Sexta parcela do Bolsa Família: quem terá direito ao benefício na metade do ano?
A sexta parcela do Bolsa Família será paga em junho, seguindo o calendário conforme o final do NIS; famílias com renda per capita específica e dados atualizados seguem elegíveis.
Alguns compromissos mensais já fazem parte da rotina de quem depende de ajuda do governo. Quando um novo mês se aproxima, cresce a expectativa sobre os pagamentos e os critérios envolvidos. Junho não será diferente, e muitos brasileiros já buscam informações claras sobre o que podem esperar.
Famílias que enfrentam dificuldades financeiras encontram nesse apoio uma forma de manter a alimentação, comprar o necessário para os filhos e cobrir despesas do dia a dia. Por isso, saber quem pode receber, quando e quais são as exigências se torna essencial.
Apesar da longa lista de regras, o processo segue um padrão. Com atenção, é possível entender cada ponto, saber se há direito ao benefício e, principalmente, o que é preciso fazer para continuar recebendo o auxílio sem interrupções.

Quais cidadãos vão continuar recebendo Bolsa Família?
As famílias que têm o cadastro no CadÚnico ativo e seguem com a renda por pessoa abaixo de R$ 218 por mês permanecem com direito ao pagamento. O valor mínimo segue em R$ 600, mas pode crescer se houver crianças pequenas, adolescentes ou grávidas na casa.
Além da renda, o governo exige que os dados estejam atualizados no sistema. Isso inclui endereço, quantidade de pessoas na casa, situação de trabalho e outras informações que ajudam a verificar a necessidade do benefício. O cadastro desatualizado pode bloquear os depósitos.
Outro ponto importante é o cumprimento das regras que acompanham o programa. Gestantes devem fazer o acompanhamento médico durante a gravidez. Crianças menores de sete anos precisam manter a vacinação em dia, e todas as que estão em idade escolar devem frequentar as aulas com regularidade.
O programa prevê parcelas maiores para famílias com crianças de até seis anos. Nessas situações, o governo adiciona um valor mensal extra por cada criança dentro dessa faixa. Gestantes também recebem um valor a mais, assim como jovens entre 7 e 18 anos que ainda estejam estudando.
Além desses valores, existe um pagamento especial para mães de bebês com até seis meses. A ideia é ajudar durante os primeiros meses da infância, quando os gastos com alimentação e cuidados básicos são maiores. Esses benefícios se somam ao valor principal e variam conforme o perfil familiar.
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Necessidade de atualização do Cadastro Único
Outro ponto que permanece ativo é a chamada “regra de proteção”. Ela permite que famílias que passaram a ganhar um pouco mais do que o limite continuem no programa por até dois anos. Durante esse período, o valor da ajuda cai pela metade, mas ainda assim pode ajudar no orçamento.
Nesse sentido, o cadastro precisa refletir a situação real da família. Sempre que houver mudança de endereço, de renda ou na quantidade de pessoas na casa, é necessário procurar o CRAS e informar. Deixar para depois pode gerar bloqueios ou até o corte do benefício.
Mesmo que a família continue dentro das condições, se o sistema entender que há informações antigas, o depósito pode não acontecer. Por isso, manter os dados certos é tão importante quanto cumprir as exigências de saúde e educação.
Outro detalhe importante é que a atualização deve ser feita com documentos em mãos. Levar RG, CPF, comprovante de residência e, em alguns casos, laudos médicos ou certidão de nascimento das crianças, ajuda a evitar idas e vindas desnecessárias.
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Atenção para não perder seu pagamento
Além do cadastro correto, quem recebe o Bolsa Família precisa ficar atento à frequência escolar dos filhos. A escola informa os dados diretamente para o sistema do governo. Se a criança faltar muito ou abandonar os estudos, o pagamento pode ser suspenso.
Da mesma forma, a falta de vacinação ou o não comparecimento às consultas no posto de saúde pode causar bloqueios. O acompanhamento da saúde infantil e da gestação é uma parte central do programa, e o governo monitora essas informações por meio dos sistemas de saúde pública.
O ideal é acompanhar de perto tudo o que envolve o benefício. O aplicativo oficial do Bolsa Família permite consultar a situação do pagamento, conferir se há pendências e saber se alguma ação precisa ser feita antes da próxima parcela.
Com atenção, é possível manter o benefício ativo e aproveitar tudo o que o programa oferece. Cada valor recebido faz diferença no dia a dia e pode ajudar a enfrentar o mês com mais segurança. Junho trará mais uma parcela para quem está com tudo em ordem.
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