13 profissões deixam de poder ser MEI em 2025: veja quem precisa se readequar
Mudanças nas regras do MEI obrigam profissionais a buscar novas formas de atuar e manter a Regularidade fiscal.
Com o crescimento do empreendedorismo no Brasil, muitas pessoas optaram por se tornar MEI — o microempreendedor individual. Mas, em 2025, uma mudança de regras traz uma novidade: 13 profissões deixam de fazer parte da lista de atividades permitidas neste regime.
Se você atua em uma dessas áreas, é importante ficar atento. Essa mudança exige que os profissionais se reorganizem, procurando novas maneiras de se manter dentro da legalidade e continuar trabalhando sem problemas com a Receita Federal.
Para quem depende do regime do MEI para manter o negócio formalizado, essas mudanças podem parecer complicadas, mas com planejamento é possível fazer a transição de forma tranquila.
Quais são as profissões que saem do MEI
Entre as atividades que foram retiradas da lista do MEI, estão profissões como:
- Técnicos em radiologia
- Seguranças e vigilantes
- Profissionais de saúde como fisioterapeutas, nutricionistas e odontólogos que exercem atividades específicas de baixa complexidade
- Corretores de imóveis
- Contadores e auditores
- Serviços de análise clínica e laboratoriais
- Advogados (que não sejam autônomos de pequena escala)
Essas mudanças acontecem a partir de uma revisão das atividades permitidas no regime, com o objetivo de evitar fraudes e garantir que o MEI continue sendo uma porta de entrada para pequenos negócios realmente compatíveis com o regime.
Como os profissionais podem se reorganizar
Quem atua nessas profissões precisa procurar alternativas para regularizar suas atividades.
A primeira opção é migrar para uma outra modalidade de empresa, como uma microempresa (ME) ou uma empresa de pequeno porte, que oferece mais possibilidades e obrigações fiscais.
Outra saída é buscar trabalhar como autônomo registrado, com inscrição no órgão competente, se necessário.
Procure sempre a ajuda de um contador para entender qual a melhor saída para o seu caso. Assim, evita problemas futuros, como multas ou impedimentos de operar legalmente.
Para muitos, essas mudanças podem parecer um desafio inicial. Afinal, sair de um regime mais simples para outro exige adaptação na gestão e nos custos.
Por outro lado, essa reformulação visa garantir que cada profissional atue dentro da sua atividade de forma adequada, evitando problemas com a Receita Federal e fortalecendo a regularidade do negócio.
Quem se planejar bem consegue transformar essa mudança em uma oportunidade para melhorar a gestão do empreendimento e ampliar suas possibilidades de crescimento.
Como se preparar para essa transição
O ideal é começar sua readequação assim que souber que sua profissão não faz mais parte do regime do MEI.
Buscar orientação de um profissional de contabilidade ajuda a entender os passos corretos e as opções disponíveis.
Atualizar suas informações e se planejar para os custos de uma nova modalidade são passos essenciais para garantir a continuidade do seu trabalho de forma segura.
Essas mudanças refletem a tentativa de organizar melhor o mercado e criar oportunidades mais justas para todos.