Pessoas com depressão podem ter direito a benefícios do INSS, incluindo aposentadoria em casos graves. Veja o que a lei diz e como solicitar.
Nos dias de hoje, várias pessoas enfrentam problemas de saúde que nem sempre aparecem aos olhos dos outros. Dentre eles, a depressão tem afetado cada vez mais brasileiros, trazendo desafios não só para o bem-estar, mas também para o trabalho e a rotina diária.
Em alguns casos, as dificuldades causadas por essa condição tornam impossível manter as atividades profissionais, o que gera preocupação com o sustento da família.
Além de lidar com o próprio tratamento, quem convive com a depressão ainda precisa encontrar formas de cuidar da parte financeira, principalmente quando a doença impede o trabalho. Nem todo mundo sabe, mas existem maneiras de conseguir ajuda financeira em tais casos. Saiba como!
Auxílio do INSS para quem tem depressão
Em primeiríssimo lugar, saiba que o INSS oferece o chamado benefício por incapacidade temporária, voltado para quem, por motivo de doença, não consegue trabalhar por mais de 15 dias seguidos.
A depressão, quando atinge níveis graves, se encaixa entre os problemas que dão direito a esse suporte. Para solicitar, o segurado precisa passar por um processo de avaliação médica.
Antes, era necessário agendar uma perícia presencial, o que fazia muita gente enfrentar filas e demora. Hoje, o governo criou o sistema Atestmed, que facilita o pedido do auxílio.
Sendo assim, basta acessar o site ou o aplicativo Meu INSS e enviar o atestado médico com as informações completas, como o diagnóstico, o tempo previsto de afastamento e a assinatura do médico.
O documento vai direto para o sistema do INSS, onde passa pela análise da equipe responsável. Se aprovado, o valor do benefício é depositado na conta do trabalhador. Normalmente, o processo leva menos tempo do que o método antigo, o que ajuda bastante quem precisa de apoio rápido.
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Requisitos para pedir benefício e documentos necessários
Para receber o auxílio, o trabalhador precisa estar contribuindo com o INSS. Isso vale tanto para quem trabalha com carteira assinada quanto para quem contribui por conta própria.
Além de estar em dia com a contribuição, é necessário ter o atestado médico atualizado, indicando que a pessoa não pode continuar no trabalho por motivo de depressão.
Outro ponto importante é ter pelo menos 12 contribuições mensais antes de pedir o benefício, salvo quando a situação envolve acidente ou doenças que não exigem carência, o que não é o caso da depressão, mas pode variar em situações mais específicas.
O documento médico deve conter dados completos, como o nome do paciente, diagnóstico (CID), carimbo e assinatura do médico, data de início do afastamento e o tempo recomendado para repouso. Sem essas informações, o pedido pode ser negado, o que dificulta ainda mais o tratamento da pessoa.
Muitas pessoas relatam como o benefício permitiu que elas se afastassem do trabalho sem se preocupar com o dinheiro, focando na recuperação. Por isso, quem sente que precisa desse apoio deve buscar orientação, preparar os documentos e fazer o pedido o quanto antes. Cuide da sua saúde mental!
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