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Novo aumento no salário mínimo comemorado por trabalhadores brasileiros

Salário mínimo recebeu mais um reajuste em 2025, e trabalhadores já sentem o impacto positivo. Confira o novo valor e influência no seu bolso.

O salário mínimo de 2025 foi fixado em R$ 1.518, um aumento de R$ 106 em relação ao valor do ano anterior. Esta correção segue uma política de valorização que considera a inflação acumulada e o crescimento do PIB, buscando garantir o poder de compra dos trabalhadores que recebem esse valor.

A nova quantia começou a ser paga em fevereiro, referente aos salários de janeiro. O reajuste foi calculado com base no INPC, que mediu uma inflação de 4,84%, e no crescimento do PIB de 2023, que atingiu 2,5%. Somando esses fatores, o aumento total do salário mínimo em 2025 foi de 7,5%.

Apesar do reajuste, muitos trabalhadores ainda enfrentam dificuldades financeiras. O custo de vida varia entre as regiões do país, e, em algumas cidades, os valores de aluguel e alimentação são significativamente mais altos do que a renda mínima oficial.

Novo aumento no salário mínimo comemorado por trabalhadores brasileiros
Trabalhadores sentem os efeitos de aumento no salário mínimo! Crédito: @jeanedeoliveirafotografia / cadastrounicobrasil.com.br

Influência do novo salário mínimo em impostos e benefícios

Mesmo com o aumento no piso nacional, um estudo da Pesquisa Nacional da Cesta Básica de Alimentos revelou que, para uma vida digna, o salário mínimo ideal deveria ser de R$ 7.156,15.

Ademais, quem recebe R$ 1.518 por mês está isento do Imposto de Renda Retido na Fonte (IRRF), mas ainda precisa contribuir com o Instituto Nacional do Seguro Social (INSS). A alíquota para essa faixa salarial é de 7,5%, resultando em um desconto de R$ 113,85 por mês.

Para quem ganha valores superiores ao salário mínimo, as alíquotas de contribuição ao INSS aumentam conforme a faixa salarial:

  • R$ 1.518,01 a R$ 2.793,88 → Alíquota de 9%, com dedução mensal de R$ 22,77.
  • R$ 2.793,89 a R$ 4.190,83 → Alíquota de 12%, com dedução de R$ 106,60.
  • R$ 4.190,84 a R$ 8.157,41 → Alíquota de 14%, com dedução de R$ 190,42.

A contribuição previdenciária é obrigatória para os trabalhadores registrados sob o regime CLT, empregados domésticos, trabalhadores avulsos e contribuintes individuais. Tais grupos fazem parte dos chamados segurados obrigatórios do INSS, que têm direito a benefícios previdenciários.

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Piso nacional tem papel relevante na economia brasileira

O salário mínimo tem um efeito direto no poder de compra da população. Além de regular o pagamento de trabalhadores formais, ele também serve como base para o reajuste de benefícios sociais, como aposentadorias e pensões pagas pelo INSS.

No entanto, há um debate sobre o real impacto desse aumento no custo de vida dos brasileiros. Em cidades como São Paulo, onde o valor médio do aluguel supera o salário mínimo, a renda ainda é insuficiente para cobrir despesas básicas.

Por outro lado, em localidades com um custo de vida menor, como Pelotas, a nova quantia pode representar um respiro financeiro maior para os trabalhadores de baixa renda.

Mesmo com a política de reajuste, a defasagem do poder de compra segue sendo um desafio. Afinal, muitos especialistas apontam que o salário mínimo oficial não acompanha a alta dos preços de alimentos, moradia e serviços básicos.

Portanto, esse tipo de apontamento evidencia a necessidade de estratégias complementares para dar melhores condições de vida aos trabalhadores que ganham menos no mês.

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Aumento no custo de vida é mais sentido nas capitais

Como vimos, o reajuste do salário mínimo em 2025 trouxe um aumento de 7,5%, elevando o valor para R$ 1.518. Apesar disso, o custo de vida elevado em diversas regiões do país ainda compromete o orçamento de muitas famílias.

De qualquer forma, o resultado desse aumento será sentido principalmente no reajuste de benefícios previdenciários e na melhoria do poder de compra dos trabalhadores.

Em suma, a valorização do salário mínimo continua sendo um tema central nas discussões econômicas e políticas do país, com desafios que vão além dos reajustes anuais.

O ideal seria um salário que acompanhasse o custo real de vida, permitindo aos trabalhadores uma vida digna sem comprometer a economia e o mercado de trabalho.

Andrei Hardtke

Andrei Hardtke, natural de Pelotas/RS, 24 anos de idade. Formado em Letras pela UFPel, pós-graduado em Linguagens e atual redator do Cadastro Único Brasil. Desde criança, as palavras sempre estiveram comigo, do gibi às palavras cruzadas. Já há alguns anos, descobri uma paixão por escrever poemas como um passatempo, o que me inspirou a ser redator e escrever textos que não só informam, mas que também cativam e emocionam.

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