A Receita Federal confirmou as datas dos cinco lotes de restituição do Imposto de Renda Pessoa Física (IRPF) referentes ao exercício de 2025. O pagamento é feito em etapas, com liberação entre os meses de maio e setembro. A consulta ao segundo lote começa em 23 de junho, com pagamento previsto para o dia 30 do mesmo mês.
No segundo lote, mais de 6,5 milhões de contribuintes serão contemplados, totalizando R$ 11 bilhões em restituições. Desse valor, cerca de R$ 1,8 bilhão será destinado a grupos com prioridade legal ou opcional, como idosos e professores.
Os contribuintes que optaram por receber a restituição via Pix ou utilizaram a declaração pré-preenchida também receberam prioridade nos pagamentos. A Receita realiza os créditos diretamente na conta bancária informada na declaração, desde que esteja em nome do titular.
A liberação dos lotes segue um cronograma rigoroso, e a consulta pode ser feita por CPF no site oficial da Receita ou no aplicativo para dispositivos móveis.
Índice – Restituição IR 2025
O que é a restituição do Imposto de Renda?
A restituição do Imposto de Renda ocorre quando o contribuinte paga mais imposto ao longo do ano do que o devido. Ao declarar corretamente os rendimentos e deduções, é possível receber de volta parte dos valores recolhidos.
Essa devolução é feita pela Receita Federal após a análise da declaração. O valor da restituição é corrigido com base na taxa Selic acumulada entre maio do ano da entrega da declaração e o mês do pagamento.
A restituição é depositada em conta bancária de titularidade do contribuinte. Caso haja divergências, é possível reagendar o crédito pelo site do Banco do Brasil (bb.com.br).
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Quem tem direito a receber a restituição IR em 2025
Todos os contribuintes que pagaram imposto a mais em 2024 e enviaram a declaração dentro do prazo têm direito à restituição. Isso inclui assalariados, autônomos, aposentados e outros grupos.
Entre os principais casos estão os trabalhadores que possuem desconto de imposto na fonte e que tiveram despesas dedutíveis com educação, saúde ou dependentes.
Também são contemplados contribuintes que venderam bens com imposto retido na fonte e tiveram rendimentos isentos que, ao serem informados, resultaram em saldo a restituir.
Como funciona a prioridade no pagamento da restituição
A Receita Federal define prioridades legais e opcionais para a ordem de pagamento da restituição. Idosos com mais de 80 anos, contribuintes entre 60 e 79 anos e pessoas com doenças graves ou deficiências têm preferência.
Professores cuja principal fonte de renda é o magistério também têm prioridade. Em 2025, também foram incluídos como prioritários os contribuintes que utilizaram a declaração pré-preenchida e indicaram o Pix como forma de recebimento.
A prioridade garante que esses grupos recebam a restituição nos primeiros lotes, mesmo que tenham enviado a declaração mais tardiamente.
Calendário oficial da restituição IR 2025 mês a mês
O cronograma da Receita Federal para restituições em 2025 prevê cinco lotes com pagamentos mensais entre maio e setembro. Confira as datas divulgadas:
- 1º lote: 30 de maio
- 2º lote: 30 de junho
- 3º lote: 31 de julho
- 4º lote: 29 de agosto
- 5º lote: 30 de setembro
Os pagamentos são realizados sempre na última sexta-feira útil de cada mês. A consulta é liberada geralmente sete dias antes da data de pagamento.
Como consultar a restituição IR pelo CPF
Para consultar o status da restituição, o contribuinte deve acessar o site da Receita Federal (gov.br/receitafederal) e selecionar a opção “Meu Imposto de Renda”. Em seguida, basta clicar em “Consultar restituição”.
Também é possível acompanhar a declaração detalhadamente pelo extrato de processamento, disponível no Centro Virtual de Atendimento ao Contribuinte – e-CAC (cav.receita.fazenda.gov.br). O acesso requer código gerado ou certificado digital.
Para facilitar o processo, a Receita também disponibiliza um aplicativo para celulares, permitindo a consulta à restituição e à situação do CPF de forma rápida.
Motivos que podem atrasar o pagamento da restituição
A principal causa de atraso é a retenção da declaração na chamada malha fina. Isso ocorre quando há inconsistências ou omissões nos dados informados.
Outros motivos comuns incluem erros nos dados bancários informados na declaração ou pendências cadastrais no CPF. Nessas situações, o valor é retido até que o contribuinte regularize a situação.
A Receita não realiza o pagamento da restituição se a conta não for de titularidade do contribuinte. Caso ocorra erro, é necessário reagendar o crédito no site do Banco do Brasil.
Como corrigir pendências para garantir o valor
Caso o contribuinte identifique erros ou inconsistências, é possível enviar uma declaração retificadora a qualquer momento. Para isso, deve acessar o programa gerador da declaração ou o e-CAC.
O procedimento é o mesmo da declaração original, com a opção de corrigir informações como rendimentos, deduções e dados bancários. Após o envio, a declaração entra novamente em fila de processamento.
Se houver dúvidas sobre o motivo da pendência, o extrato no e-CAC apresenta detalhes sobre o erro e orientações para regularização.
Diferença entre restituição automática e crédito em conta
A restituição é considerada automática quando os dados bancários estão corretos e a declaração é processada sem pendências. Nesse caso, o valor é creditado diretamente na conta informada.
Caso haja erro na conta ou o pagamento não seja efetuado, o contribuinte pode solicitar o reagendamento via site do Banco do Brasil ou Central de Relacionamento. O prazo é de até um ano após a tentativa inicial de crédito.
Após esse período, será necessário apresentar requerimento via Portal e-CAC para novo pagamento.
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Dúvidas frequentes sobre a restituição do IR
Entre as principais dúvidas estão o que fazer em caso de não recebimento, como corrigir dados e quais documentos guardar. A Receita recomenda manter os comprovantes por no mínimo cinco anos.
O contribuinte pode consultar sua posição mesmo após o fim dos lotes. Restituições de anos anteriores também podem ser pagas se regularizadas.
Outra pergunta comum é se o valor da restituição é tributado. A resposta é não: a quantia devolvida não está sujeita a nova tributação.
