Dados de segurados do INSS foram HACKEADOS: e agora?
Os segurados do INSS tiveram uma surpresa desagradável quando um hacker afirmou que possuía dados sensíveis desse grupo.
O Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) garante proteção financeira aos trabalhadores brasileiros por meio de benefícios previdenciários essenciais. Aposentadoria, auxílio-doença, pensão por morte e salário-maternidade são alguns dos direitos assegurados aos segurados.
Esse sistema funciona com base na contribuição mensal dos trabalhadores, permitindo que, em momentos de necessidade, eles tenham suporte financeiro. Além disso, o INSS protege famílias, oferecendo assistência em casos de falecimento do segurado.
No entanto, a segurança dos dados dos beneficiários se tornou uma preocupação crescente, pois informações sigilosas armazenadas nos sistemas governamentais podem ser alvo de ataques cibernéticos, comprometendo milhões de brasileiros.
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Hacker afirma ter dados de segurados do INSS
Um suposto vazamento de dados do INSS chamou a atenção de especialistas em segurança digital. O hacker identificado como “Sorb”, administrador do perfil HackManac no X (antigo Twitter), afirmou ter obtido aproximadamente 88 GB de informações sigilosas do instituto.
Segundo ele, a invasão ocorreu em 4 de fevereiro, afetando o sistema de Cadastro de Comunicação de Acidentes de Trabalho (CAT). Esse banco de dados registra acidentes de trabalho, doenças ocupacionais e óbitos relacionados à atividade laboral, tornando as informações expostas extremamente sensíveis.
O hacker alega que a falha comprometeu dados de aproximadamente 39 milhões de brasileiros, incluindo trabalhadores e empresas. O impacto desse suposto vazamento pode ser significativo, já que informações confidenciais de empregadores e empregados foram expostas.
Esse incidente levanta dúvidas sobre a vulnerabilidade dos sistemas públicos, que lidam com milhões de registros pessoais diariamente. Casos anteriores já mostraram que ataques cibernéticos podem prejudicar tanto órgãos governamentais quanto cidadãos, reforçando a necessidade de aprimorar protocolos de segurança.
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Quais dados do INSS foram comprometidos?
Se o vazamento for confirmado, a exposição de dados pode trazer consequências sérias para milhões de brasileiros. O hacker afirma que obteve acesso a informações como nome da empresa, CNPJ, telefone corporativo e nome completo dos trabalhadores.
Além disso, a base de dados supostamente vazada contém informações sigilosas, como CPF, número da Carteira de Trabalho e Previdência Social (CTPS), número de celular e e-mail dos segurados. Outro ponto preocupante envolve a exposição do código de registro de acidente de trabalho, tornando os envolvidos ainda mais vulneráveis a fraudes e golpes.
O sistema CAT pode ser utilizado tanto por empregadores quanto por trabalhadores para registrar ocorrências trabalhistas, principalmente quando as empresas não comunicam oficialmente o acidente.
Essa funcionalidade amplia os impactos do vazamento, pois as informações acessadas não afetam apenas segurados, mas também seus familiares e empresas. O acesso indevido a esses dados pode facilitar crimes como fraudes bancárias, roubos de identidade e acesso ilegal a benefícios previdenciários.
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Pronunciamento dos órgãos responsáveis
Até o momento, a Dataprev, estatal responsável pelo gerenciamento das bases de dados do INSS, não confirmou a autenticidade do vazamento. Em nota enviada ao portal Tech Mundo, a empresa afirmou que está investigando possíveis falhas de segurança para entender a origem do incidente.
A Dataprev ressaltou que, até 7 de fevereiro, não encontrou evidências de comprometimento do sistema CAT, embora continue monitorando e analisando a situação. A empresa reforçou seu compromisso com a transparência e a proteção dos dados sob sua guarda, garantindo que trabalha com protocolos rigorosos para evitar ataques cibernéticos.
A possível exposição de dados do INSS gerou alerta entre especialistas, que cobram medidas mais eficazes para evitar futuros vazamentos. O Brasil já enfrentou diversos ataques a sistemas governamentais nos últimos anos, incluindo invasões ao Superior Tribunal de Justiça (STJ) e ao Ministério da Saúde.
Esses episódios mostram que os criminosos digitais estão cada vez mais sofisticados, utilizando métodos avançados para explorar vulnerabilidades. Diante disso, órgãos públicos precisam investir constantemente em segurança digital, garantindo a proteção de informações sensíveis da população.
Riscos de ter os dados hackeados
Se confirmada, a exposição dos dados do INSS pode gerar inúmeros riscos para trabalhadores e empresas. Um dos principais problemas envolve o roubo de identidade, pois criminosos podem utilizar informações vazadas para abrir contas bancárias fraudulentas, contratar serviços ou solicitar benefícios em nome das vítimas.
Além disso, e-mails e números de telefone podem ser usados para aplicar golpes, enviando mensagens falsas com pedidos de pagamento ou promessas de benefícios inexistentes.
Os segurados do INSS também correm o risco de verem seus dados utilizados para solicitar benefícios de forma indevida. Com o acesso a informações pessoais, fraudadores podem tentar sacar aposentadorias ou auxílios em nome dos verdadeiros titulares, causando prejuízos financeiros e burocráticos.
Para empresas, o vazamento pode resultar em fraudes tributárias e bancárias, prejudicando a confiança de clientes e parceiros comerciais.
Diante desse cenário, especialistas recomendam que trabalhadores monitorem seu CPF em serviços como o Registrato do Banco Central e plataformas de proteção ao crédito. Além disso, é fundamental evitar clicar em links suspeitos enviados por e-mail ou mensagens, já que criminosos podem tentar obter mais informações por meio de engenharia social.
Outra recomendação é ativar a autenticação em duas etapas em contas bancárias e redes sociais, aumentando a segurança contra acessos não autorizados. Caso algum segurado perceba movimentações suspeitas relacionadas aos seus dados, a orientação é procurar imediatamente as autoridades e registrar uma denúncia.
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