Quer GANHAR ao invés de pagar? Veja estratégias para aumentar a restituição do IRPF 2025!
O período de declaração do Imposto de Renda está chegando e muitos se preocupam com os valores a pagar. Contudo, há quem pode receber a restituição e ainda aumentar esse valor.
A restituição do Imposto de Renda Pessoa Física (IRPF) é o valor devolvido pela Receita Federal aos contribuintes que pagaram mais imposto do que deveriam ao longo do ano.
Esse processo ocorre porque, durante o ano-calendário, diversos trabalhadores e investidores têm impostos retidos na fonte, muitas vezes acima do necessário. Após a entrega da declaração, a Receita Federal calcula se houve pagamento excedente e devolve a diferença ao contribuinte.
Para garantir a restituição máxima, é essencial conhecer as regras do imposto, organizar os documentos corretamente e adotar estratégias legais que reduzam o valor devido.
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Quem precisa declarar o IRPF este ano?
A declaração do Imposto de Renda 2025 é obrigatória para diversos grupos de contribuintes que atenderam a determinados critérios em 2024. Veja quem precisa prestar contas à Receita Federal:
- Quem teve rendimentos tributáveis acima de R$ 30.639,90 ao longo do ano.
- Quem recebeu rendimentos isentos, não tributáveis ou tributados exclusivamente na fonte acima de R$ 200 mil.
- Quem obteve receita bruta anual de atividade rural acima de R$ 153.199,50.
- Quem deseja compensar prejuízos da atividade rural com receitas atuais ou futuras.
- Quem possuía, até 31 de dezembro de 2024, bens e direitos acima de R$ 800 mil.
- Quem realizou operações em bolsa de valores, mercadorias ou futuros.
- Quem teve ganho de capital na venda de bens ou direitos sujeitos à tributação.
- Quem vendeu um imóvel residencial e utilizou a isenção do imposto para compra de outro dentro do prazo de 180 dias.
- Quem se tornou residente no Brasil em qualquer mês de 2024 e permaneceu até 31 de dezembro.
O contribuinte que se enquadra em qualquer uma dessas situações deve entregar a declaração do IRPF dentro do prazo estabelecido pela Receita Federal. O descumprimento dessa obrigação pode resultar em multas e restrições fiscais.
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Como aumentar o valor da restituição
Para garantir a maior restituição possível, o contribuinte precisa conhecer as regras e identificar formas legais de reduzir a base de cálculo do imposto. Pequenos ajustes na declaração podem fazer grande diferença no valor final da restituição. Confira algumas estratégias eficientes para otimizar o retorno do imposto pago.
Escolha entre desconto simplificado e deduções legais
A Receita Federal permite que o contribuinte opte entre declaração simplificada ou com deduções legais. No modelo simplificado, há um desconto padrão de 20% sobre os rendimentos tributáveis, limitado a R$ 16.754,34.
Já na opção de deduções, é possível abater despesas médicas, educacionais e previdenciárias. Para quem tem altos gastos com saúde e educação, o modelo completo geralmente é mais vantajoso. O ideal é simular ambas as opções antes de enviar a declaração, garantindo que a escolha maximize a restituição.
Declare despesas com saúde e educação
Os gastos com saúde e educação podem reduzir o imposto devido e, consequentemente, aumentar a restituição. Em 2024, não houve limite para dedução de despesas médicas, permitindo que o contribuinte declare consultas, exames, cirurgias, internações e tratamentos.
Já os gastos com educação possuem um teto de R$ 3.561,50 por dependente, incluindo mensalidades escolares e cursos de ensino superior. Para que esses valores sejam aceitos, é fundamental guardar todos os comprovantes de pagamento e garantir que as despesas estejam corretamente informadas.
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Inclua dependentes na declaração
A inclusão de dependentes pode elevar a restituição, pois cada dependente cadastrado gera uma dedução de R$ 2.275,08 no cálculo do imposto. No entanto, é essencial verificar as regras sobre quem pode ser considerado dependente, como filhos, cônjuges, pais e avós que dependam financeiramente do contribuinte.
Caso dois contribuintes declarem o mesmo dependente, pode haver inconsistências que levam à malha fina, por isso, é necessário atenção no preenchimento.
Dedução de pensão alimentícia
Pagamentos de pensão alimentícia determinados judicialmente podem ser integralmente deduzidos do imposto de renda, reduzindo o valor final do tributo. No entanto, é importante que a pensão tenha sido formalmente definida por decisão judicial ou acordo homologado, pois pagamentos informais não são aceitos como dedução.
Para evitar problemas, o contribuinte deve manter todos os comprovantes de pagamento e informar corretamente os valores na declaração.
Contribuições para a Previdência Privada
Quem contribui para um Plano Gerador de Benefício Livre (PGBL) pode deduzir até 12% da renda bruta tributável, diminuindo a base de cálculo do imposto.
Essa estratégia é válida apenas para quem declara no modelo completo e contribui simultaneamente para o INSS ou outro regime previdenciário oficial. Dessa forma, o contribuinte reduz o imposto a pagar e, em muitos casos, consegue uma restituição maior.
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