Assim como em todos os outros anos, o INSS teve outro reajuste do piso e do teto, que aumentaram segundo o salário mínimo.
O Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) desempenha um papel essencial ao garantir a aposentados, pensionistas e trabalhadores o acesso a benefícios que asseguram a subsistência.
Em 2025, os pagamentos sofreram ajustes importantes, refletindo tanto o aumento do salário mínimo quanto a correção de valores baseada na inflação de 2024. Essas mudanças afetam milhões de brasileiros, trazendo impactos diretos para quem recebe o piso previdenciário ou valores acima dele.
Além disso, as contribuições dos trabalhadores também foram ajustadas, seguindo novas alíquotas. Com essas alterações, compreender os detalhes das tabelas e prazos de pagamento é fundamental para todos os beneficiários.
Salário mínimo reajustou em janeiro
Em janeiro de 2025, o salário mínimo foi reajustado para R$ 1.518, representando um aumento de 7,5%. Esse reajuste considera a inflação acumulada em 2024, medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC), e o crescimento do Produto Interno Bruto (PIB). Essa elevação no piso nacional beneficia diretamente cerca de 70% dos segurados do INSS que recebem o valor mínimo.
Além do impacto no valor recebido, as contribuições ao INSS também foram ajustadas para refletir o novo piso. A tabela de alíquotas segue sendo progressiva, variando de 7,5% a 14%, de acordo com a faixa salarial. Confira as alíquotas atualizadas:
- Até R$ 1.518: 7,5%
- De R$ 1.518,01 até R$ 2.793,88: 9%
- De R$ 2.793,89 até R$ 4.190,83: 12%
- De R$ 4.190,84 até R$ 8.157,41: 14%
Com base nesse novo cálculo, um trabalhador que recebe o salário mínimo terá um desconto de R$ 113,85 referente à contribuição previdenciária, resultando em um salário líquido de aproximadamente R$ 1.404,15. Esses valores são essenciais para planejar o orçamento mensal, especialmente para quem depende exclusivamente do salário mínimo ou de benefícios previdenciários.
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Quais os valores do piso e do teto do INSS agora?
Com o reajuste, o piso do INSS, que corresponde ao salário mínimo, foi fixado em R$ 1.518. Esse valor é garantido como o menor benefício pago aos segurados, abrangendo aposentados, pensionistas e beneficiários do Benefício de Prestação Continuada (BPC). Ele assegura que nenhuma pessoa que recebe pelo INSS ganhe menos que o salário mínimo, reforçando a proteção social.
Por outro lado, o teto do INSS também foi reajustado, passando de R$ 7.786,01 em 2024 para R$ 8.157,40 em 2025. Esse valor representa o limite máximo que pode ser pago em aposentadorias e pensões para os segurados que contribuíram ao longo de sua vida laboral com base nos maiores valores permitidos.
Apenas cerca de 10,6 mil segurados no Brasil recebem o teto previdenciário, o que reflete a exclusividade desse patamar. O reajuste dos benefícios acima do salário mínimo segue o índice de 4,77%, correspondente à inflação de 2024, sem aumento real. Isso significa que os valores pagos a esses segurados apenas corrigem o poder de compra, sem ganhos adicionais.
Essa diferença destaca a política fiscal do governo, que prioriza os reajustes reais apenas para quem recebe o piso nacional, promovendo maior impacto na vida de quem possui renda mais baixa.
Essas mudanças reafirmam o papel do INSS como um mecanismo de redistribuição de renda e proteção social, adaptando os valores para acompanhar o cenário econômico e garantir dignidade aos beneficiários.
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