Novo calendário do Bolsa Família começa em junho com mudanças nas regras; veja o que muda
O novo calendário do Bolsa Família traz mudanças nos critérios de permanência e limites de renda. Veja o que muda a partir de junho e fique atento.
O novo calendário do Bolsa Família já tem data para começar, e junto com ele virão mudanças que impactam diretamente quem depende do programa. A partir de junho, o governo federal passa a aplicar novas regras de transição. Essas atualizações afetam principalmente os critérios de permanência e os limites de renda das famílias cadastradas.
A principal mudança está relacionada ao cálculo da renda per capita. Isso significa que, se a renda por pessoa da família subir além de um determinado valor, o benefício poderá ser cortado de forma mais rápida do que ocorria antes. Portanto, entender essas alterações é essencial para quem quer continuar recebendo o valor mensal sem interrupções.
A nova portaria federal define um limite menor de tolerância para quem ultrapassa o valor permitido. Além disso, o tempo que a família podia permanecer no programa após aumento de renda também foi reduzido. Essas medidas têm como objetivo redirecionar os recursos para quem realmente está em situação de maior necessidade.
Com todas essas mudanças, a atenção aos detalhes é ainda mais importante. As famílias precisam manter o cadastro atualizado, cumprir as exigências de saúde e educação e acompanhar os pagamentos com frequência. Neste texto, você vai entender o que muda, como as novas regras funcionam e quando os valores serão depositados em junho.

Você vai conferir:
O que muda nas regras do Bolsa Família em junho?
A partir de junho, o novo calendário do Bolsa Família começa a valer com regras mais rígidas. Famílias que tiverem um aumento temporário de renda não serão imediatamente removidas do programa. No entanto, o prazo de tolerância foi reduzido para apenas 12 meses. Antes, esse período era de até dois anos.
Além disso, o novo limite de renda para permanecer no programa foi alterado. Agora, famílias com renda superior a R$ 706 por pessoa serão desligadas imediatamente do Bolsa Família. Anteriormente, o teto era de R$ 759 por pessoa. Essa mudança exige atenção especial de quem está próximo desse valor.
Outra alteração importante diz respeito ao valor do benefício. Quem ultrapassar o limite de renda continua recebendo metade do valor por um tempo determinado. Mas, caso a renda continue acima do teto, o desligamento será inevitável. Essas novas regras são parte do esforço do governo para focar os recursos em quem mais precisa.
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Impactos das novas regras para os beneficiários
O impacto direto do novo calendário do Bolsa Família é percebido principalmente pelas famílias que passaram a ter um aumento recente na renda. A medida busca criar um período de adaptação e evitar cortes bruscos. Mesmo assim, exige dos beneficiários um controle maior das informações declaradas no Cadastro Único.
Outro ponto que muda é a forma como o programa influencia o mercado de trabalho. Com as novas regras, mais pessoas buscaram empregos formais. Dados mostram que mais de 75% das vagas com carteira assinada em 2024 foram preenchidas por beneficiários do programa, reforçando a importância da inclusão social.
Além disso, o governo informou que a nova política de permanência no programa ajudou a reduzir as desigualdades de renda. A população mais pobre teve um crescimento de 10,7% na renda, enquanto os mais ricos registraram aumento menor. Esses dados reforçam a importância de manter o foco nas famílias mais vulneráveis.
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Exigências que continuam obrigatórias para o recebimento

Mesmo com as mudanças, os compromissos nas áreas de saúde e educação permanecem obrigatórios. Para continuar no programa, as famílias devem cumprir com a vacinação das crianças, o acompanhamento nutricional e a frequência escolar. Essas exigências garantem não apenas o benefício, mas também a qualidade de vida dos integrantes.
Crianças de 4 a 5 anos precisam ter frequência escolar mínima de 60%, enquanto beneficiários de 6 a 18 anos devem manter pelo menos 75%. Gestantes devem fazer o acompanhamento pré-natal, e o estado de saúde das crianças menores de 7 anos deve ser monitorado regularmente. Esses critérios continuam valendo para todos os beneficiários.
Além disso, é obrigatório manter o Cadastro Único atualizado a cada 24 meses. Qualquer mudança na família, como nascimento, morte ou mudança de endereço, deve ser informada imediatamente. Essa atualização garante que o benefício seja mantido sem atrasos ou bloqueios.
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Novo calendário de pagamentos em junho
O novo calendário do Bolsa Família já está definido para o mês de junho. Os pagamentos seguem o número final do NIS (Número de Identificação Social) de cada beneficiário. As datas são:
- NIS final 1: 16 de junho
- NIS final 2: 17 de junho
- NIS final 3: 18 de junho
- NIS final 4: 19 de junho
- NIS final 5: 20 de junho
- NIS final 6: 23 de junho
- NIS final 7: 24 de junho
- NIS final 8: 25 de junho
- NIS final 9: 26 de junho
- NIS final 0: 27 de junho
É importante ficar atento a essas datas para não perder o prazo de saque, principalmente para quem ainda retira o valor de forma presencial. Quem já recebe por conta digital pode acompanhar pelo aplicativo Caixa Tem.
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