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O que fazer na prova de vida do INSS? Veja o que vale ou não como comprovação

A prova de vida do INSS é uma obrigação que, até o ano passado, havia sido suspensa. Contudo, ela vai retornar em 2025.

A prova de vida é um procedimento indispensável para assegurar a continuidade de benefícios pagos pelo Instituto Nacional do Seguro Social (INSS). Esse processo comprova que o beneficiário está vivo, evitando fraudes e garantindo a correta destinação dos recursos.

Com exigência anual para aposentadorias, pensões e auxílios de longa duração, a prova de vida reforça a segurança do sistema previdenciário.

Em 2025, o INSS retomou a obrigatoriedade desse procedimento, ajustando as regras para facilitar a comprovação e ampliar as opções disponíveis aos segurados, promovendo mais agilidade e eficiência no atendimento.

Se você precisa fazer a prova de vida neste ano, veja os detalhes.
Se você precisa fazer a prova de vida neste ano, veja os detalhes. / Crédito: @jeanedeoliveirafotografia / cadastrounicobrasil.com.br

Prova de vida volta a ser obrigatória

A partir de janeiro de 2025, a prova de vida voltou a ser obrigatória para beneficiários do INSS. Esse processo, realizado anualmente, pode ser automático, com base em dados gerados por interações do segurado com sistemas públicos ou privados.

O INSS utiliza informações de entidades parceiras, como atualizações em cadastros ou registros biométricos, para comprovar que o beneficiário está vivo. Quando os dados são suficientes, o sistema considera a prova de vida válida, dispensando ações adicionais por parte do segurado.

Os beneficiários podem verificar a data da última comprovação por meio do aplicativo ou site Meu INSS, além da Central de Atendimento 135. Caso a prova de vida automática não seja realizada, o segurado tem a opção de comparecer presencialmente a uma agência do INSS ou realizar o procedimento em seu banco.

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O que acontece se não comprovar vida?

Quando o INSS não consegue comprovar a vida do beneficiário por meio dos dados disponíveis, uma notificação é enviada por canais como Meu INSS, telefone ou comunicado bancário. Após ser informado, o segurado tem 60 dias para realizar a comprovação, seja movimentando dados reconhecidos pelo INSS, seja efetuando o procedimento presencialmente ou online.

Se o prazo não for respeitado, o INSS enviará um servidor à residência do beneficiário para realizar a comprovação. Caso a visita não resolva a situação, o pagamento do benefício será bloqueado após 30 dias. Durante esse período, o beneficiário ainda pode regularizar sua situação, mas se nenhuma ação for tomada em seis meses, o benefício será definitivamente cancelado.

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O que serve como prova de vida em 2025?

Para facilitar o processo, o INSS aceita uma ampla gama de atividades e documentos como comprovação de vida em 2025. Entre os principais, estão:

  • Uso do aplicativo Meu INSS ou sistemas públicos com certificação e controle de acesso.
  • Realização de empréstimo consignado com reconhecimento biométrico.
  • Atendimento presencial no INSS, entidades parceiras ou serviços de saúde.
  • Vacinação registrada em sistemas públicos.
  • Atualizações no CadÚnico realizadas pelo responsável familiar.
  • Votação em eleições.
  • Emissão ou renovação de documentos oficiais, como passaporte, RG, CNH ou CTPS.
  • Recebimento de benefício com biometria nos caixas eletrônicos.
  • Declaração de Imposto de Renda como titular ou dependente.

Essas alternativas visam simplificar o processo e garantir que todos os beneficiários tenham condições de comprovar sua situação.

O que fazer se a comprovação for negada?

Se a prova de vida não for aceita, o beneficiário deve realizar uma nova tentativa imediatamente. Ele pode acessar o aplicativo Meu INSS para verificar a situação, regularizar eventuais pendências e agendar o procedimento em uma unidade do INSS.

Alternativamente, a comprovação pode ser feita presencialmente no banco onde o benefício é recebido, utilizando biometria nos caixas eletrônicos ou com auxílio de um atendente.

Para evitar problemas, é importante manter os documentos atualizados e acompanhar notificações do INSS. Em casos extremos, como dificuldades de deslocamento, o segurado pode solicitar atendimento domiciliar. Assim, o processo de regularização se torna acessível, mesmo para aqueles em situações mais desafiadoras.

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