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Solução do governo vai REDUZIR preço dos alimentos no país: entenda!

O governo, frente ao aumento do preço dos alimentos, está trabalhando com uma solução para reduzir os valores em todo o país.

A alta nos preços dos alimentos é um desafio recorrente que afeta diretamente milhões de brasileiros, especialmente aqueles em situação de vulnerabilidade.

Diversos fatores contribuem para esse cenário, como a variação do câmbio, que impacta os custos de produção e importação, e a inflação, que eleva o preço de insumos agrícolas e logísticos.

Além disso, a carga tributária, os custos de transporte e armazenamento, bem como a dinâmica do mercado internacional, exercem influência significativa nos valores finais. Frente a esse quadro, o governo busca soluções para aliviar o peso no orçamento das famílias e promover maior acessibilidade aos alimentos.

O governo está trabalhando para reduzir o preço dos alimentos.
O governo está trabalhando para reduzir o preço dos alimentos. / Crédito: @jeanedeoliveirafotografia / cadastrounicobrasil.com.br

Governo analisa medidas para reduzir valor dos alimentos

O governo federal, sob a liderança do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, está avaliando um conjunto de medidas para enfrentar a alta nos preços dos alimentos. Entre as ações em análise estão a redução de custos em transações eletrônicas, estratégias para combater o desperdício de alimentos e a antecipação da nova cesta básica, que inclui a desoneração de produtos essenciais como carnes.

Essas propostas foram apresentadas pela Associação Brasileira de Supermercados (Abras) em reunião com o presidente em novembro de 2024, e estão sendo discutidas em parceria com o Ministério da Agricultura.

O ministro da Casa Civil, Rui Costa, destacou que as propostas servem como base para ações concretas do governo. Contudo, a possibilidade de intervenção nos preços dos alimentos, sugerida em declarações anteriores, não está sendo considerada no momento, o que reflete a busca por soluções estruturais.

A Abras reforçou que, apesar das limitações para influenciar variáveis macroeconômicas, há espaço para reduzir custos operacionais e, assim, aliviar o preço dos alimentos.

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Proposta da Caixa gera debates

Uma das ideias que mais geraram discussões é a transformação da Caixa Econômica Federal em operadora dos programas de vale-refeição e vale-alimentação. Essa medida visa eliminar a intermediação de instituições financeiras, que atualmente lucram com taxas que variam de 6% a 10%, impactando diretamente os custos operacionais das empresas e, indiretamente, os preços pagos pelos consumidores.

O presidente da Abras, João Galassi, defendeu a proposta afirmando que a redução desses custos é essencial para aliviar os preços dos alimentos no varejo. Entretanto, a medida enfrenta resistência, pois implicaria mudanças significativas no modelo atual de gestão desses benefícios. Apesar dos debates, o governo avalia a viabilidade da proposta, buscando um equilíbrio entre eficiência e impacto no setor.

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Propostas do governo que enfrentam resistência

Embora diversas medidas tenham sido bem recebidas, algumas propostas do governo para combater a alta dos alimentos enfrentam forte resistência. Uma delas é a adoção do sistema “Best Before”, que permitiria a venda de produtos após a data de validade, desde que garantida a segurança alimentar.

Essa prática, comum em outros países, poderia reduzir o desperdício, estimado em R$ 4,3 bilhões anuais, com uma economia potencial de R$ 2 bilhões. No entanto, questões regulatórias e preocupações de consumidores levantam debates sobre a sua implementação no Brasil.

Outra sugestão controversa é a venda de medicamentos sem receita em supermercados, com o objetivo de reduzir preços em até 35%. Apesar do potencial benefício financeiro para os consumidores, a medida enfrenta resistência de setores ligados à saúde e ao comércio farmacêutico, que destacam possíveis riscos associados ao acesso facilitado a medicamentos.

A antecipação da nova cesta básica também está em análise, com a inclusão de itens essenciais e desoneração tributária. Contudo, essa medida gera desafios fiscais, pois implica renúncias em um momento em que o governo busca equilibrar suas contas.

Além disso, há propostas para incentivar a contratação de jovens e idosos por meio da flexibilização de contratos de trabalho, e a isenção de impostos para doações de alimentos, ações que ainda demandam ajustes para serem viabilizadas.

Diante dessas iniciativas, o governo segue em busca de um equilíbrio entre atender as demandas da população e lidar com limitações orçamentárias e logísticas, mantendo o compromisso de reduzir os impactos da alta dos alimentos no Brasil.

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