Pis/Pasep 2026: saiba quem tem direito ao valor de R$ 1.627 e confira as datas
Abono salarial do Pis/Pasep terá valor reajustado em 2026 acompanhando o novo salário mínimo nacional
Com o início de um novo ano, milhões de trabalhadores brasileiros começam a se planejar para o recebimento do abono salarial do Pis/Pasep. Para 2026, a expectativa é grande, especialmente por conta do reajuste no valor do salário mínimo, que serve como base para o cálculo do benefício. O valor máximo previsto para quem trabalhou os 12 meses do ano-base chega a R$ 1.627.
O abono funciona como um “décimo quarto salário” para muitos profissionais que recebem até dois salários mínimos mensais. É um reforço importante no orçamento, servindo para pagar contas acumuladas das festas de fim de ano ou até para dar início a uma reserva de emergência.
É importante lembrar que o calendário segue uma ordem específica: os trabalhadores da iniciativa privada recebem o Pis pela Caixa Econômica Federal, seguindo o mês de nascimento. Já os servidores públicos recebem o Pasep pelo Banco do Brasil, de acordo com o dígito final do número de inscrição.
Informações importantes como estas você encontra sempre aqui, explicadas de um jeito que facilita o seu planejamento financeiro. Estar atento aos prazos é fundamental para não perder o direito ao saque, que tem data limite para ser realizado todos os anos.
Tudo sobre o Brasil e o mundo você acompanha aqui, com foco em garantir que você receba cada centavo do que é seu por direito.
Quem tem direito ao abono salarial em 2026
Para ter direito a esse dinheiro extra, o trabalhador precisa cumprir alguns requisitos básicos estabelecidos pelo governo. O primeiro deles é estar cadastrado no Pis ou Pasep há pelo menos cinco anos. Ou seja, quem começou o primeiro emprego com carteira assinada recentemente ainda precisa esperar esse prazo.
Além disso, é necessário ter trabalhado com carteira assinada por pelo menos 30 dias durante o ano-base (que para este calendário é 2024). A remuneração média mensal nesse período não pode ter ultrapassado o valor de dois salários mínimos.
Outro ponto que muita gente esquece é a obrigação da empresa em enviar os dados corretamente na Rais (Relação Anual de Informações Sociais) ou no eSocial. Se o patrão não informar que você trabalhou, o sistema do governo não libera o pagamento. Por isso, vale sempre dar aquela conferida no aplicativo da Carteira de Trabalho Digital.
Como é feito o cálculo do valor de R$ 1.627
Muita gente se confunde achando que todo mundo recebe o valor cheio, mas o cálculo é proporcional ao tempo trabalhado. O valor de R$ 1.627 é destinado exclusivamente para quem trabalhou os 12 meses completos do ano-base de referência.
Se você trabalhou apenas seis meses, por exemplo, receberá metade desse valor. Na prática, cada mês trabalhado dá direito a 1/12 do salário mínimo vigente. Se trabalhou um mês, recebe cerca de R$ 135; se trabalhou dois, o dobro, e assim sucessivamente.
Ter essa noção clara ajuda a não criar falsas expectativas sobre o saldo que vai cair na conta. O valor é depositado automaticamente para quem é correntista da Caixa ou do Banco do Brasil, e para os demais, é criada uma conta poupança social digital no Caixa Tem.
Calendário de pagamentos do Pis e do Pasep
O cronograma de 2026 deve seguir a tradição de começar os pagamentos no primeiro semestre. Para os trabalhadores de empresas privadas (Pis), a liberação começa pelos nascidos em janeiro e fevereiro, avançando mês a mês até contemplar todos os beneficiários.
No caso do Pasep, o servidor público deve olhar o final do seu número de inscrição. Quem tem final 0 e 1 costuma receber primeiro, seguido pelos demais números. Esse escalonamento é essencial para evitar sobrecarga nos aplicativos bancários e aglomerações em agências físicas.
A consulta oficial sobre quem tem direito e qual o valor exato a receber geralmente é liberada a partir de fevereiro. Você pode conferir tudo pelo aplicativo Carteira de Trabalho Digital ou pelo portal Gov.br. Lá, o sistema informa até mesmo o banco e a data prevista para o depósito.
O que fazer se o dinheiro não cair na conta
Se você preenche todos os requisitos, trabalhou o tempo necessário e, mesmo assim, o sistema diz que você não tem direito, não entre em pânico. O primeiro passo é verificar se houve algum erro nos dados enviados pela empresa. Erros no CPF ou na data de admissão são os problemas mais comuns.
Caso o erro seja da empresa, ela deve fazer a retificação das informações junto ao governo. Se o problema for no processamento do Ministério do Trabalho, é possível entrar com um recurso administrativo através do canal de atendimento Alô Trabalho, no número 158.
Não deixe para resolver isso na última hora. O abono salarial é um direito garantido por lei e fruto do seu esforço durante o ano. Com organização e as informações corretas, você garante esse reforço financeiro de até R$ 1.627 para começar o ano com o pé direito e as contas equilibradas.




