Benefícios do CadÚnico recebem reajuste de 7,5% do Governo; confira
Governo informa mudança no valor pago por benefícios sociais disponibilizados através do CadÚnico; saiba como resgatar
A atualização do salário mínimo para R$ 1.518 trouxe mudanças importantes para diversos benefícios sociais. Tais alterações influenciam diretamente milhões de brasileiros que dependem de programas baseados no piso nacional.
O reajuste de 7,5% não atinge apenas o valor do salário, mas também ajusta critérios de elegibilidade para quem deseja acessar programas sociais. Além disso, benefícios já concedidos passam a ter valores atualizados, acompanhando o novo piso.
Para muitas famílias, entender essas mudanças é fundamental para garantir que possam continuar recebendo o suporte necessário. Conhecer as novas regras pode ajudar a planejar melhor o orçamento.
Atualização nos valores do BPC e outros benefícios do CadÚnico
O Benefício de Prestação Continuada (BPC) é um dos programas que reflete diretamente o novo salário mínimo. Agora, idosos e pessoas com deficiência em situação de extrema pobreza receberão R$ 1.518 mensais. Para ser elegível, a renda mensal por pessoa na família deve estar entre R$ 379,50 e R$ 759.
Apesar de não exigir inscrição no CadÚnico, outro benefício ajustado é o PIS/Pasep. Trabalhadores com carteira assinada e que recebem até dois salários mínimos podem contar com esse recurso anual, equivalente ao valor integral do piso. Em 2025, o pagamento será referente ao ano-base de 2023.
Programas como o Bolsa Família e o Vale-Gás também têm seus critérios ajustados com o aumento do salário mínimo, o que pode ampliar o número de pessoas aptas a participar.
O Cadastro Único, usado como referência para a inscrição em diversos programas sociais, também sofreu atualizações nos critérios de renda. Para estar no CadÚnico, a renda mensal por pessoa na família deve ser de até R$ 759, ou a renda total da família não pode ultrapassar R$ 4.554.
As mudanças ampliam a possibilidade de acesso aos programas que utilizam o CadÚnico, como a Tarifa Social de Energia Elétrica e o Bolsa Família. Famílias que estavam no limite dos critérios anteriores podem, agora, se enquadrar.
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Demais programas que acompanham o reajuste dos valores
No caso dos benefícios do INSS, o reajuste também é de 7,5%, seguindo o novo piso nacional. Aposentadorias, pensões e outros pagamentos realizados pelo instituto passam a considerar o salário mínimo atualizado como referência mínima para os valores concedidos.
Dessa forma, benefícios como o seguro-defeso, destinado a pescadores artesanais, e pagamentos para trabalhadores intermitentes também acompanham o novo valor do piso.
Além do mais, as contribuições mensais dos Microempreendedores Individuais (MEIs) foram reajustadas para até R$ 81,90, com variações para atividades específicas.
As atualizações demonstram uma tentativa de acompanhar as mudanças econômicas, ajustando os benefícios para que eles continuem cumprindo seu papel de suporte financeiro.
O reajuste do salário mínimo não afeta apenas o bolso, mas também redefine os critérios para participação em programas sociais. Por isso, ficar atento às mudanças ajuda a entender melhor como aproveitar as oportunidades disponíveis e a buscar suporte onde for necessário.
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