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Novo benefício do governo vai amparar famílias com investimento de R$ 60 mil; veja quem pode receber

Recentemente, o governo Lula confirmou que um grupo de família terá direito a um benefício, mas que não será vitalício.

A epidemia de zika vírus, ocorrida entre 2015 e 2017 no Brasil, trouxe consequências devastadoras, especialmente para famílias afetadas pela Síndrome Congênita associada à infecção pelo zika (SCZ).

Essa condição resultou em nascimentos de crianças com microcefalia e outras deficiências graves, exigindo atenção contínua e recursos para cuidados especiais.

Além de gerar desafios de saúde pública, a epidemia destacou a vulnerabilidade de muitas famílias, que enfrentam dificuldades financeiras para lidar com as necessidades intensivas dessas crianças. Com isso, o governo busca criar medidas de apoio para minimizar os impactos dessa crise.

O novo benefício do governo vai contemplar famílias afetadas pelo Zika Vírus.
O novo benefício do governo vai contemplar famílias afetadas pelo Zika Vírus. / Crédito: @jeanedeoliveirafotografia / cadastrounicobrasil.com.br

Governo aprova benefício para vítimas de Zika Vírus

O governo federal anunciou a criação de um benefício financeiro para pessoas com deficiência decorrente da SCZ, nascidas entre 1º de janeiro de 2015 e 31 de dezembro de 2024.

O apoio, instituído por meio de Medida Provisória, tem como objetivo fornecer recursos às famílias que enfrentam os desafios diários associados à síndrome. Essa iniciativa busca oferecer maior estabilidade financeira, considerando as despesas elevadas necessárias para cuidados médicos e outras necessidades básicas.

O auxílio será concedido em uma parcela única de R$ 60 mil. Embora o valor não possa ser acumulado com indenizações semelhantes concedidas judicialmente, o beneficiário pode optar pela compensação que julgar mais adequada.

O governo destacou que a medida tem validade imediata após sua publicação no Diário Oficial da União, mas precisa de aprovação do Congresso Nacional para se tornar lei de forma permanente. Esse benefício é visto como um complemento aos esforços já existentes para atender às demandas das famílias afetadas pela SCZ.

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Como vai funcionar o benefício?

Para acessar o auxílio, é obrigatório comprovar a relação direta entre a síndrome e a infecção pelo zika vírus durante a gestação. Essa comprovação será feita por meio de análise criteriosa, exigindo laudos médicos que confirmem a deficiência e a origem do problema.

O benefício não será considerado para fins de cálculo de renda mínima em programas sociais como Bolsa Família, BPC ou Cadastro Único, garantindo que as famílias continuem elegíveis para esses auxílios.

Adicionalmente, as despesas decorrentes do pagamento do benefício serão custeadas pelo programa orçamentário de Indenizações e Pensões Especiais de Responsabilidade da União. Essa decisão reflete o compromisso governamental em amenizar os impactos financeiros enfrentados pelas famílias que lidam com a SCZ.

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Como pedir o pagamento do benefício?

O requerimento para acesso ao benefício deverá ser feito junto ao Instituto Nacional do Seguro Social (INSS). O processo exige que o solicitante apresente documentos que comprovem a deficiência e a relação entre a síndrome e a infecção pelo zika vírus.

A análise do pedido será realizada com base nos critérios estabelecidos pela Medida Provisória, e o prazo para liberação do valor poderá variar conforme o andamento das solicitações.

Além disso, o governo garantiu que o auxílio não interferirá na elegibilidade para outros programas sociais, evitando que as famílias sejam prejudicadas ao receber o benefício. Essa decisão foi pensada para garantir que o apoio atenda às necessidades das famílias sem comprometer outras formas de assistência.

Parte do texto foi vetada

Embora a Medida Provisória institua o pagamento único de R$ 60 mil, o governo vetou o projeto de lei que previa pensão vitalícia para as famílias afetadas pela SCZ. A justificativa foi a ausência de estimativa de impacto financeiro e a incompatibilidade com as leis orçamentárias.

Apesar disso, a decisão gerou críticas, como as da senadora Mara Gabrilli, que classificou o veto como uma afronta à dignidade das famílias. Para muitas dessas pessoas, a pensão vitalícia era vista como uma forma mais robusta de apoio diante dos desafios permanentes associados à síndrome.

A discussão sobre os direitos das vítimas da SCZ permanece em evidência, enquanto o governo equilibra as demandas sociais e as restrições orçamentárias. O benefício de parcela única, embora relevante, não substitui a necessidade de soluções contínuas para atender às necessidades das famílias atingidas pelo zika vírus.

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