Prazo de permanência no Bolsa Família será de 36 meses? Entenda nova proposta do Governo!
Governo propõe estender prazo de permanência no Bolsa Família para até 36 meses, mesmo após aumento de renda. Entenda como essa mudança pode beneficiar sua família.
Desde 2023, o Bolsa Família, um dos principais programas de apoio social no Brasil, vem adotando novas regras que prometem oferecer ainda mais estabilidade para as famílias beneficiadas. O intuito é oferecer condições mais dignas de vida a essas pessoas.
O ajuste nas normas de permanência visa acomodar famílias em situação de vulnerabilidade social, especialmente aquelas que passam por mudanças temporárias em sua situação financeira. A flexibilidade para retorno e a ampliação do período de permanência são algumas das principais modificações.
Embora as mudanças estejam em andamento, muitas pessoas se perguntam como isso afetará os beneficiários atuais e aqueles que dependem do programa para sobreviver. Logo, a transparência na comunicação com os cidadãos e o fortalecimento dos sistemas de verificação são essenciais.

Mudanças nas regras de permanência do Bolsa Família
O governo vê o programa como uma forma de ampliar o acesso à qualificação profissional e reduzir a dependência do benefício ao longo do tempo. Porém, muitos ainda se preocupam com a continuidade do apoio e com as possíveis exclusões que a revisão do cadastro pode acarretar.
Atualmente, o Bolsa Família permite que famílias com aumento temporário na renda permaneçam no Bolsa Família por até 24 meses. A medida é especialmente importante para aqueles que conseguem empregos temporários ou outras fontes de renda, mas ainda enfrentam dificuldades econômicas.
Antigamente, pessoas que tinham aumento na renda perdiam imediatamente o acesso ao programa social. Agora, elas podem conseguir um emprego enquanto recebem o Bolsa Família pela metade, até que consigam uma certa estabilidade.
Por outro lado, não existe nenhuma confirmação de que o prazo de permanência vai aumentar de 24 para 36 meses. Muito pelo contrário, já que o governo estuda reduzir esse tempo para 18 meses, ou seja, 1 ano e meio.
Atualmente, o que está em vigor é a possibilidade das famílias retornarem ao Bolsa Família em até 36 meses. Isso significa que, caso experimentem um aumento na renda e saiam do programa, poderão retornar a ele se a renda per capita ficar abaixo de R$ 218 novamente.
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Importância do Cadastro Único e atualizações constantes
Para continuar recebendo o Bolsa Família, é imperativo que as famílias mantenham o Cadastro Único atualizado. Este cadastro é crucial para que o benefício contemple só quem de fato cumpre todos os critérios e condicionalidades.
Mesmo diante dessa necessidade, várias famílias têm dificuldades para manter seus dados atualizados, principalmente em áreas rurais ou remotas. Por isso, o governo já implementa estratégias para ampliar o acesso aos pontos de atendimento, utilizando ferramentas digitais como o aplicativo do Bolsa Família.
Porém, o uso de plataformas digitais também enfrenta obstáculos. Muitos brasileiros, especialmente nas regiões mais carentes, não têm acesso a internet de qualidade ou a dispositivos móveis, sendo outra questão preocupante.
Seja como for, as mudanças no Bolsa Família mostram que o governo está comprometido em melhorar a distribuição do programa e oferecer um apoio mais consistente e justo para as pessoas de renda mais baixa.
Ainda existem desafios, como a necessidade de manter os dados atualizados e garantir que o sistema seja acessível a todos. Portanto, o futuro do Bolsa Família dependerá de como o governo lidará com esses obstáculos e como conseguirá integrar as novas regras com as necessidades reais da população.
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