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4 maneiras de voltar a receber o BPC após ele ter sido BLOQUEADO por ultrapassar a renda máxima; confira!

O Benefício de Prestação Continuada (BPC) é vital para muitos brasileiros, proporcionando uma renda mensal equivalente a um salário mínimo para idosos e pessoas com deficiência que se enquadram em critérios de baixa renda.

No entanto, esse benefício pode ser interrompido se a renda familiar ultrapassar o limite estabelecido, causando preocupação entre os beneficiários. Quando o BPC é suspenso por superação de renda, muitas dúvidas surgem sobre como proceder para regularizar a situação.

Neste artigo, exploraremos quatro maneiras eficazes de reverter a suspensão e garantir o retorno do benefício. Continue lendo para descobrir os passos necessários para manter o seu BPC ativo.

4 maneiras de voltar a receber o BPC após ele ter sido BLOQUEADO por ultrapassar a renda máxima; confira!
Veja como recuperar seu BPC – Crédito: cadunicobrasil.com.br / Jeane de Oliveira

Compreendendo a suspensão por superação de renda

A suspensão do BPC por superação de renda ocorre quando a renda per capita de uma família ultrapassa 1/4 do salário mínimo. O Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) realiza verificações periódicas da renda dos beneficiários. Se for constatado que a renda excede o limite permitido, o benefício é temporariamente interrompido. Esta medida visa garantir que apenas as famílias que realmente necessitam do apoio financeiro recebam o benefício. Contudo, há formas de contestar essa suspensão e regularizar a situação.

Primeiramente, é essencial identificar a razão exata da suspensão. A superação da renda pode ser temporária, como um aumento pontual nos rendimentos familiares devido a um novo emprego ou aumento salarial. Em muitos casos, a simples atualização das informações no Cadastro Único pode resolver o problema. No entanto, se a suspensão for mantida, outras ações podem ser necessárias.

Atualize o Cadastro Único

Manter o Cadastro Único atualizado é crucial para evitar a suspensão do BPC. Este registro é utilizado pelo governo para identificar famílias de baixa renda e é um requisito fundamental para a concessão do benefício.

Para atualizar o Cadastro Único, siga estes passos:

  1. Verifique os dados existentes: Acesse o site ou aplicativo do Cadastro Único para revisar suas informações. Certifique-se de que todos os dados estão corretos e atualizados.
  2. Visite o CRAS: Se houver necessidade de atualizar informações, dirija-se ao Centro de Referência de Assistência Social (CRAS) mais próximo. Leve documentos como comprovante de residência, identidade e documentos dos membros da família.
  3. Manutenção regular: Realize a atualização do Cadastro Único a cada dois anos ou sempre que houver mudanças significativas na composição ou renda familiar.

Manter o cadastro em dia pode resolver a suspensão do benefício, especialmente se a renda familiar tiver sido temporariamente alta e já retornou ao patamar exigido.

Recorrer administrativamente ao INSS

Se a atualização do Cadastro Único não resolver a suspensão do BPC, o próximo passo é recorrer administrativamente ao INSS. Este recurso pode ser iniciado online através do site ou aplicativo Meu INSS ou presencialmente em uma agência do INSS.

Para iniciar o recurso:

  1. Acesse o Meu INSS: Faça login com seu CPF e senha.
  2. Procure por recurso: No campo de busca “O que você precisa?”, digite “Recurso” e selecione a opção “Recurso Ordinário (1ª instância)”.
  3. Preencha o formulário: Atualize seu cadastro e preencha as informações solicitadas, anexando todos os documentos necessários para comprovar que a suspensão foi indevida.
  4. Acompanhamento: Acompanhe o processo regularmente para verificar se há necessidade de fornecer informações adicionais.

Este recurso é fundamental para corrigir possíveis erros na avaliação da renda ou outros dados que levaram à suspensão do benefício.

Comprovação de despesas médicas

O INSS permite a dedução de certas despesas médicas e de cuidados especiais da renda bruta familiar, o que pode ajudar a reduzir o cálculo da renda per capita e restabelecer o direito ao BPC. As despesas que podem ser deduzidas incluem:

  1. Medicamentos e tratamentos: Gastos com medicamentos prescritos e tratamentos médicos não fornecidos pelo SUS.
  2. Alimentação especial: Custos com dietas especiais prescritas por um médico.
  3. Fraldas descartáveis: Despesas com fraldas para beneficiários que necessitem.

Para que essas deduções sejam consideradas, é necessário apresentar receitas médicas, notas fiscais e outros comprovantes ao INSS. Essa documentação deve ser detalhada e atualizada, demonstrando claramente as despesas mensais do beneficiário.

Verifique a possibilidade de reingresso prioritário

Mesmo após a suspensão do BPC, há casos em que é possível solicitar o reingresso prioritário no benefício. Famílias que voluntariamente se desligaram ou que foram desligadas por superar temporariamente a renda máxima podem ter prioridade para retornar ao programa.

Para verificar a elegibilidade ao reingresso prioritário:

  1. Cumprimento dos requisitos: Certifique-se de que sua família ainda atende aos requisitos básicos do BPC, como renda per capita dentro do limite estabelecido e inscrição no Cadastro Único.
  2. Solicitação formal: Entre com um pedido formal no INSS, destacando a situação e solicitando o reingresso prioritário. Anexe todos os documentos necessários para comprovar a situação.
  3. Acompanhamento: Monitore o processo de reingresso e esteja preparado para fornecer informações adicionais ou atualizar documentos conforme solicitado pelo INSS.

Leia também:

A suspensão do BPC por superação de renda é uma situação preocupante, mas que pode ser resolvida com as medidas adequadas. Atualizar o Cadastro Único, recorrer administrativamente, comprovar despesas médicas e verificar a possibilidade de reingresso prioritário são passos essenciais para garantir o retorno ao recebimento do benefício. Mantenha-se informado e proativo para assegurar que você e sua família continuem a receber o suporte necessário.

Mantendo o Cadastro Único ao Morar Sozinho

Não, se você mora sozinho, não precisa cancelar seu cadastro. No entanto, o Ministério e os municípios farão verificações para avaliar quem realmente mora sozinho. Se você for beneficiário do Programa Bolsa Família, fique atento às mensagens no seu extrato de pagamentos. Se convocado, vá ao posto municipal do Cadastro Único para atualizar suas informações.

Cadu Costa

Cadu é um jornalista brasileiro, com uma trajetória profissional dedicada a explorar e disseminar informações sobre os benefícios do governo federal. Com um olhar crítico e uma paixão pela justiça social, ele tem se destacado por sua habilidade em traduzir políticas complexas em linguagem acessível, ajudando a população a compreender seus direitos e como acessar os suportes oferecidos pelo governo.

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