O cálculo da renda familiar no BPC está gerando preocupação e o governo já fez um alerta. Se você recebe o benefício, saiba se algo pode mudar.
O Benefício de Prestação Continuada (BPC) é uma ajuda indispensável para idosos e pessoas com deficiência em situação de vulnerabilidade. Este apoio financeiro segue regras específicas, sendo a renda familiar um dos principais critérios para aprovação.
Nos últimos dias, circulou a informação de que novas regras estavam sendo aplicadas ao cálculo da renda para concessão do BPC. O Governo Federal desmentiu essa informação e ressaltou que nenhum critério foi alterado.
Muitas pessoas ainda têm dúvidas sobre como o cálculo funciona e quem deve ser considerado na renda familiar. Conhecer essas informações é fundamental para evitar confusões e garantir que o pedido seja analisado corretamente.
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Como é o verdadeiro cálculo de renda do BPC
O valor do BPC atualmente é de R$ 1.518 por mês. Para ter direito ao benefício, a renda per capita da família precisa ser de até um quarto do salário mínimo. Em 2025, isso significa que a soma da renda total dividida pelo número de pessoas da casa não pode ultrapassar R$ 379,50 por pessoa.
Na análise do pedido, são consideradas todas as pessoas que vivem no mesmo endereço do solicitante. O cálculo inclui cônjuge, pais, irmãos solteiros, filhos, enteados e até padrastos e madrastas, desde que todos residam no mesmo imóvel.
A renda de cada um desses familiares entra na conta, o que pode influenciar diretamente na aprovação ou na recusa do benefício. Por isso, é importante que todos os dados estejam corretos no Cadastro Único (CadÚnico), que serve como base para essa análise.
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Outras regras importantes para receber benefício
Além da renda familiar, outros critérios precisam ser atendidos para que o benefício seja concedido. Um dos requisitos é a avaliação médica realizada pelo INSS, que confirma a condição de saúde do solicitante no caso das pessoas com deficiência.
A inscrição no CadÚnico também é obrigatória. Quem já recebe o benefício deve atualizar o cadastro a cada 24 meses para manter o pagamento. A partir de agora, a coleta biométrica se tornou um procedimento obrigatório tanto para novos pedidos quanto para a manutenção do benefício.
Outro ponto importante é que o BPC não é limitado apenas a pessoas com deficiência grave. Qualquer condição que limite a autonomia do solicitante pode ser analisada, desde que a perícia do INSS confirme a necessidade do benefício.
Sendo assim, a falta de informação pode levar muitas pessoas a perderem o direito ao BPC. Lembre-se de que manter os dados sempre atualizados e conhecer os critérios corretos evita problemas e facilita o processo de solicitação.
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