhar o histórico de exames, consultas e encaminhamentos, reduzindo o tempo de espera para atendimentos especializados.
Inclusão de médicos formados no exterior
Outra novidade do programa é a inclusão de médicos brasileiros e estrangeiros formados no exterior. Nesta etapa, 402 profissionais já foram recepcionados e começarão a atuar a partir de abril em 22 estados. A maioria desses médicos é brasileira, mas também há profissionais de outros países.
Além disso, 57 médicos serão direcionados para atuar em comunidades indígenas. Todos os contratados passarão por um Módulo de Acolhimento e Avaliação, que inclui aulas sobre o SUS e temas essenciais, como equidade étnico-racial e saúde mental.
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