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Com emprego, sem Bolsa Família? Entenda regra do benefício social para quem trabalha!

Conseguir um emprego pode levantar dúvidas sobre a permanência no Bolsa Família. Entenda o que dizem as regras e o que realmente muda.

Muitas pessoas têm dúvidas sobre a continuidade do Bolsa Família quando começam a trabalhar formalmente. A principal preocupação é se a contratação com carteira assinada leva automaticamente à perda do benefício.

Apesar de tudo isso, a resposta é simples: o que realmente importa é a renda por pessoa na família. Mesmo que o beneficiário comece a trabalhar, o benefício pode ser mantido, desde que a renda per capita não ultrapasse o limite estabelecido pelo programa.

Em 2025, a regra para a permanência no programa permanece clara: a renda mensal por pessoa da família deve ser de até R$ 218. Ou seja, mesmo com um emprego formal, o benefício continuará, desde que a renda familiar não ultrapasse determinado valor.

Com emprego, sem Bolsa Família? Entenda regra do benefício social para quem trabalha!
Quem consegue emprego pode manter Bolsa Família desde que cumpra critérios de renda! Crédito: @jeanedeoliveirafotografia / cadastrounicobrasil.com.br

Regra para manter Bolsa Família ativo

Com a mudança implementada em 2023, uma nova medida conhecida como “regra de proteção” trouxe mais estabilidade para os beneficiários. Essa regra permite que, caso a renda da família suba, mas ainda se mantenha dentro de certos limites, o benefício não seja cortado imediatamente.

Se a renda per capita passar para até R$ 759, a família pode continuar recebendo 50% do benefício por até dois anos. Isso permite que o programa incentive as pessoas a melhorarem suas condições de vida sem o medo de perder a ajuda social de forma abrupta.

A principal condição para manter o benefício do Bolsa Família, em qualquer situação, é que a renda mensal por pessoa não ultrapasse R$ 218. Contudo, caso alguém da família comece a trabalhar, a renda per capita deve ficar dentro do limite de meio salário mínimo.

Sendo assim, a nova regra de proteção também trouxe segurança para aqueles que têm um aumento temporário na renda. Mesmo que o valor da renda ultrapasse o limite de R$ 218 por pessoa, mas ainda se mantenha abaixo de R$ 759, o governo continuará a pagar metade do valor do benefício por 2 anos.

Veja também: Bolsa Família permanente: saiba como manter seu cadastro ativo e longe de suspensões

Governo Federal na luta contra a pobreza

O Bolsa Família tem um papel central no combate à pobreza no Brasil. Isso porque ele oferece uma base financeira mínima, permitindo que as famílias atendidas busquem melhores condições de vida enquanto recebem uma renda mensal do governo.

Além disso, o programa social evita que a perda de uma pequena ajuda impeça o progresso, incentivando as famílias a procurarem novos empregos sem o medo de perder essa assistência tão importante no dia a dia.

A regra de proteção, portanto, funciona como um apoio adicional, tornando mais fácil para as famílias saírem da pobreza de forma sustentável. Mesmo assim, é sempre bom lembrar de atualizar o Cadastro Único quando se consegue ou perde um emprego, para deixar o governo informado a respeito.

Atualmente, a regra permite que as famílias continuem recebendo o Bolsa Família por 24 meses. No entanto, o governo vem estudando mudanças nesse sentido, com a possibilidade de reduzir esse prazo para 18 meses, ou seja, 1 ano e meio.

Saiba mais: Bolsa Família recebe investimento de R$ 770 MILHÕES e tem pagamento unificado em abril

Andrei Hardtke

Andrei Hardtke, natural de Pelotas/RS, 24 anos de idade. Formado em Letras pela UFPel, pós-graduado em Linguagens e atual redator do Cadastro Único Brasil. Desde criança, as palavras sempre estiveram comigo, do gibi às palavras cruzadas. Já há alguns anos, descobri uma paixão por escrever poemas como um passatempo, o que me inspirou a ser redator e escrever textos que não só informam, mas que também cativam e emocionam.

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