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Conta de luz cara? Saiba como reduzir em até 100% o valor dessa tarifa mensal

Conta de luz mais cara pesa no bolso de brasileiros com a renda mais baixa. Necessidade de receber desconto ou isenção só aumenta.

Milhares de famílias brasileiras têm encontrado na Tarifa Social de Energia Elétrica (TSEE) um alívio no orçamento doméstico. O benefício criado pelo governo federal oferece abatimentos progressivos na conta de luz, permitindo que consumidores de baixa renda paguem menos pelo consumo mensal.

A iniciativa tem ajudado a manter o fornecimento de energia sem comprometer o planejamento financeiro dos beneficiários do programa.

O auxílio foi regulamentado para atender a população que mais precisa, garantindo que a eletricidade continue acessível para milhões de lares. A cada ano, novos inscritos passam a fazer parte da lista de contemplados, reforçando a importância desse suporte para as famílias de menor poder aquisitivo.

Conta de luz cara? Saiba como reduzir em até 100% o valor dessa tarifa mensal
Pague menos ou reduza por completo o valor da sua conta de luz! Crédito: @jeanedeoliveirafotografia / cadastrounicobrasil.com.br

Brasileiros com direito ao desconto na conta de luz

O desconto na fatura da conta de luz, calculado com base no consumo mensal, é um fator decisivo para reduzir gastos fixos. Por isso, o governo federal monitora constantemente o número de beneficiários e a eficiência do programa.

Em 2024, a adesão à tarifa social cresceu em relação ao ano anterior, ampliando o alcance da medida. Para muitos brasileiros, essa economia faz diferença no fim do mês, permitindo que recursos sejam direcionados para outras necessidades básicas.

O direito ao benefício depende do atendimento a determinados critérios. Para se qualificar, a família precisa estar inscrita no Cadastro Único e ter renda per capita de até meio salário mínimo. Além disso, o desconto também é concedido a beneficiários do Benefício de Prestação Continuada (BPC).

Lembrando que pessoas com doenças ou deficiências que exigem o uso contínuo de aparelhos elétricos também podem ser incluídas no programa. Se esse é o seu caso, não deixe de solicitar o benefício!

Nesse caso, a renda familiar não pode ultrapassar três salários mínimos. Além disso, indígenas e quilombolas cadastrados no CadÚnico têm acesso a condições especiais dentro da Tarifa Social.

Veja também: Mais descontos na conta de luz: entenda o que é a Tarifa Branca e como funciona

Redução na tarifa mensal pode chegar a 100%

Os descontos variam de acordo com o consumo mensal. Para aqueles que gastam até 30 kWh por mês, a redução chega a 65%. Entre 31 e 100 kWh, o abatimento é de 40%. Já para consumos entre 101 e 220 kWh, a fatura sofre uma redução de 10%. Acima dessa faixa, o benefício não é aplicado.

No caso de famílias indígenas e quilombolas, a regra é diferente. O abatimento na conta de luz chega a 100% para um consumo de até 50 kWh mensais, garantindo energia gratuita dentro desse limite.

Desde 2022, a adesão ao programa acontece de forma automática. Isso significa que, ao cumprir os critérios, a família é incluída sem precisar solicitar diretamente às distribuidoras de energia. A Agência Nacional de Energia Elétrica e o Ministério da Cidadania integram os dados para facilitar o acesso.

Sendo assim, manter os dados atualizados no CRAS é de suma importância para continuar recebendo o benefício. Se o abatimento não estiver aparecendo na fatura, o recomendado é entrar em contato com a concessionária de energia da região para verificar a situação e regularizar o cadastro, se necessário.

Com milhões de lares contemplados e bilhões de reais economizados anualmente, a Tarifa Social de Energia Elétrica segue como um ótimo auxílio para famílias de baixa renda. Afinal, o programa proporciona mais segurança financeira e mantém a energia acessível para quem ganha menos.

Saiba mais: Bolsa Família 2025: saiba se você está apto a receber o benefício e solicite em poucos passos

Andrei Hardtke

Andrei Hardtke, natural de Pelotas/RS, 24 anos de idade. Formado em Letras pela UFPel, pós-graduado em Linguagens e atual redator do Cadastro Único Brasil. Desde criança, as palavras sempre estiveram comigo, do gibi às palavras cruzadas. Já há alguns anos, descobri uma paixão por escrever poemas como um passatempo, o que me inspirou a ser redator e escrever textos que não só informam, mas que também cativam e emocionam.

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