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Mães podem receber até R$ 8,1 MIL do INSS em 2025: entenda os critérios!

Em 2025, mães seguradas do INSS podem receber até R$ 8.157,41 de salário-maternidade, conforme o teto previdenciário vigente; valor do benefício é calculado com base na média salarial da beneficiária.

Ter um filho ou adotar uma criança muda a rotina de qualquer família. Além do cuidado com o bebê, surgem também novas responsabilidades financeiras. Pensando nisso, o salário-maternidade se torna uma ajuda essencial durante esse período.

Esse benefício atende diferentes perfis de trabalhadores. Ele alcança desde quem tem carteira assinada até quem trabalha por conta própria, e até mesmo quem está sem emprego no momento da gestação ou da adoção.

Nos últimos anos, o acesso ao salário-maternidade ficou mais fácil. As regras mudaram para acolher mais famílias, com atenção especial às mães autônomas. Entender como ele funciona pode fazer toda a diferença.

Mães podem receber até R$ 8,1 MIL do INSS em 2025: entenda os critérios!
Salário-maternidade do INSS garante renda enquanto mães cuidam dos recém-nascidos. Crédito: @jeanedeoliveirafotografia / cadastrounicobrasil.com.br

Mães que podem pedir e quanto recebem

O salário-maternidade atende quem mantém vínculo com o INSS. Isso inclui trabalhadores formais, autônomos, desempregados no período de cobertura, trabalhadores rurais e adotantes. Homens também podem pedir o benefício em casos de adoção ou falecimento da mãe.

Para quem tem carteira assinada, o pagamento segue o último salário. Já autônomas recebem um valor calculado com base nos últimos 12 pagamentos feitos ao INSS. Rurais que trabalham por conta própria recebem o salário mínimo. O teto do benefício para 2025 é de R$ 8.157,41.

Quem está sem trabalho no momento da solicitação também pode ser atendido. Se a pessoa se enquadrar no chamado “período de graça” — que pode durar até 36 meses após a última contribuição — ainda tem direito ao benefício. Nesses casos, o cálculo considera o histórico de pagamentos anteriores.

O prazo para pedir o benefício é de até cinco anos após o nascimento, adoção ou guarda. A maioria dos processos leva cerca de 45 dias para análise. Ao receber a aprovação, o pagamento cai direto na conta da Caixa ou do Banco do Brasil.

Saiba mais: INSS duplica proteção a beneficiários com novas regras; saiba o que vai mudar

Como fazer o pedido do salário-maternidade?

O pedido do salário-maternidade pode ser feito sem sair de casa. Basta acessar o site ou aplicativo Meu INSS, fazer o login com uma conta do Gov.br e seguir as etapas indicadas. A pessoa deve escolher a opção “Novo Pedido” e procurar por “Salário-Maternidade”.

Em seguida, o sistema pede alguns documentos: RG, CPF, comprovante de residência e certidão de nascimento da criança ou termo de guarda. Trabalhadoras rurais também devem apresentar uma autodeclaração de atividade no campo, comprovando o vínculo com o trabalho agrícola.

Quem trabalha com carteira assinada não precisa fazer o pedido diretamente ao INSS. Nesse caso, a própria empresa se encarrega de comunicar o afastamento, e o órgão realiza o pagamento após receber as informações. Para autônomas, desempregadas ou trabalhadoras rurais, basta solicitar pelo Meu INSS.

Com as novas regras e o uso do sistema digital, mais famílias podem receber esse auxílio no momento em que mais precisam. Por isso, vale a pena se informar e não deixar passar o prazo.

Veja também: Mães de Pernambuco: calendário de pagamento do auxílio de R$ 300

Mães podem receber até R$ 8,1 MIL do INSS em 2025: entenda os critérios!
Benefício do INSS para mães é uma das ajudas mais significativas após nascimento do filho. Crédito: @jeanedeoliveirafotografia / cadastrounicobrasil.com.br

Novas regras para mães autônomas

Até pouco tempo, mulheres que trabalhavam por conta própria enfrentavam barreiras para acessar o salário-maternidade. Antes, o INSS exigia pelo menos 10 meses de contribuição. Com as novas regras, basta um pagamento em dia para solicitar o benefício.

Essa mudança facilita o acesso para milhares de MEIs, diaristas e profissionais autônomas que não conseguiam cumprir a antiga exigência. O valor depende da média dos pagamentos feitos ao longo do último ano, respeitando o limite máximo do INSS.

Com isso, o número de pedidos entre mães autônomas deve crescer. Muitas mulheres que trabalham informalmente agora podem contar com essa ajuda para cuidar do filho nos primeiros meses de vida. A regra também reduz desigualdades entre quem tem registro em carteira e quem atua por conta própria.

A maioria dos pedidos tem duração de 120 dias. O período começa a contar a partir do parto, adoção ou guarda judicial. Se o parto ainda não aconteceu, a gestante pode iniciar o afastamento até 28 dias antes da data prevista, desde que tenha atestado médico.

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Outros detalhes sobre o benefício do INSS

Em casos de aborto não criminoso, as mães recebem o benefício por 14 dias. Já em situações de adoção, o tempo varia conforme a idade da criança: pode ir de 15 a 60 dias extras, quando o empregador participa do programa Empresa Cidadã. Algumas empresas oferecem até 180 dias.

Além disso, o salário-maternidade pode ser acumulado com pensão por morte ou auxílio-acidente, mas não se soma à aposentadoria ou ao BPC. Casais homoafetivos também podem receber, desde que o adotante se enquadre nas regras do programa.

Andrei Hardtke

Andrei Hardtke, natural de Pelotas/RS, 24 anos de idade. Formado em Letras pela UFPel, pós-graduado em Linguagens e atual redator do Cadastro Único Brasil. Desde criança, as palavras sempre estiveram comigo, do gibi às palavras cruzadas. Já há alguns anos, descobri uma paixão por escrever poemas como um passatempo, o que me inspirou a ser redator e escrever textos que não só informam, mas que também cativam e emocionam.

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