Lar doce lar! Minha Casa Minha Vida é ampliado pelo governo e terá mais 130 mil moradias
Governo Federal anunciou a seleção de 130 mil novas moradias pelo programa Minha Casa Minha Vida, priorizando famílias de baixa renda e municípios com maior déficit habitacional.
Milhares de brasileiros sonham com a casa própria, mas esbarram em dificuldades que envolvem alto custo, burocracia e demora. Para enfrentar esse cenário, o governo vem atualizando programas habitacionais, buscando maior alcance e mais eficiência.
Com novas metas e prazos definidos, o Minha Casa Minha Vida entra em uma nova etapa. A proposta se volta tanto às grandes cidades quanto aos municípios menores, com foco em famílias de baixa renda.
Além de moradia, o projeto também mira na geração de empregos, valorização urbana e uso consciente dos recursos. As medidas mais recentes abrem caminho para novas moradias em todas as regiões do país.

Seleção de novas unidades em todo o Brasil
Durante evento em Brasília, o governo confirmou a seleção de mais de 130 mil novas casas e apartamentos com recursos dos fundos FAR e FNHIS, fazendo a festa de milhões de brasileiros.
A intenção é ampliar o número de famílias atendidas e acelerar o início das construções para que mais famílias de baixa renda sejam beneficiadas. Com o anúncio, estados e municípios já podem apresentar propostas.
O modelo atual prioriza terrenos com boa localização, perto de escolas, postos de saúde e transporte. Isso reduz o tempo de deslocamento das famílias e melhora a qualidade de vida dos futuros moradores. Cada proposta passa por análise da Caixa, que verifica a viabilidade técnica e financeira do projeto.
Após a aprovação, os proponentes têm 120 dias para organizar a documentação final e assinar o contrato. Esse prazo ajuda a manter o ritmo das obras, evitando atrasos. O governo estima que só nessa fase serão contratadas até 328 mil moradias, somando os ciclos atuais e anteriores.
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Como funcionam as propostas no novo modelo
A nova rodada do programa traz mudanças importantes. Uma delas é o formato de inscrição, chamado de “balcão”. Nesse sistema, os projetos são cadastrados em ordem de chegada e avaliados conforme a documentação apresentada. Essa medida pretende dar mais agilidade e transparência ao processo.
Vale ressaltar que as construtoras e os governos locais precisam informar o número de casas propostas, apresentar o terreno e seguir critérios técnicos definidos pela Caixa Econômica Federal.
Dito tudo isso, quanto mais completo for o projeto, maior a chance de uma análise rápida. Cada município terá um número limite de moradias, conforme o tamanho da população e o déficit habitacional.
Os valores de subsídio variam de R$ 140 mil a R$ 175 mil, dependendo da região e do tipo de imóvel. No Norte do país, os valores podem subir até 10% por conta dos custos mais elevados de construção. Já nas cidades pequenas, os projetos seguem regras próprias, com foco no atendimento direto pelas prefeituras.
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Diferença entre FAR e FNHIS no Minha Casa Minha Vida
O Minha Casa Minha Vida trabalha com duas fontes principais de financiamento. O FAR (Fundo de Arrendamento Residencial) atende municípios maiores, com mais de 50 mil habitantes. Já o FNHIS (Fundo Nacional de Habitação de Interesse Social) cobre cidades menores, com até 50 mil moradores.
No FAR, os projetos são executados diretamente pela Caixa, que organiza desde a análise até o contrato com as empresas. Já no FNHIS, o dinheiro vai direto para as prefeituras ou governos estaduais, que cuidam das licitações e contratações. Isso permite mais autonomia aos gestores locais.
Cada modelo tem regras próprias para definir o número de moradias por cidade. As pequenas, com menos de 25 mil habitantes, podem receber até 20 casas. As que têm entre 25 mil e 50 mil moradores, podem propor até 40 moradias. Todas devem apresentar o terreno já disponível para construção.
Assim, o programa reforça o papel do Estado na construção de um país mais justo. A casa própria muda vidas, fortalece comunidades e aquece a economia. A nova fase do Minha Casa Minha Vida aposta nisso: moradia com dignidade, agilidade no processo e olhar atento às realidades locais.
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Caminhos abertos para novas moradias
O novo ciclo do Minha Casa Minha Vida trouxe atualizações que favorecem a rapidez e o alcance do programa. As regras novas buscam moradias em áreas mais bem localizadas, com mais conforto e acessibilidade para os moradores.
O projeto também incentiva ações sustentáveis, como uso de varandas para melhorar a ventilação, cisternas para reaproveitar a água da chuva e plantio de árvores. Essas medidas tornam o espaço mais agradável e econômico no dia a dia.
As propostas podem ser enviadas até 28 de agosto de 2026 ou até o fim das metas por região. Com os recursos já liberados, as obras devem começar assim que os contratos forem fechados. A expectativa é de que muitas das moradias já saiam do papel até o próximo ano.