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Regra para pedir seguro-desemprego mudou? Saiba como ter acesso ao pagamento!

O seguro-desemprego, como o nome sugere, é uma garantia para que o trabalhador não fique sem renda até encontrar outra oportunidade de emprego.

O seguro-desemprego é um benefício essencial para trabalhadores brasileiros que perderam o emprego sem justa causa. Criado para garantir uma fonte temporária de renda, ele auxilia financeiramente o profissional enquanto busca uma nova oportunidade no mercado de trabalho.

O pagamento é feito em parcelas mensais e varia conforme a média salarial do trabalhador antes da demissão. Esse suporte é fundamental para manter o poder de compra da população e reduzir impactos socioeconômicos causados pelo desemprego.

Com ajustes anuais baseados no salário mínimo e na inflação, o benefício passa por atualizações constantes para atender melhor os trabalhadores.

Se você ficou desempregado, veja quais as novas regras do seguro-desemprego.
Se você ficou desempregado, veja quais as novas regras do seguro-desemprego. / Crédito: @jeanedeoliveirafotografia / cadastrounicobrasil.com.br

Regras do seguro-desemprego mudaram?

O governo atualizou as regras do seguro-desemprego para 2025, garantindo que os valores acompanhem o novo salário mínimo de R$ 1.518. Essas mudanças refletem o impacto da inflação e buscam manter o equilíbrio financeiro do benefício.

O cálculo agora considera a média salarial do trabalhador antes da demissão, estabelecendo diferentes faixas para determinar o valor das parcelas. Essa alteração garante que o pagamento seja proporcional à renda anterior, oferecendo suporte financeiro adequado durante a transição para um novo emprego.

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Quem pode solicitar o benefício?

Para receber o seguro-desemprego, o trabalhador precisa atender a critérios específicos. Apenas profissionais demitidos sem justa causa têm direito ao benefício, desde que não possuam outra fonte de renda.

Além disso, não podem estar recebendo outro auxílio previdenciário, como aposentadoria ou auxílio-doença. O tempo mínimo de trabalho exigido varia conforme o número de solicitações já feitas pelo trabalhador.

Na primeira solicitação, é necessário ter trabalhado ao menos 12 meses nos últimos 18 meses. Na segunda vez, o tempo exigido cai para 9 meses nos últimos 12 meses. Já na terceira solicitação ou mais, o trabalhador precisa ter atuado por pelo menos 6 meses antes da demissão.

Esses critérios garantem que o seguro-desemprego atenda apenas aqueles que realmente dependem do benefício para se manterem enquanto buscam um novo emprego.

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Quantas parcelas é possível receber?

O número de parcelas do seguro-desemprego varia conforme o tempo trabalhado antes da demissão e o histórico de solicitações do benefício. Trabalhadores que pedem o seguro pela primeira vez podem receber entre 4 e 5 parcelas, dependendo do período de vínculo empregatício. Para quem já solicitou anteriormente, a quantidade de parcelas pode ser reduzida, conforme o tempo de serviço acumulado.

Na primeira solicitação, trabalhadores que atuaram entre 12 e 23 meses podem receber 4 parcelas. Se o tempo for superior a 24 meses, o benefício será pago em 5 parcelas.

Na segunda solicitação, o critério se mantém, exigindo ao menos 9 meses de trabalho. Para aqueles que pedem o seguro pela terceira vez ou mais, quem trabalhou entre 6 e 11 meses recebe 3 parcelas, entre 12 e 23 meses recebe 4 e, acima de 24 meses, tem direito a 5 parcelas.

Qual o valor do benefício em 2025?

O cálculo do seguro-desemprego para 2025 segue regras baseadas na média salarial do trabalhador antes da demissão. Quem ganhava até R$ 2.041,39 recebe 80% do valor médio como parcela do benefício.

Para aqueles com salários entre R$ 2.041,40 e R$ 3.564,96, o cálculo soma 50% do valor que ultrapassa o limite inferior, acrescido de um valor fixo. Trabalhadores que tinham remuneração acima de R$ 3.564,96 recebem o teto máximo de R$ 2.424,11 por parcela.

Esses valores garantem que o seguro-desemprego continue sendo um suporte financeiro eficiente para os trabalhadores brasileiros. Com o reajuste do salário mínimo para R$ 1.518, a atualização das faixas salariais mantém o benefício alinhado ao custo de vida, ajudando na estabilidade econômica dos desempregados até que consigam uma nova oportunidade no mercado de trabalho.

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