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MEI: novo limite de faturamento pode ser implementado em 2025?

Atualmente, MEI que ultrapassa faturamento anual de R$ 81 mil deixa de fazer parte da categoria de microempreendedor individual.

O Microempreendedor Individual (MEI) é uma categoria que permite a formalização de pequenos negócios, garantindo benefícios previdenciários e tributação simplificada.

Por outro lado, para permanecer enquadrado como MEI, o empreendedor precisa respeitar um limite de faturamento anual. Atualmente, o Governo Federal estuda mudanças nessa regra, permitindo maior flexibilidade para aqueles que ultrapassam esse limite.

O plano em análise prevê uma cobrança proporcional de impostos, semelhante ao modelo do Imposto de Renda. Dessa forma, em vez de um valor fixo, o imposto aumentaria conforme o faturamento do empreendedor.

MEI: novo limite de faturamento pode ser implementado em 2025?
Limite de faturamento do MEI pode aumentar com proposta do governo! Crédito: @jeanedeoliveirafotografia / cadastrounicobrasil.com.br

Como funciona o sistema atual do MEI?

Hoje, o MEI paga uma alíquota fixa mensal, independentemente do quanto fatura dentro do limite permitido. Esse valor varia conforme a atividade exercida e o setor de atuação, sendo composto por tributos como INSS, ISS e ICMS.

Já de acordo com o Ministro do Empreendedorismo, Márcio França, o governo avalia um modelo de tributação progressiva. Isso significa que:

  • Quem fatura mais, pagaria um imposto maior;
  • Quem fatura dentro do limite atual, continuaria pagando os mesmos valores;
  • Pequenos aumentos no faturamento não resultariam na exclusão automática do MEI.

O objetivo dessa proposta é evitar que microempreendedores tenham que mudar de categoria apenas por ultrapassarem o limite de faturamento em momentos específicos. Atualmente, se o MEI ultrapassa o teto, precisa migrar para o Simples Nacional, o que pode gerar mais burocracia e custos mais altos.

Saiba mais: MEI: novo valor do salário mínimo gera impacto em microempreendedores de todo país

Por que essa mudança está sendo estudada?

Especialistas apontam que o modelo atual pode ser injusto para quem tem crescimento pontual no faturamento. Muitas vezes, um pequeno aumento nas receitas obriga o microempreendedor a mudar de regime, o que pode representar um aumento brusco de impostos e novas obrigações fiscais.

Com a cobrança proporcional, a ideia é tornar o sistema mais justo e acessível, permitindo que os MEIs cresçam sem medo de ultrapassar o limite e serem penalizados.

A proposta ainda está em análise e precisa passar por debates no Governo Federal e no Congresso Nacional antes de ser implementada. Não há um prazo definido para que essa mudança entre em vigor, mas o tema já está sendo discutido como uma possível atualização para 2025.

Portanto, os microempreendedores devem acompanhar as discussões sobre o tema para entender como essa possível mudança pode afetar seus negócios. Se aprovada, a tributação progressiva pode trazer mais segurança e flexibilidade, permitindo que o optante cresça sem precisar mudar de regime tributário.

Essa possível alteração pode ser uma grande vantagem para aqueles que têm um faturamento variável ao longo do ano, tendo mais estabilidade e evitando a perda de benefícios do MEI.

Veja também: Informações falsas sobre contribuição do MEI viralizam: o que é verdade?

Andrei Hardtke

Andrei Hardtke, natural de Pelotas/RS, 24 anos de idade. Formado em Letras pela UFPel, pós-graduado em Linguagens e atual redator do Cadastro Único Brasil. Desde criança, as palavras sempre estiveram comigo, do gibi às palavras cruzadas. Já há alguns anos, descobri uma paixão por escrever poemas como um passatempo, o que me inspirou a ser redator e escrever textos que não só informam, mas que também cativam e emocionam.

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